Dies Domini

Sartre escolheu o absurdo, o nada e eu escolhi o Mistério - Jean Guitton

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Localização: Lisboa, Reino Portugal Padroeira: Nª Srª Conceição, Portugal

Monárquico e Católico. intransigente defensor do papel interventor do Estado na sociedade. Adversário dos anticlericais saudosos da I República, e de "alternativos" defensores de teses “fracturantes”. Considera que é tempo, nesta terra de Santa Maria, de quebrar as amarras do ateísmo do positivismo e do cientismo substitutivo da Religião. Monárquico, pois não aliena a ninguém as suas convicções. Aliás, Portugal construiu a sua extraordinária História à sombra da Monarquia. Admira, sem complexos, a obra de fomento do Estado Novo. Lamenta a perda do Império, tal como ocorreu.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Os caminhos de São Pedro e São Paulo.


No dia de hoje a Igreja comemorou a Solenidade de São Pedro e São Paulo. E a questão que ouvi no Ofício Divino de Domingo, celebrando já as vésperas desta Festa, foi esta: Quem é Jesus Cristo para os homens de hoje? Que representa Ele neste nosso mundo tão tecnológico, tão frio e distante do Mistério?

Quem é Ele?

Para mim, pobre pecador, a contas com uma vida tão atribulada, é Aquele que me pode salvar de mim mesmo. Jesus cura-nos o corpo e a Alma. Somos, de facto, doentes necessitados de salvação, de purificação. Somos imperfeitos e as nossas histórias pessoais as mais das vezes um drama nunca superado.

Mas é a Fé que cura e dá Esperança e colorido ao nosso quotidiano. E Jesus espera que nós nos transformemos em “Pedros” e convertidos em “Paulos”.

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quinta-feira, 25 de junho de 2009

Jesus, a fonte da (nossa) Esperança.


Jesus, como todos nós precisamos de Ti! Só Tu és fonte de Esperança...
Nota: Cristo Crucificado: séc. XVIII - arte indo portuguesa.

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terça-feira, 23 de junho de 2009

Jesus, eu confio em Vós!


Jesus, eu acredito e confio em Vós!
Tu és o meu melhor amigo
que tem caminhado ao meu lado
ao longo da minha atribulada vida.

Jesus, eu acredito na Tua Palavra
Apenas Tu tens palavras de vida eterna!

Para onde iremos sem Ti?

Acredito em Ti, Jesus.

Tu me salvaste do abismo.
Acredito no teu amor,
Tu que deste a vida por nós.

Acredito que venceste a morte
e ressuscitaste.

Acredito que estás vivo aqui nesta terra, no meio de nós.

Eu te peço, Jesus, que aumentes a minha fé,
a minha esperança
e o meu amor por Ti.


Jesus, socorre a minha amiga Conceição Castro, nesta hora tão difícil para ela, e cura-a do seu mal, Senhor, pois para Ti a ciência dos homens nada é comparada com o teu poder: para Ti não há impossíveis!

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domingo, 14 de junho de 2009

A vida a passar...


É Domingo. Cansado mas feliz por ter participado ontem na procissão do santo mais lindo do céu: Santo António!

Mas hoje estou aqui a trabalhar em casa, num parecer que me dá cabo da cabeça.

E o mar à minha espera o dia todo. E as saudades do seu azul e do seu cheiro a eternidade.


E a vida a passar-me ao lado. Ai meu Deus!

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sábado, 13 de junho de 2009

Santo António: Lisboa celebra-o hoje.

No dia 13 de Junho, celebra-se Santo António, com diversas missas a terem lugar na Igreja de seu nome, aqui em Lisboa, e a tradicional procissão em sua honra, que tem ali início, percorrendo-se depois a zona de Alfama até à Sé: Cruzes da Sé, Rua de S. João da Praça, Largo de S. Rafael, Rua de S. Miguel, Rua da Regueira, Rua dos Remédios, Rua do Vigário, Largo de Santo Estevão, Rua das Escolas Gerais, Travessa de S. Tomé, Largo das Portas do Sol, Largo de Santa Luzia, Rua do Limoeiro, Largo de S. Martinho, Rua Augusto Rosa, Largo da Sé e Igreja de Santo António.

Este é o itinerário daqueles que amam Santo António, e uma “via crucis” para aqueles que, em honra do Santo e para penitência própria, querem fazer este percurso descalços, através das ruas estreitas, tão bonitas mas, infelizmente, pejadas de vidros das garrafas que os inconscientes foliões lançam na via pública, sem que a Câmara providencie, na madrugada do dia 12 para 13, a respectiva limpeza.

As procissões são uma das práticas mais enternecedoras da nossa fé. O sagrado sai das quatro paredes da Igreja e atravessa as artérias da cidade, purificando-a e espalhando a bênção de Deus…

Na província, num tempo em que o nosso País era apelidado de “atrasado” (agora temos um Portugal pleno de modernidade…) o povo ia pelos campos, acompanhado do seu prior, o qual procedia à bênção dos mesmos, quando a natureza estava a despertar de um longo Inverno…

Como são belas as procissões, em que as forças vivas de uma cidade vila ou aldeia se encontram e convivem sem complexos, em que os crentes de todas as condições sociais exteriorizam a sua fé, esquecendo pruridos e conveniências… Que dizer da beleza dos estandartes, bem erguidos pelos irmãos das diversas Fraternidades e Irmandades, representativas dos diversos carismas que se vivem no seio da Igreja?

