Dies Domini

Sartre escolheu o absurdo, o nada e eu escolhi o Mistério - Jean Guitton

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Localização: Lisboa, Reino Portugal Padroeira: Nª Srª Conceição, Portugal

Monárquico e Católico. intransigente defensor do papel interventor do Estado na sociedade. Adversário dos anticlericais saudosos da I República, e de "alternativos" defensores de teses “fracturantes”. Considera que é tempo, nesta terra de Santa Maria, de quebrar as amarras do ateísmo do positivismo e do cientismo substitutivo da Religião. Monárquico, pois não aliena a ninguém as suas convicções. Aliás, Portugal construiu a sua extraordinária História à sombra da Monarquia. Admira, sem complexos, a obra de fomento do Estado Novo. Lamenta a perda do Império, tal como ocorreu.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Padres - empresários em nome individual

Quando estudei o Direito Comercial não suspeitava que muitos anos depois viria a ser criada uma nova classe de comerciantes, obviamente não contemplada no famoso artigo 2º do dito Código.

Agora, com esta azáfama de criar empresas na hora e empresários-proveta, a crescerem como cogumelos ( apenas o PIB não cresce...), leio no DN a seguinte notícia:


“Os sacerdotes católicos que exerçam funções de capelães em hospitais, prisões, quartéis e nas forças de segurança deixam de integrar o quadro de funcionários públicos daquelas instituições. A regulamentação da Concordata relativamente àqueles sectores, divulgada na segunda-feira, prevê que o serviço religioso passe a ser exercido ao abrigo do regime de prestação de serviços. Os padres vão passar recibos verdes pelas remunerações, como empresários em nome individual. “ – Fonte: DN.


Nos últimos anos temos vindo a assistir a diversos atentados à liberdade religiosa em Portugal por parte desta putrefacta III República. Aqueles que supostamente deveriam ser os guardiães dos valores perenes da nossa sociedade, afinal atentam contra os mesmos: recordemos que aqueles que nos (des) governam obrigaram à retirada dos símbolos religiosos das escolas e a mudar o nome de escolas com santos …


Padres empresários em nome individual? Votem PS para a próxima legislatura, votem, ou em quaisquer cantos de sereia esquerdistas, que um dia destes ainda acordamos todos num regime igual ao da Coreia do Norte… pouco faltou em 1975...
Nota: Na foto, o Padre Cruz, que nasceu precisamente há 150 anos - a 29 de Julho de 1859.

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quarta-feira, 29 de julho de 2009

Men love leggings...

Há dias a minha mais que tudo perguntou-me o que eu achava dessa coisa das leggings.

Ora, o que devia achar ? Que sim coisa e tal, que ela devia usar pois… para nós, homens,
leggings are hard to beat…

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terça-feira, 28 de julho de 2009

Coisas de homens...

Estou aqui às voltas com o estudo dos recursos (andam sempre a mudar isto!). Um olho no CPTA, outro no CPC.

Mas o cansaço nos pés tira-me a concentração (está visto não é? Vim aqui botar umas linhas…). É o calor do dia, as andanças nesta Lisboa, é… a idade pois…

Bem que me apetecia uma massagem nos pés. Uf! Que bom seria! Mas não me atrevo a pedi-la à minha mais que tudo. Sempre temos os nossos pudores, por muito “modernos” que possamos ser. Parece mais fácil obtê-la da moça que nos faz a pedicure do que da nossa companheira. Coisas… mas se fosse ela a pedi-la… era já! Seria um prazer lavar aqueles pés pequeninos que ela tem, perfeitos macios e cheirosos. E longamente massajá-los, beijá-los… que sei eu! Nós homens somos capazes de tudo por elas. Mas esta coisa do viver a dois não é fácil: apesar de tudo, parece que há sempre algo que nos trava o ímpeto, a acção, o gesto… é isso, deve ser essa coisa do pudor… coisas de homens…

Bem, vou voltar aos calhamaços…




Nota: a foto é da autoria de José Gama. Com a devida vénia.

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segunda-feira, 27 de julho de 2009

Os Aquários de Pyongyang II


(...) Quase tenho escrúpulos de lamentar publicamente a minha vida em Yodok. Escrúpulos, sim, pois Yodok não é o campo de concentração mais duro da Coreia do Norte. Há-os bem piores, envolvidos em tal manto de mistério que foi durante muito tempo impossível falar deles com precisão. Durante a minha detenção, corriam alguns boatos sobre isto. Ouvi também informações mais seguras da boca de prisioneiros que lá tinham vivido. Em Yodok, raras pessoas vinham daqueles campos, onde os prisioneiros eram geralmente considerados irrecuperáveis, sem regresso. Havia algumas excepções, contudo, e segundo várias testemunhas Yodok parecia um paraíso, comparado com o que eles tinham experimentado; uma ideia um pouco difícil de conceber... (...) À semelhança dos irrecuperáveis de Yodok, os prisioneiros dos campos de regime severo pagavam o facto de virem de famílias de proprietários, de capitalistas, de agentes dos americanos ou sul-coreanos, até de cristãos ou de quadros vítimas das purgas no seio do Partido, sendo considerados definitivamente perdidos para a sociedade.

