Dies Domini

Sartre escolheu o absurdo, o nada e eu escolhi o Mistério - Jean Guitton

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Localização: Lisboa, Reino Portugal Padroeira: Nª Srª Conceição, Portugal

Monárquico e Católico. intransigente defensor do papel interventor do Estado na sociedade. Adversário dos anticlericais saudosos da I República, e de "alternativos" defensores de teses “fracturantes”. Considera que é tempo, nesta terra de Santa Maria, de quebrar as amarras do ateísmo do positivismo e do cientismo substitutivo da Religião. Monárquico, pois não aliena a ninguém as suas convicções. Aliás, Portugal construiu a sua extraordinária História à sombra da Monarquia. Admira, sem complexos, a obra de fomento do Estado Novo. Lamenta a perda do Império, tal como ocorreu.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

OBAMA tem Salazar na sua Administração. E ainda agora foi o aniversário do 25A!



Há dias, ao ler o nº 583 do mês de Março da “Vanity Fair” (também precisamos de repousar nestas leituras não é verdade?) fiquei surpreso com a notícia que dava conta de Obama ter SALAZAR na sua Administração!

Um Salazar nos “States” ? Na “Administration” ? Não pode ser!

Pus-me a ler, pressuroso. Afinal, trata-se apenas do “Secretary of the Interior” chamado Ken… Salazar!


Aqui neste torrão que já foi uma Nação (e não um mero pechisbeque) nem podem ouvir falar deste nome. Talvez que amanhã acordem e não possam ouvir falar de… Sócrates!


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terça-feira, 28 de abril de 2009

Ainda São Nuno de Santa Maria.


(...) Nun'Álvares, pelo carácter providencial da sua missão, teria de terminar sobre os altares, oferecendo a Deus, com a sua espada, o lírio imarcessível da sua clara alma de Galaaz!"


António Sardinha, in "Meditação de Aljubarrota" texto inserido no volume "Ao Princípio Era o Verbo", edição da Editorial Restauração, Lisboa, ano de 1959. A fls. 27.


Mais um grande escritor, historiador e doutrinador português. Completamente desconhecido das actuais gerações. Pois se não existe a passagem de testemunho da nossa cultura e a transmissão dos mais preciosos valores às gerações que nos sucedem!


Por isso a Nação portuguesa está morta.

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domingo, 26 de abril de 2009

São Nuno de Santa Maria.


São Nuno de Santa Maria, fundador do Convento do Carmo, foi hoje canonizado por Bento XVI.

É oportuno lermos um (injustamente) esquecido escritor, Mário Domingues, que lhe dedicou uma biografia, com o entusiasmo que aquele punha em tudo o que escrevia. De facto, em boa hora uma editora moderna - a Prefácio - (re)lançou no mercado uma obra que a extinta Romano Torres tinha editado, salvo erro nos anos 60.


O agora declarado Santo é Padroeiro secundário do Patriarcado de Lisboa. Acolhemo-nos pois à Sua sombra...

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sábado, 25 de abril de 2009

Ao fim de 35 anos do 25A...

e não o estado a que isto chegou...:

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quinta-feira, 23 de abril de 2009

Bien-être et liberté.



Bonne chaleur aujourd'hui à Lisbonne !

Pour l'instant, l'abandon, la méditation. Une sensation de bien-être et de liberté intense... le printemps est enfin arrivé.

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terça-feira, 21 de abril de 2009

Valha-nos as nossas fraquezas...




Podemos gloriar-nos “das (nossas) fraquezas e no carregar às costas, cada dia, com a Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo”.



Frase consoladora! Um lenitivo para nós, que somos feitos de um barro frágil e que andamos muito cansados desta agitação em que se tornou a vida quotidiana. E em que bastas vezes só nos apetece ficar na cama, longe da loucura dos dias.



Que assim seja, carregarmos a nossa cruz, em homenagem ao Senhor. No fim, apenas esperamos que Ele nos diga:



Vem, e repousa a tua cabeça no meu peito.

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domingo, 19 de abril de 2009

A Festa da Misericórdia.


