Dies Domini

Sartre escolheu o absurdo, o nada e eu escolhi o Mistério - Jean Guitton

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Localização: Lisboa, Reino Portugal Padroeira: Nª Srª Conceição, Portugal

Monárquico e Católico. intransigente defensor do papel interventor do Estado na sociedade. Adversário dos anticlericais saudosos da I República, e de "alternativos" defensores de teses “fracturantes”. Considera que é tempo, nesta terra de Santa Maria, de quebrar as amarras do ateísmo do positivismo e do cientismo substitutivo da Religião. Monárquico, pois não aliena a ninguém as suas convicções. Aliás, Portugal construiu a sua extraordinária História à sombra da Monarquia. Admira, sem complexos, a obra de fomento do Estado Novo. Lamenta a perda do Império, tal como ocorreu.

sábado, 28 de outubro de 2006

O País triste.


A vida está difícil. As pessoas são más, mesquinhas. Vivemos num País no qual, nos dias que correm, tudo é nivelado por baixo. Não se dignifica o saber, o trabalho que exige muitos e muitos anos de estudo. E o requinte e a distinção, uma certa elegância na vida são conceitos completamente arredados desta actual sociedade.
Falta-nos uma ética aristocrática, que se oponha à vulgaridade!

Este fim de semana está com sabor um pouco amargo. Afinal, no actual regime, supostamente pleno de "virtudes", vivemos num País claustrofóbico.

Que pena não poder emigrar!

sexta-feira, 27 de outubro de 2006

Até as flores se despem...



Quando passas, a própria poesia acorda para te ver e, acompanhando-te, até as flores, rendidas, se despem para suavizar o caminho que os teus pés tocam…



quinta-feira, 26 de outubro de 2006

João Paulo II e a sábia pombinha...



Neste fim de tarde, ao finalizar um trabalho, e ao reordenar o caos instalado na minha secretária, encontrei um velho Boletim da "Fundação Ajuda à Igreja Que Sofre" onde se fala de João Paulo II. Do seu passamento na véspera do Domingo da Misericórdia. E nele vem esta bela foto, plena de significado.

João Paulo II, da janela do Vaticano, enviou uma pombinha aos fiéis, reunidos a seus pés, na Praça de São Pedro. Em sinal de paz e amor.

Mas a pombinha voltou para junto dele. Bem sabia ela que ali estava o apaixonado de Jesus e de Sua Mãe, Maria Santíssima!

As Raízes da Inquietação


Nesta segunda-feira tive de me deslocar ao Tribunal Administrativo de Viseu. Ora, nesta bela cidade, a Sul da Praça do Rossio (oficialmente a Praça da Republica), ergue-se, por entre o verde da natureza, e no alto de uma imponente escadaria em granito, a Igreja da Venerável Ordem Terceira de S. Francisco, mesmo ao lado do Palácio da Justiça, onde actualmente se situa o Tribunal do Trabalho e o Tribunal Administrativo.

Como nesta praça vemos a obra grandiosa dos anos 40/50, época na qual se construía com sinais de perenidade! Os Paços do Concelho, o edifício do Banco de Portugal, o Tribunal [onde, no seu interior, ainda se pode ler (pese embora o facto de alguém, num acto irreflectido, ter tentado, sem todavia o conseguir totalmente, apagar a seguinte inscrição: “ Construído por reclusos em 1953 – Cavaleiro de Ferreira)]. Bem, ao tempo, a população prisional trabalhava em prol da comunidade e não vegetava numa ociosidade geradora de vícios, como hoje!

E, é claro, para mim ressalta a importância e beleza indizível da referida Igreja dos Terceiros de São Francisco, construção barroca do século XVIII, a qual ostenta o emblema da Ordem Terceira no centro do seu portal.

Entrando-se nela, recuamos para um Tempo onde o Mistério era cultivado, em que o homem se recolhia junto do Transcendente, e aos Seus pés colocava a sua frágil vida, as suas angústias, as suas fragilidades. No tempo em que a relação com Deus era harmoniosa, e a falsa doutrina do Iluminismo não tinha contaminado as almas tíbias! Quando havia paz social, amor a Deus e respeito aos poderes instituídos. Hoje, tais valores encontram-se muito esquecidos da nossa população…chamam-lhe obscurantismo…

Vem isto a propósito, como de início referi, da minha deslocação a Viseu.

