Dies Domini

Sartre escolheu o absurdo, o nada e eu escolhi o Mistério - Jean Guitton

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Localização: Lisboa, Reino Portugal Padroeira: Nª Srª Conceição, Portugal

Monárquico e Católico. intransigente defensor do papel interventor do Estado na sociedade. Adversário dos anticlericais saudosos da I República, e de "alternativos" defensores de teses “fracturantes”. Considera que é tempo, nesta terra de Santa Maria, de quebrar as amarras do ateísmo do positivismo e do cientismo substitutivo da Religião. Monárquico, pois não aliena a ninguém as suas convicções. Aliás, Portugal construiu a sua extraordinária História à sombra da Monarquia. Admira, sem complexos, a obra de fomento do Estado Novo. Lamenta a perda do Império, tal como ocorreu.

domingo, 30 de janeiro de 2011

SMILLA


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" (...) só é posível enfrentar o desânimo, a dissolução e a destruição que nos cercam por todos os lados quando se entende que esse espaço privado tem de estar submetido à disciplina mais drástica".

Peter Høeg, "Smilla e os Mistérios da Neve" Edit. Asa, fls. 285.

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domingo, 9 de janeiro de 2011

Vítor Alves e o outro lado da Verdade.



O desaparecimento do antigo "Conselheiro da Revolução" Vítor Alves e as “hossanas” que por aí vão nos noticiários, recordam-me uma passagem do imprescindível livro de Leonor Figueiredo - "Ficheiros Secretos da Descolonização de Angola", editado pela Aletheia, ao qual já aqui fiz referência.


A "exemplar" descolonização esconde uma verdade que, por incómoda, cheia de traições de políticos que nos têm (des) governado desde o 25 de Abril, foi silenciada ao longo destes quase 40 anos. De facto, os nossos políticos e (ó vil tristeza!!) militares, têm as mãos manchadas do sangue de portugueses que foram presos e torturados pelo MPLA antes e após a independência de Angola.


De facto, chegou-se ao ponto de comandos e fuzileiros de "esquerda" raptarem, em Angola, portugueses civis para os entregarem ao MPLA, que os manteve durante largos anos em cárceres, antes da independência em cárceres privados, e mais tarde em campos de concentração, como o denominado SAPU, perto de Luanda. Quando não os fuzilavam de imediato...


Cito hoje o triste caso do português Carlos Las Heras o qual, após ter sido expulso para Portugal, chegou a Lisboa em estado de saúde deplorável.

Em Outubro de 1978 apresentou queixa, à Polícia Judiciária Militar, Polícia essa que se encontrava na dependência do Conselho da Revolução.

Na exposição apresentada, Las Heras acusa um oficial das FAP de o ter abandonado em Luanda, e de ser o principal responsável pelos anos cumpridos em campos de concentração de Angola.


«Foi em mim, em nós, os que lá ficámos, impedidos de regressar, que os angolanos descarregaram o ódio», salientava o queixoso, exigindo ser indemnizado por danos morais, físicos e materiais”.
“No dia 10 de Novembro de 1975 éramos quinze desgraçados portugueses ainda encerrados na Casa da Rec1usão (…)”.


Na sequência da queixa apresentada, escreve a autora do citado livro: “O Conselho da Revolução foi uma das últimas portas à qual Las Heras bateu. (…). O encontro correu o pior possível. (…):


“Cheguei a falar com o Vítor Alves. Disse-me que o Conselho da Revolução não tinha nada a ver com o processo dos contra-revolucionários. Eu insultei-o e ele mandou-me pôr na rua”.



É este o homem que hoje querem incensar. Mas, para a reposição da verdade, não há como ler a História!



Nota: Referência ao livro de Leonor Figueiredo - "Ficheiros Secretos da descolonização de Angola", fls. 185 e ss. Com a devida vénia.

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sábado, 8 de janeiro de 2011

A "nossa" ditadura "envergonhada"... (?!)

"Sócrates, com a sua falta de sentido de Estado, a sua ignorância, o seu voluntarismo pacóvio, a sua teimosia irresponsável e, porventura mais importante, a sua falta de patriotismo e de convicção sobre o interesse geral, iludiu durante seis longos anos todos os reais problemas da economia através de um optimismo bacoco e inconsciente. Não o fez apenas por ignorância, mas para servir os interesses da oligarquia do regime, através da especulação fundiária e imobiliária, das parcerias público-privadas, dos concursos públicos a feitio, das revisões de preços e de uma miríade de empresas, institutos, fundos e serviços autónomos, além das empresas municipais. Regabofe pago com recurso ao crédito e sem nenhum respeito pelas gerações futuras."


Henrique Neto, Empresário, e um "histórico" do Partido Socialista.



Haja alguém neste País com coragem e que "chame os bois pelo nome"!

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quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Para todos os legais efeitos...


Devia estar a esta hora junto daquela que amo. Mas o trabalho consome-nos, numa correria sem fim e porventura sem destino...

Já anoiteceu. Tempo cinzento e chuvoso. Quase a acabar um parecer difícil (há algum fácil?!). Oiço música do séc. XVII. Barroca. O título: "Baroque Christmas Music", da Northwest Chamber Orchestra of Seattle. Um outro mundo que porventura é desconhecido da maioria das pessoas. Dommage...

Numa breve pausa, aqui deixo exarado, "para todos os legais efeitos", que sem Deus estaríamos todos desesperados, pois que se depositássemos as nossas esperanças nas coisas deste mundo...
bem iludidos estaríamos!


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sábado, 1 de janeiro de 2011

No primeiro dia do ano, Santa Maria, Mãe de Deus.


"O Senhor te abençoe e te proteja. O Senhor faça brilhar sobre ti a sua face e te seja favorável. O Senhor volte para ti os seus olhos e te conceda a paz".
(Livro dos Números).




É "apenas" isto que desejo e de que necessitamos todos...
Como disse Santa Teresa, "só Deus basta"...

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