(...) Os irrecuperáveis estavam, pois, condenados para sempre. Sabiam que nunca iriam sair do campo pois a sua vida enquanto cidadãos terminara, ainda que fosse prolongada a nível biológico. E aos seus filhos cabia a mesma sorte, pois urgia, sublinhava a propaganda oficial, “secar os germes da contra-revolução, arrancar-lhes as raízes, exterminar essa raça".
As autoridades norte-coreanas usam mesmo o verbo "exterminar", em coreano myulhada. Aqueles prisioneiros viam-se postos no mundo fantasmático das não-pessoas, a ponto de nem sequer lhes pedirem para pendurar os retratos de Kim Il-Sung e de Kim Jong-Il, de nem sequer os submeterem às lições sobre a revolução de Kim Il-Sung, nem às sessões de crítica e de autocrítica. Por penosas ou absurdas que fossem aquelas obrigações formalistas e dogmáticas, significavam, apesar de tudo, que éramos cidadãos dignos de ser reeducados. Embora resistíssemos de momento ao ascendente do Partido, podíamos ainda vir a servi-lo. Em contrapartida, de que valia educar irrecuperáveis? Tratava-se de simples zeros para o Partido e para o Estado Socialista, que serviam apenas para fornecer trabalho enquanto não morriam de vez. Os irrecuperáveis representavam cerca de sessenta por cento da população do campo.

(...) Em todo o caso, alguns prisioneiros afirmaram que certos irrecuperáveis eram condenados a trabalhos tão penosos, em condições tão duras, que acabavam por morrer, pouco tempo depois. Enviavam-nos para locais onde construíam complexos militares, ou para estaleiros onde fabricavam material especializado, como mísseis ou munições sofisticadas, no maior dos segredos. Na Coreia do Norte, este tipo de trabalho nunca é confiado a cidadãos livres ou a prisioneiros que possam voltar a sê-lo um dia, mas sempre aos irrecuperáveis. Como trabalham até à morte, o segredo militar fica bem guardado. E o Estado faz umas belas economias: por um lado, não desperdiça balas para os matar; por outro, beneficia de mão-de obra muito pouco onerosa, visto não ser praticamente alimentada.

Corriam entre nós rumores de revoltas selvagens e desesperadas dos irrecuperáveis. Seriam fantasmas de vingança da nossa parte ou tratar-se-ia da realidade? Contaram-me várias vezes a mesma história. Em 1975, os irrecuperáveis aquartelados perto da nossa zona ter-se-iam rebelado e conseguido, com foices, machados e forquilhas matar parte dos agentes da Segurança que os vigiavam. No entanto o exército investira no campo antes de eles conseguirem escapar; não fizeram cerimónias e abateram todos os prisioneiros masculinos. Talvez por isso, quando cheguei a Yodok, dois anos depois dessa revolta, vivessem na zona de alta segurança essencialmente idosos mulheres e crianças.”

Texto extraído, com a devida vénia, da obra "Os Aquários de Pyongyang – Dez anos no Gulag Norte-Coreano" - Kang Chol-Hwan com Pierre Rigoulot. Publicado entre nós pela Editorial Hespéria, 2ª edição, Junho 2009. A ler com urgência.

Nós, que temos a bênção de sermos livres, e livres para praticarmos actos tão simples (e que damos por adquiridos) como irmos à igreja ao Domingo ouvir o Evangelho, sem o receio de sermos presos e torturados por acreditarmos em Deus, não imaginamos o que sentirá um homem, uma mulher, uma criança, quando por “sorte” é libertado da tirania, da opressão.

Deve ser de facto indescritível o que um ser humano poderá sentir quando consegue fugir à tirania, quando se vê livre da injusta prisão, muitas vezes quando esta configura todo um País – como a Coreia do Norte.

Penso naqueles que neste momento penam sem razão num qualquer campo de prisioneiros. Deve estar a nascer a manhã na Ásia. Mas tal nascer do sol naquele País apenas significa mais um dia de dor e de infâmia. Em obediência a uma ideologia que já revelou o seu fracasso – filosófico, económico, social, moral – e que apenas serve uma casta dirigente, a conhecida “nomenklatura”.

Mas quem poderá libertar aquele povo? Apenas ele próprio, quando tomar consciência da mentira em que vivem e da sociedade de pesadelo para a qual, muitos inconscientemente, contribuem.

Até esse dia nascer, muitas almas serão ainda sacrificadas em vão. Em pleno século XXI!!

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sexta-feira, 24 de julho de 2009

Porta Aberta, Coração Aberto...


Entra Jesus, que estou cansado desta vida de ansiedade e incerteza...



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sábado, 18 de julho de 2009

Os Aquários de Pyongyang I


Os Aquários de Pyongyang”, obra editada entre nós pela Editora Hespéria, relata-nos um mundo de violência inaudita e barbárie inimaginável: "Homo homini lupus".