Tive ocasião de, mais uma vez, constatar como no interior do País se pode usufruir de uma qualidade de vida que já não existe na Capital.

Pese embora uma política errada que vai levando à desertificação da Nação, fechando serviços do Estado essenciais à população, em nome de um economicismo cego e estúpido, contrariando assim uma saudável política de desenvolvimento e de aproximação da Administração Pública às populações, tal como vinha a ser feita à décadas (no Estado Novo), o certo é que, no interior do País, ainda se pode conciliar uma vida de trabalho com uma aproximação às raízes mais sagradas do homem, aos usos e tradições de épocas remotas.

A verdade é que o homem de hoje, apesar de toda a (fria) tecnologia que supostamente suporta a sua existência, sente bater-lhe à porta do seu coração uma inquietação, ainda que de modo difuso, e vê fugir-lhe esse passado na voragem deste modo de viver sem sentido, que o deixa perplexo perante um mundo que já não compreende, porque alienado e destituído de referências morais, estéticas e religiosas.

quarta-feira, 25 de outubro de 2006

Lá fora, a noite tão escura...


Após dois dias longe de casa, eis que a ela regresso, extraordinariamente cansado... Com saudades da nossa cama, do nosso aconchego. O vento e a chuva estão implacáveis, lá fora. Ruge o temporal, que ronda nessa noite tão escura.

Obrigado, Senhor Jesus, pelo nosso humilde lar, ao qual podemos sempre retornar, onde Tu fazes também morada!


Hoje, vamos dormir muito agarradinhos, ouvindo a chuva bater tão forte nas vidraças…enquanto os nossos Santos velam por nós...

domingo, 22 de outubro de 2006

O Tempo escorre, líquido, por entre o nosso abandono...


Adoro quando ela sai do banho. A sua pele quente, húmida.

O seu corpo mais tenro, de uma suavidade que lembra a dos bebés, e que recebe o meu num gesto lento de ternura.

Domingo. Hoje, gostaria de deixar-me flutuar pela casa, numa lenta preguiça, pese embora a obrigação de ler um processo que tenho em mãos…

Mas espero ter tempo para tomar um banho com ela, os nossos corpos bem juntinhos, abandonados numa doce meiguice, acariciados pela água… a água une, mistura, dilui fronteiras… somos apenas navegantes líquidos na nossa barca de amor…

sábado, 21 de outubro de 2006

Ainda o Outono...



Outono. O cheiro a terra molhada. Manhãs de Sábado. O nosso recolhimento. O refúgio da nossa memória na infância (era o início das aulas, o cheiro dos lápis novos, dos cadernos aguardando a nossa tímida letra). A chuva forte na janela. A ternura do café quente na cama e o sexo tão bom.

A chuva é uma aliada da melancolia e esta envolve-nos nos dias que correm.

Sentimo-nos frágeis e perecíveis perante o Tempo. Frágeis na barca do nosso amor, mas unidos perante o mundo que nos cerca. E mais perto de Deus.

quarta-feira, 18 de outubro de 2006

Cobre o Outono as nossas Almas...



As estações renovam-se ano após ano…elas aí estão sempre à nossa espera…tal como as ondas do mar que, na sua doce cadência, eternamente aguardam a nossa visita, sempre prontas a virem beijar os nossos pés…

Mas nós não somos eternos para esta vida de azul de mar… perante a morte, não há consolo possível…

Adormecemos assim as nossas dores em Jesus Cristo, na esperança que Ele tenha Misericórdia de nós e nos acolha no nosso último suspiro, perdoando os nossos erros, as nossas inabilidades...
A propósito, percorro, muitas vezes, com a memória, as etapas da minha existência, e revejo as pessoas com as quais desejaria ter tecido uma outra história. Hoje, teria sido tão fácil!

Mas eu não era nada hábil ao tempo…

São lembranças de alguns (poucos) momentos felizes, e de muitos factos marcados pelo sofrimento. Mas, a mão providente e misericordiosa de Jesus acudiu-me. Dou-Lhe assim graças pelos dons e oportunidades que Ele me concedeu, para que na minha vida se fizesse Luz! A Sua Luz!

Hoje, festa de São Lucas, a antífona da Comunhão diz-nos que “O Senhor enviou os seus discípulos para anunciar aos povos da terra: está próximo o reino de Deus”.