"A (...) Minha Misericórdia trabalha em todos os corações que Lhe abram as suas portas; e, tanto o pecador, como o justo, necessitam d'Ela. A conversão e a perseverança são uma graça da minha Misericórdia".

(
Palavras de Jesus à Irmã Faustina Kowalska, hoje proclamada Santa. Do seu "Diário", Edição dos Marianos da Imaculada Conceição, Fátima, 1995).

São quase três horas da tarde. Devemos cumprir o que Jesus determinou a Santa Faustina:

"Às três horas da tarde, implora à Minha misericórdia especialmente pelos pecadores e, ao menos por um breve tempo, reflete sobre a Minha Paixão, especialmente sobre o abandono em que Me encontrei no momento da agonia. Esta é a Hora de grande misericórdia para o Mundo inteiro. Permitirei que penetres na Minha tristeza mortal. Nessa hora nada negarei à alma que Me pedir pela Minha Paixão".


Recolhêmo-nos, pois, perante este grande Mistério. De facto, não fôra a Misericórdia de Jesus Cristo e estaríamos perdidos. Mas temos de merecê-la... Ajuda-nos, Jesus, a trilhar os teus caminhos...

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quinta-feira, 16 de abril de 2009

Do recolhimento e dos fiéis amigos.



A Margarida, por via da chuva que voltou aos nossos caminhos, afirma hoje na sua loja que voltou a vestir "caxemira, em vez das diáfanas sedas que já seriam recomendáveis. E tornaram os collants. Mais as botas!".


Bom, "Abril águas mil" como dizia o saber popular ( que esta actual geração não sabe nada nem quer saber).


Com a chuva voltou uma certa melancolia e o desejo de recolhimento. Recolhimento para poder descansar a Alma, longe de inúteis e ociosas conversas, colocar as ideias em ordem, e poder usufruir do inefável crepitar da lenha, esse suave calor que as árvores amigas, mesmo depois de mortas, são capazes de oferecer ao homem.
E sentir nas mãos os livros, esses fiéis amigos que nos amparam ao longo da vida.

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quarta-feira, 15 de abril de 2009

Des larmes dans les yeux.



"La sensibilité, ce n'est pas ce qui tue les gens aujourd'hui."


Romain Gary, " La vie devant soi".


Ontem como hoje... mas parece-me que nos nossos dias ainda é pior...

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terça-feira, 14 de abril de 2009

Ainda a cerimónia do lava-pés. Resistir.


Tenho-o dito e assim o sinto. Mas o Thiago, falando ainda da cerimónia do lava-pés e o seu significado, formulou a questão com palavras poéticas e dramáticas:


"A poeira e a lama dos caminhos tantas vezes tortuosos e não raro pevertidos que percorremos conspurcam os melhores dos nossos sonhos, dos nossos projectos, da nossa boa vontade de viver limpidamente o santo evangelho de Jesus Cristo”.


Muitos querem, de facto, que nós, os crentes, nos desviemos do Santo Evagelho de Nosso Senhor Jesus Cristo. Que O neguemos. Que Lhe sejamos infiéis.



Temos de resistir. Resistir. Sempre. Vencermo-nos a nós próprios. Até ao último suspiro.


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segunda-feira, 13 de abril de 2009

Causa Monárquica: tão perto a Esperança!


Não existem palavras para a beleza, elegância, sonho e poesia que Paulo Teixeira Pinto imprimiu na apresentação deste belo livro, uma colectânea de textos sobre a Causa Monárquica, ele que é o Presidente da Causa Real (fazem falta em Portugal homens como este!).

Teve hoje lugar na Fnac do Chiado, ao fim do dia.


Portugal tão perto de uma regeneração! E tão longe!

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domingo, 12 de abril de 2009

Domingo da Ressureição.



No final das celebrações da Semana Santa, aqui deixo os diversos significados da Páscoa: significado histórico, alegórico, moral e anagógico.


Historicamente, a Páscoa acontece quando o Anjo exterminador passou pelo Egipto; alegoricamente, quando a Igreja, no Baptismo, passa da infidelidade para a fé (e será que a Igreja é sempre fiel a Cristo?); moralmente, quando a Alma, através da confissão e do arrependimento, passa do vício para a virtude; anagogicamente, quando passamos das dores desta vida para as alegrias eternas.


