Dies Domini

Sartre escolheu o absurdo, o nada e eu escolhi o Mistério - Jean Guitton

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Localização: Lisboa, Reino Portugal Padroeira: Nª Srª Conceição, Portugal

Monárquico e Católico. intransigente defensor do papel interventor do Estado na sociedade. Adversário dos anticlericais saudosos da I República, e de "alternativos" defensores de teses “fracturantes”. Considera que é tempo, nesta terra de Santa Maria, de quebrar as amarras do ateísmo do positivismo e do cientismo substitutivo da Religião. Monárquico, pois não aliena a ninguém as suas convicções. Aliás, Portugal construiu a sua extraordinária História à sombra da Monarquia. Admira, sem complexos, a obra de fomento do Estado Novo. Lamenta a perda do Império, tal como ocorreu.

quarta-feira, 30 de maio de 2012




Uma santa que sempre me cativou. Li a sua biografia ainda na 4ª Classe, em dois velhos e grossos "calhamaços" encadernados, os quais, ainda hoje me penitencio, perdi por minha culpa.

SANTA JOANA D'ARC, Padroeira da França. Supliciada em 30 de maio de 1431.

Ainda hei-de ir a Rouen!


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quinta-feira, 24 de maio de 2012




Senhor Jesus, eu creio que Tu andas a pedir-me que eu cure as feridas do meu coração, pois a Tua Misericórdia é infinita.  Mas só Tu podes dar-lhe a paz!



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quinta-feira, 17 de maio de 2012

Do Amor V


Sabia muitas coisas. Da terra, dos astros, do Norte, do Sul, Este e Oeste. Coisas que a gente nova desconhece e outros esqueceram.

Lamento não ter aprendido com ele a cultivar e a lançar as sementes à terra. O conhecimento assim perdeu-se.

Do seu labor já quase nada existe. Hoje tudo ao abandono, as árvores de fruto, as flores. Por plantar os tomates, as batatas, as couves…

É por isso que, ao ver aquele quintal deserto, constato que uma história pessoal aqui na Terra terminou, uma época e um ciclo de vida que se fechou.


Mas, precisamente por tudo isso, é insuportável visitar o vazio daquela casa, já cheia de sombras.


 

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segunda-feira, 14 de maio de 2012

Do Amor IV


Nunca pensei que, verdadeiramente, ele pudesse morrer... é o drama da minha vida: nunca realizo que tal possa acontecer...

Assim foi com o meu avô, a minha mãe, o meu pai, a minha avó...



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sexta-feira, 11 de maio de 2012

Do Amor III



Marcelino, fonte de desencontros, mas meu amor tardio. Os homens dificilmente se entendem. Porém, descobri nos teus olhos agora tão expressivos a luz da ternura. A tua mão estendida, os traços do teu rosto algo interrogativos, a olhar para a linha do horizonte.
As derradeiras imagens que de ti fixei constato agora que foram um milagre, estou certo disso. Um milagre de redenção para mim.

Rezarei por ti até ao fim dos meus dias.




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quinta-feira, 10 de maio de 2012

Do Amor II


Nestes dias, ao contemplar as fotos que numa tarde de sol lhe tirei, apodera-se-me de mim uma angustiosa saudade.
O seu rosto ultimamente estava diferente – reflectia uma alma nova que o habitava (mesmo que ele não tenha dado por isso). Mais doce e, todavia, mais sofredora. Porventura um sofrimento redentor.
 Dei conta que agora passo muito tempo a olhar para as derradeiras fotos que lhe fiz, e descubro no seu rosto uma expressão de tristeza e dor contida.
 Tenho que aguentar este peso que me oprime, pois que só agora, passados dois meses da sua partida, "compreendi" que ele morreu, e me dei conta da crua realidade – a de que ele me faz muita falta. Apesar dos nossos constantes desencontros.
A dor da morte repete-se na minha vida, com uma intensidade que pensei não me atingisse.


Há coisas que não sabemos explicar.


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quarta-feira, 9 de maio de 2012

Do Amor I




“O que amamos está condenado a morrer. E, no entanto, continuamos como se o não soubéssemos.”
Pedro Paixão.

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quarta-feira, 2 de maio de 2012

Neste dia 1 de Maio, designado como sendo "do Trabalhador", e que ora findou, penso que já não somos trabalhadores (com direitos e deveres) mas sim e apenas "colaboradores" (sem quaisquer direitos). Eis o progresso deste regime abrilista!

Resta-nos o consolo da nossa Fé - neste primeiro dia de Maio (e mês de Maria), celebramos São José Operário. Com efeito, corria o ano de 1953 quando o Papa Pio XII instituiu a festa litúrgica de São José Operário, designando para esta o dia primeiro de Maio.
A intenção foi a de que todos reconhecessem a dignidade do trabalho, e a justa repartição de direitos deveres e riqueza, coisas muito esquecidas hoje...


Como escreveu um bom amigo, sacerdote e frade franciscano, Frei David Azevedo: “como seria lindo o homem poder colocar na mesa, com amor, e com toda a naturalidade, o pão ou a fruta apanhada no campo, e oferecê-la ao seu irmão!...”
Isto é que seria a Paz e a Beleza implantada no Mundo!

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