Mas, até lá, como temos de padecer neste mundo tornado sem sentido pela maldade do homem!

quinta-feira, 12 de outubro de 2006

Deus operou em mim maravilhas!

Fim de tarde. Estava a escrever, no meu gabinete, coisas áridas do Direito (problemas que os homens arranjam uns aos outros) quando, de súbito, vem-me ao espírito uma frase que tenho de colocar já em letra de forma: “Deus operou em mim maravilhas”!

Revejo-me num certo “paralelismo” com a “Mater Christi Sanctissima”: Deus operou maravilhas em mim.

Com efeito, estava morto e renasci. Renasci para mim próprio, para os meus, para a vida, para Deus! Andava nas trevas e fui erguido até à Luz!

Maria acreditou no cumprimento da palavra de Deus. Maria [unida a José, seu esposo, da qual nasceu Jesus por obra do Espírito Santo (Mt. 1, 18), homem justo e fiel que com Ela viveu em puro amor virginal] adorou o Seu Menino, que é também meu.

Como Maria, celebro todos os dias com os meus lábios e, sobretudo, com o meu coração (e constante) pensamento, a dádiva de Jesus, meu Salvador.

Em silêncio adoro, com Maria, a bem-aventurança da fé.

Ela acreditou no cumprimento da palavra de Deus. Também eu na Sua Palavra acredito, bem como na Misericórdia de Jesus.

Nota: Quadro de El Greco - A Virgem da Imaculada Conceição e São João.

sexta-feira, 6 de outubro de 2006

A propósito das comemorações do 5 de Outubro e da estafada "ética republicana"

(Alegoria à proclamação da República em 1910)

Cavaco Silva, no seu discurso do 5 de Outubro, lançou um aviso sobre a comemoração do centenário da República: Disse:

"Não cabe ao Estado patrocinar versões oficiais ou oficiosas da História."

Deve ser um "aviso à navegação" para todos aqueles que pretendem ressuscitar, através das “comemorações” do centenário da República que aí se avizinham, presididas por Vital Moreira, o "terror "ideológico" e a intolerância religiosa que se viveu neste País desde 1910 até 1926. Que, diga-se em bom rigor, já estamos a sentir na pele...
É que a implantação da República foi um drama que atingiu a sociedade portuguesa. A Carbonária, uma organização bombista republicana, paralela à Maçonaria (embora nem todos os maçons fossem carbonários), esteve envolvida em diversas conspirações antimonárquicas, tendo participado activamente no assassínio do Rei D. Carlos I e do Príncipe Herdeiro Luís Filipe, e na revolução de 5 de Outubro de 1910, em que esteve associada a elementos da Maçonaria e do Partido Republicano.

Não podemos esquecer que muitos portugueses, fiéis às raízes da Nação Portuguesa, são monárquicos e, por conseguinte, repudiam o "ideário" da República, fundada, aliás, na ignomínia e no crime.

Com efeito, a implantação da 1ª. República foi um produto da referida Carbonária e da Maçonaria, tal como a revolução liberal de 1820.

Com tais forças, criou-se uma mentalidade política conspirativa, que em segredo elaborava as soluções que eram impostas à população.

Ora, esta mentalidade anti-democrática acabou por fazer ruir a 1ª. República.

Esta deu apenas ao País maus frutos.
Eis alguns exemplos, retirados só do primeiro ano da implantação da República em Portugal, das atrocidades que se cometeram em nome da “ética republicana”:



No mês de Outubro: - São promulgados os decretos que expulsam os Jesuítas e encerram-se os conventos, tanto os masculinos como os femininos.

Os presos pertencentes a associações secretas são libertados. O objectivo é libertar os membros da Carbonária, a organização bombista republicana.

As perseguições religiosas, durante a primeira semana de governo republicano, fazem com que nas prisões de Lisboa estejam encarcerados 128 padres e 233 freiras, tendo sido assassinados dois padres lazaristas.

As perseguições políticas em Lisboa produzem a destruição dos jornais Liberal, do partido progressista, e Portugal, católico.


Na Universidade de Coimbra a Sala dos Capelos é destruída, e os retratos dos reis D. Carlos e D. Manuel baleados, no decurso de uma manifestação contra os professores monárquicos e a universidade “fradesca”.