Resta-nos esperar e ter esperança.

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sábado, 11 de abril de 2009

Meu Deus meu Deus, porque me abandonaste?


A propósito do artigo de Pedro Correia no Delito de Opinião, no qual se interroga sobre o silêncio de Deus perante os caminhos dramáticos que a humanidade trilha, e sobre a solidão de Jesus que, abandonado pelos homens, lança o grito lancinante do alto da cruz: " Meu Deus, meu Deus, porque me abandonaste?"


Ele [apesar de só e abandonado pelos homens, inclusive pelos Seus Apóstolos (à excepção de João, o discípulo muito amado...] pôde tudo ultrapassar pela Sua fidelidade a seu Pai. É a demonstração da real possibilidade de um qualquer de nós permanecer na Fé, no Amor e na Esperança, apesar de todas as contrariedades, angústias e martírios.

Pelo Seu exemplo, muitos de nós que experimentaram já as agruras da vida, permanecem inabaláveis na Fé. Afinal, é na dor que nos revelamos fiéis ou infiéis. Em tudo, aliás...

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sexta-feira, 10 de abril de 2009

Mais uma Sexta Feira Santa.



"A Cruz de Cristo é, em certo sentido, a última palavra da sua mensagem e da sua missão messiãnica".

João Paulo II

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quinta-feira, 9 de abril de 2009

Mais uma Páscoa: Quinta-Feira Santa - A Última Ceia.


Neste dia, a Igreja recorda a Ceia do Senhor, durante a qual Ele lavou os pés aos seus discípulos, e os instituiu sacerdotes da sua Palavra, dos Seus Sacramentos e da Sua Salvação.

Hoje, na Igreja da Encarnação, ao Chiado, onde se respira a “Traditio”, assistimos a esse memorial, celebrado (e protagonizado) pelo Cónego João Seabra.
Estiveram connosco duas jovens amigas, as quais passaram certamente por nossas filhas (quem dera!).
Ficaram maravilhadas pelas palavras daquele. De facto, tal linguagem assertiva não é comum e vai rareando na nossa Igreja.

Ao ouvi-lo, fazemos memória da Palavra. E é esta a minha Fé e a Igreja na qual me revejo. Talvez mais tradicionalista mas, para mim, mais autêntica.

Aquela que me leva a dizer como São Tomé: Meu Senhor e meu Deus!



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domingo, 5 de abril de 2009

Mais um Domingo de Ramos. Graças a Deus!


Ser Cristão não significa, de modo nenhum, que se tem uma garantia contra o sofrimento, a angústia, a queda. Pela nossa própria experiência, bem o sabemos.


Mas é bom que se saiba que a vida só tem sentido iluminada pela mensagem de Jesus.


"Só Tu tens palavras de vida eterna, Senhor!":


Num mundo cheio de incertezas, o Apóstolo Pedro declarava assim, em definitivo, a Palavra de salvação para a humanidade: Jesus Cristo, o Filho de Deus tornado como nós, homem.

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sexta-feira, 3 de abril de 2009

Espiritualidades.


Destas "folhas", que mais não são que o repositório de sentimentos e (as mais das vezes dolorosas) memórias, a Júlia disse o seguinte:


"aqui as águas juntam-se na simplicidade e harmonia deste lugar amigo. A espiritualidade escorre-lhe nas veias".



Penhorado fiquei. Penhorado estou. Penhorado ficarei. Não sei mais que dizer. Por vezes o silêncio fala mais alto.

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quinta-feira, 2 de abril de 2009

"Apud Dominum misericordia et copiosa apud Eum redemptio"


Hoje passam quatro anos sobre a morte de João Paulo II.

Não é frase feita mas, muito sinceramente, sinto-me perdido sem ele. Faz-me falta a sua voz, os seus gestos fraternos, o seu exemplo de Fé, de audácia, de intransigente coragem perante as seduções dos muitos pecados que nos cercam...

Como eu gostaria de me ter confessado a ele... porventura teria ficado com a minha alma lavada... agora é tarde. Também já não existem "Padres Cruz" nem "Padres Pios" que nos socorram... Que deserto!

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