Do recolhimento e dos fiéis amigos.
A Margarida, por via da chuva que voltou aos nossos caminhos, afirma hoje na sua loja que voltou a vestir "caxemira, em vez das diáfanas sedas que já seriam recomendáveis. E tornaram os collants. Mais as botas!".
Bom, "Abril águas mil" como dizia o saber popular ( que esta actual geração não sabe nada nem quer saber).
Com a chuva voltou uma certa melancolia e o desejo de recolhimento. Recolhimento para poder descansar a Alma, longe de inúteis e ociosas conversas, colocar as ideias em ordem, e poder usufruir do inefável crepitar da lenha, esse suave calor que as árvores amigas, mesmo depois de mortas, são capazes de oferecer ao homem.
E sentir nas mãos os livros, esses fiéis amigos que nos amparam ao longo da vida.
Etiquetas: Coisas aparentemente sem importância
4 Comments:
O meu nobre fidalgo tanto me faz rir como chorar.
E ambas as coisas são muito boas.
Bem-haja...
Ora ainda bem, cara amiga.
Como o tema deste post também é Abril, deixo aqui uma "historieta", que já contei noutro destes espaços.
Há uns anos largos, quando eu era menino e moço, houve uma campanha em Portugal que era o "Abril em Portugal".
A coisa era interessante, mas com um senão, é que chovia "se Deus a dava" em Portugal, no mês de Abril.
Vai daí uma amiga minha fez um cartaz a propósito: Retratava um estrangeiro junto a um monumento português de guarda-chuva aberto e com a seguinte legenda: «Abril'o em Portugal».
Abraço.
É verdade, lembro-me dessas campanhas, com umas moças a distribuirem flores (não sei se eram cravos...) aqui em Lisboa...
Abraço, Joaquim.
Enviar um comentário
<< Home