O ensino da doutrina cristã é abolido, assim como o juramento religioso em actos oficiais. Os títulos nobiliárquicos são abolidos.


O Núncio Apostólico abandona Lisboa.

O bispo de Beja é suspenso das suas actividades apostólicas, devido ao abandono da sede episcopal, o que tinha acontecido por ter sido ameaçado de morte. Será destituído em 18 de Abril de 1911.

O ensino da doutrina cristã é proibida no ensino primário.

Os dias santificados são abolidos, com a excepção do Domingo, passando a ser considerados dias de trabalho.


No mês de Novembro:

Novembro, 3 - É promulgada a lei do divórcio.

Novembro, 11 - Continuando as perseguições por motivos religiosos, Afonso Costa propõe a divulgação dos nomes e das biografias dos jesuítas que viviam em Portugal.


No mês de Dezembro:

Dezembro, 6 - O direito à greve e ao lock-out é severamente restringido, por um decreto que ficará conhecido pelo decreto burla.

Dezembro, 25 - É instituído o casamento civil, e promulgada uma «Lei da Família».

Dezembro, 31 - As associações religiosas são reguladas, proibindo-se o exercício do ensino e a utilização pública de hábitos talares aos seus membros.


Não há melhor defesa contra a República que a consulta da História. Esta não mente!

quinta-feira, 5 de outubro de 2006

O equívoco do 5 de Outubro (de 1910)

(escudo de Dom Afonso Henriques)

Faz-me mal pensar como se pode comemorar o 5 de Outubro de 1910 quando, afinal, o que se celebra é a conspiração maçónica, e o movimento da Carbonária que esteve directamente envolvido no regicídio, e na posterior perseguição à Igreja em geral e aos Católicos em particular, ao bom povo crente que vivia afastado das conspirações de Lisboa, a perseguição e expulsão das Ordens Religiosas, de Frades e de Monjas, encerramento e destruição de Conventos e respectivas obras de arte.

Muita gente foi presa, milhares sem acusação e sem julgamento. Um regime que lançou Portugal na 1ª Guerra Mundial de modo perfeitamente gratuito.

A Monarquia constitui a essência da nossa História! A República apenas foi introduzida no nosso país pela violência e pela morte de muitos, sob a influência do Racionalismo surgido no final do século XVIII, com a Revolução Francesa e sobretudo por influência de Auguste Comte, um excêntrico que pretendeu estabelecer a “religião” da humanidade e o culto ao “Grande-Ser” para superar o catolicismo.

A "História de Portugal" de Joaquim Veríssimo Serrão, especialmente nos volumes XI e XII, esclarece-nos cabalmente acerca das “manobras” que foram sendo construídas ao longo do tempo para o derrube da Monarquia em Portugal e a implantação de um regime ateu.

Na "Nova História de Portugal" A.H. de Oliveira Marques “confessa” a perseguição de que foi alvo a população portuguesa nesse grande equívoco que foi a I República.

Recomendo, para os incrédulos, a leitura de uma excelente tese de doutoramento, – “ A Guerra Religiosa na I República”, de Maria Lúcia de Brito Moura, Editorial Notícias, Out. 2004. Aí, de uma forma bem documentada, se relatam todos os horrores cometidos nessa época.

Nesta coisa da República, a discussão até pode reduzir-se a isto: A legalidade da Monarquia constitucional, oriunda da Carta, deu lugar à legalidade da República assente na Constituição de 1911. Ambas com bases jurídicas formalmente legítimas…

Mas o que me impressiona é o facto da Monarquia ter feito Portugal, a Monarquia que vem de 1128, de Ourique, de Aljubarrota, a Monarquia do Caminho Marítimo para a Índia, a Monarquia que criou o Império.


Como disse Alfredo Pimenta, com ironia, “O regime republicano português cavou um grande abismo entre si e a nação; tem sido sempre, infatigavelmente, um elemento de dissolução nacional, porque, ao proclamar-se, olhou para a nação e perguntou: qual é o principal problema a resolver? A ordem pública? o pão?, a situação internacional?, o ensino?, o trabalho? Não! O primeiro problema, o fundamental, aquele em que todos têm os olhos, aquele que representa a aspiração colectiva e a máxima urgência, – é o da expulsão dos Jesuítas! E começou-se por aí. Andavam todos os lares domésticos portugueses desassossegados, inquietos; todas as famílias estavam oprimidas, vivendo sob pesadelos enormes, por falta de uma lei que estabelecesse o divórcio. E veio a lei do divórcio. A seguir, surge a lei da separação e atrás disto, a república nada mais nos deu que constitua seu património e sua glória, porque para mais não chegou o seu conhecimento da vida pública ...”.

