Dies Domini

Sartre escolheu o absurdo, o nada e eu escolhi o Mistério - Jean Guitton

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Localização: Lisboa, Reino Portugal Padroeira: Nª Srª Conceição, Portugal

Monárquico e Católico. intransigente defensor do papel interventor do Estado na sociedade. Adversário dos anticlericais saudosos da I República, e de "alternativos" defensores de teses “fracturantes”. Considera que é tempo, nesta terra de Santa Maria, de quebrar as amarras do ateísmo do positivismo e do cientismo substitutivo da Religião. Monárquico, pois não aliena a ninguém as suas convicções. Aliás, Portugal construiu a sua extraordinária História à sombra da Monarquia. Admira, sem complexos, a obra de fomento do Estado Novo. Lamenta a perda do Império, tal como ocorreu.

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Marcello Caetano... ad aeternum!


No dia em que passam 34 anos da Morte do Professor Marcello Caetano, a quem devo a minha paixão pelo Direito Administrativo, e a minha carreira nesta área do Direito, aqui deixo a minha singela homenagem, pese embora os percursos sinuosos da História, e de modos diferentes de a interpretar (que o digam alguns amigos que muito valorizo no seu saber e experiência…).

 Lembro-me de, numa outra vida, ir pelas ruas da Baixa (para mim existe só uma “Baixa” – a da cidade de Lisboa…) com meu pai, a fim de irmos comprar o "Manual de Direito Administrativo" do Professor Marcello Caetano, caloiro que eu era na minha (amada) Faculdade de Direito (de Lisboa). Numa livraria, que já não existe, ali para a Rua Augusta ou de São Nicolau…Lembro-me de meu pai ter dito ao livreiro, mais ou menos esta frase: “afinal, diziam mal, mas ainda precisam dos livros dele…”.

E é verdade! A luz que ilumina ainda hoje os administrativistas portugueses tem a sua fonte nesse Homem extraordinário, jurista ilustre, homem honrado, impoluto, com ideais e um projecto para Portugal: um Portugal intercontinental e plurirracial. Que se perdeu, é certo, mas… a História é as mais das vezes, cruel, e precisamente mais dura para com aqueles que foram por ela trucidados.

Como eu gostaria que ainda hoje assim fosse, em vez de estarmos reduzidos a este pobre rectângulo sem glória!

 Deixo aqui umas breves palavras de Marcello Cetano, num seu discurso proferido na inauguração da obra de rega dos campos do Mira, em 11 de Maio de 1969:

 “(…) Louvada seja a terra, louvada seja a água – louvado tudo o que a terra cria e o que a terra dá! Louvado o trabalho que nela se incorpora com amor e sofrimento! Louvados os homens que do trabalho sabem fazer dádiva ao Mundo, para que o Mundo seja melhor! E louvado seja Deus!”

 
 
E louvado seja Marcello Caetano junto de Deus…