Trata-se de um relato do ex-prisioneiro político, hoje jornalista na Coreia do Sul (para onde conseguiu fugir) Kang Chol-hwan, que nos descreve o cativeiro a que foi submetido, conjuntamente com a sua família, durante catorze anos, em Yodok, uma “aldeia” situada numa região cercada por montanhas intransponíveis: um verdadeiro Gulag norte-coreano.

Ali sofreu e penou entre 1977 e 1991.

Uma leitura obrigatória, apesar de extremamente perturbante, que apenas é igualada por relatos de factos semelhantes ocorridos em campos de concentração nazis.
De facto, tem razão Alberto João Jardim quando afirma que a nossa Constituição deverá ser revista no sentido de proibir todos os totalitarismos, de esquerda ou de direita.

Não nos podemos esquecer que aqueles que sempre combateram o Estado Novo quiseram implantar, em 1975, um regime em tudo idêntico àquele que ainda vigora na Coreia do Norte.

Infelizmente, em Portugal domina a tese do "politicamente correcto" e não existe a frontalidade necessária para expressar a Verdade.

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terça-feira, 14 de julho de 2009

As mulheres são todas baronesas.


O presidente da Câmara do Marco de Canaveses vai apresentar queixa contra uma mulher que o agrediu, durante um espectáculo de folclore.

A dita subiu ao palco quando o autarca discursava e deu-lhe uma bofetada. Segundo o próprio autarca, "Ela subiu ao palco, tirou-me o microfone e deu-me uma chapada, dizendo que era uma baronesa".


Ora, então e as mulheres não são todas umas baronesas?

(fonte: Jornal de Notícias)
Nota: na foto, Scarlett Johansson com ar de baronesa...

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domingo, 12 de julho de 2009

O Amor é isto... I


O Amor é isto... e toda a inquietação que o verão nos traz. A sua luz, o seu cheiro a liberdade e o desejo de partir, levar a nossa companheira para muito longe e começar de novo...

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sábado, 11 de julho de 2009

Pessoas como nós.



"Somos todos iguais. Temos todos os mesmos medos e os mesmos sonhos. E nunca chegamos ao fundo da nossa solidão: o que nos separa são os diferentes caminhos que escolhemos para nos protegermos".


Margarida Rebelo Pinto, in "Pessoas como nós".

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quinta-feira, 9 de julho de 2009

A "longa manus" da maçonaria II


"Uma frase chegou para deixar a PJ de sobreaviso. “Vou saber quem tem o caso dos CTT e dou cabo do gajo!”, disse José Manuel Grácio, antigo publicitário e membro de uma das lojas maçónicas portuguesas, em conversa com Júlio Macedo, um dos arguidos do processo, depois de uma busca à empresa deste."

in "Correio da Manhã" de hoje.



Eu não dizia? A maçonaria é um grupo de obscuros interesses. Uma verdadeira máfia! Mas arrogam-se de serem eticamente superiores aos demais concidadãos... pois... deve ser a tal ética republicana...

Bem lutou o Estado Novo contra ela! Daí o ódio...

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quarta-feira, 8 de julho de 2009

A "longa manus" da maçonaria I

Atentei hoje, horrorizado mas sem surpresa, na manchete do Diário de Notícias. E lembrei-me das voltas que a História dá.

Em 1935 Oliveira Salazar proibiu a Maçonaria. O regime exigiu a todos aqueles que desejavam exercer funções na Administração Pública que assinassem um documento no qual se exarava, sob compromisso de honra, que não se pertencia a sociedades secretas – visava-se sobretudo a maçonaria.

Na génese do 25 de Abril esteve a então moribunda mas ainda perigosa maçonaria, que nunca desistiu de derrubar o Estado Novo, contando com inúmeros "irmãos", como Mário Soares, para citar um nome muito conhecido. Não esqueçamos que António Reis, historiador, professor universitário, fundador do Partido Socialista, foi um " Capitão do 25A"... e é hoje o actual Grão Mestre do Grande Oriente Lusitano!

Todo o tecido na Nação é hoje dominado por ela, com destaque para os partidos políticos, os quais, aliás, são a “longa manus” dessa sociedade tenebrosa.

Palavras certeiras dirigiu-as Salazar à maçonaria, num seu discurso, do qual aqui cito um importante excerto:

“Devo à Providência a graça de ser pobre; sem bens que valham, por muito pouco estou preso à roda da fortuna, nem falta me fizeram nunca lugares rendosos, riquezas, ostentações. E para ganhar, na modéstia a que me habituei e em que posso viver o pão de cada dia não tenho que enredar-me na trama dos negócios ou em comprometedoras solidariedades. Sou um homem independente."

Oliveira Salazar, "Discursos e Notas Políticas", Vol. IV (1943-1950), Coimbra Editora Ldª; fls. 351.


Os sublinhados são nossos…





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quarta-feira, 1 de julho de 2009

Amores...



Lembrei-me de repente que os amores nascem do milagre de pequenos nadas... o próprio amor é um milagre...





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