(“A Situação Política”, Conferencia realizada no Salão Nobre da Liga Naval Portuguesa, na noite de 26 Fevereiro de 1918, Lisboa, Livraria Ferreira, 1918).

A Nação portuguesa deveria antes comemorar, no 5 de Outubro, o Tratado de Zamora, resultado da conferência de paz entre Afonso Henriques e o rei Afonso VII de Castela e Leão, precisamente a 5 de Outubro de 1143, data da independência de Portugal e que marcou o início da dinastia afonsina.

Por vezes, quando revisitamos a História, sentimos que alguém, nos nossos dias, nos quer enganar…

quarta-feira, 4 de outubro de 2006

"Senhor, que queres que eu faça?"


Missa do dia de hoje:

Antífona de Entrada:

São Francisco, homem de Deus, deixou a sua casa
e a sua herança
e fez-se pobre e humilde: mas o Senhor tomou-o para Si.



A 3 de Outubro de 1226, um Sábado, por volta das 19 horas, morreu com 44 anos, São Francisco de Assis.

No dia seguinte, Domingo 4 de Outubro, seu corpo foi transladado para Assis e sepultado na Igreja de São Jorge.


Com São Francisco (e Santa Clara), no dealbar do ano Mil, uma nova Primavera surgiu no Mundo, Primavera essa da qual, através da nossa vivência no mundo secular, somos responsáveis por a manter sempre fresca e jovem, continuamente renovada pela nossa ardente Fé. Fé essa diariamente lavada pelas nossas lágrimas, lágrimas derramadas pelo nosso próprio espanto pelo amor imenso de Deus por nós, individualmente considerados, que não nos esquece e que nos acompanha, lado a lado, nos nossos caminhos mesmo quando os nossos pés tropeçam nalguma pedra. Ele apenas espera pacientemente que olhemos para o lado para O vermos, a caminhar connosco. Basta-nos estendermos as nossas mãos para O alcançarmos.


São Francisco e Santa Clara, os nossos modelos de virtudes, propuseram uma nova estrada, uma peregrinação constante em direcção a Deus. Com eles foi-nos mostrado que os leigos são capazes de levar uma vida apostólica, sempre fiel à Mãe Igreja e aos seus ensinamentos.






domingo, 1 de outubro de 2006

E se ilegalizássemos o Islão? (III) Professor francês que criticou o Islão sob protecção policial


Um professor de filosofia do sudoeste da França encontra-se sob protecção policial depois de receber ameaças de morte por causa do teor de um artigo seu, publicado no jornal “Le Fígaro”.

Robert Redeker, o professor em causa, cujo artigo levou o governo do Egipto a proibir a circulação do “Le Fígaro", disse ao “La Dépêche du Midi”, de Toulouse, que as ameaças que recebeu por causa do artigo publicado em 19 de Setembro mostram que os países ocidentais estão "sob vigilância ideológica" dos radicais muçulmanos.

No artigo, intitulado "O que o mundo livre deve fazer diante da intimidação islâmica?", ele afirmou que "o Alcorão é um livro de incrível violência", e que o profeta do Islão foi "um inclemente senhor da guerra, um saqueador, um carniceiro de judeus e um polígamo, como o próprio Maomé se refere no Alcorão", em oposição à suave doutrina do Cristianismo, onde Jesus se revela “ um mestre do amor”, enquanto Maomé “é um mestre do ódio".


Como vem relatado no “Le Monde” deste Sábado, Claude Lanzmann, director da revista “Les Temps modernes”, na qual Robert Redeker é membro do conselho de redacção, considera que "ces réactions sont la démonstration même que ce que Robert Redeker a écrit n'est pas faux". "

Tal e qual! Eles, os islâmicos, dão-se pouco ao trabalho de esconder a sua violência e os seus “argumentos” de “peso”!
Não se pode ilegalizá-los, para os devidos efeitos?!