E pensar que as procissões já estiveram proibidas no nosso País! Hoje em dia todos nós, ao descobrirmos que afinal estamos cansados das “virtudes” da dita “modernidade”, queremos antes beber da fonte do Mistério, e estes momentos de peregrinação – exterior e interior – são propícios à reafirmação da nossa própria identidade, permitindo-nos o apaziguamento com o nosso quotidiano.
Nota I: "Santo António de Lisboa", 1898 - Columbano.
Nota II: clicar na imagem para ampliá-la.

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quinta-feira, 11 de junho de 2009

Corpus Domini.


Nos idos de 1980 (década na qual estive profundamente doente), o saudoso Papa João Paulo II proferiu uma homilia no dia 8 de Junho, acerca deste dia. E explicou que "na Quinta-feira Santa cumpriram-se as palavras que uma vez Jesus pronunciou na Sinagoga de Cafarnaúm; ao ouvi-las, "muitos dos Seus discípulos retiraram-se e já não andavam com Ele", ao passo que os Apóstolos responderam por boca de Pedro: «"Senhor, para quem havemos nós de ir? Tu tens palavras de vida eterna" (Jo. 6, 66.68). A Eucaristia encerra em si o cumprimento destas palavras. Nela a vida eterna tem o seu penhor e o seu início. "


Em Jesus Cristo, Deus veio ao encontro dos homens. Mas partiu. E bem sabe que temos saudade d’Ele…

E assim inventou a Eucaristia. Nesta, Ele está. Tal como outrora, quando caminhou na Galileia.

Espero que no deserto desta vida, cheia de dúvidas e incertezas quanto ao amanhã, Ele não me deixe com fome e sede. E me dê sempre o Seu alimento. Por muito indigno que eu seja.

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Os caminhos das nossas vidas.


Pode alguém gostar de música clássica, dita “erudita”, inclusivamente fugir amiúde para a Idade Média e aí ouvir com deleite os acordes que se faziam no tempo de São Francisco, e igualmente deixar-se transportar no sonho de canções que nos falam do fundamental da vida, daquilo que nos mantém vivos e nos dá a ilusão da eternidade: a paixão, os amores e desamores, que nos falam de um País desconhecido, porventura o País real e profundo, esse Portugal esquecido e desprezado pelos políticos urbanos e metrosexuais ?

Sim, pode. A vida é uma contínua descoberta e vamos passando por tantas metamorfoses! Vai o Tempo (esse grande escultor da Marguerite!) tocando em nós e deixando-nos as suas marcas profundas.

Vem isto a (des) propósito do novo disco de Tony Carreira “O homem que sou”.
Que piroseira, dir-me-ão!

Todavia, no mesmo ouvimos canções que nos falam da vida de todos nós, e que por vezes nos interpelam na nossa história pessoal. É o caso dessa canção extraordinária “Porque é que vens?”. A letra desperta-nos para a nossa mais íntima realidade: aí se canta o milagre de termos encontrado uma saída para a nossa vida; termos tido a possibilidade de refazer a nossa vida.
Que a vida é um eterno fazer e refazer de caminhos...

Deo gratia! (neste dia santo!).

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quarta-feira, 10 de junho de 2009

A Advogada mais linda de Lisboa.

Faz-me bem à alma estar na companhia do nosso pequeno grupo e especialmente na companhia dela, à volta de uma mesa. O vinho corre ligeiro, a conversa fácil e feliz. Como esta noite.

A alegria e a boa disposição afastam quaisquer nuvens mais cinzentas que nos possam ameaçar e que a cada encontro são esconjuradas. E volto a ser um miúdo, despreocupado, encantado por ali estar, com poucos mas bons amigos. E à conversa com a C. A doçura dos seus olhos, o tom negro do seu cabelo, a sua voz terna, o seu riso… adoro o seu riso tão largo, tão franco e solto…

É bom ter como amiga a Advogada mais linda de Lisboa.

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domingo, 7 de junho de 2009

Uma esperança para todos nós.


Neste Domingo que agora termina, o PSD, ao vencer as eleições europeias, fez renascer em Portugal uma pequenina esperança, qual seja, a do PS ser derrotado nas próximas eleições legislativas e voltar a haver em Portugal um espaço de liberdade e de concórdia no seio da sociedade, após Sócrates ter aplicado nestes últimos quatro anos a esta Nação moribunda a máxima de Adolfo Hitler: dividir para reinar.

O mérito pertence por inteiro a Paulo Rangel.

Bem que gostaria de vê-lo como Primeiro-Ministro deste País!

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quinta-feira, 4 de junho de 2009

O Bem mais precioso.



A Margarida, no meio das "nossas" conversas, atira-me com esta verdade: “ A Fé é o meu bem mais precioso.
(mesmo que não passe por santos, imagens ou uma ou outra ortodoxia...).


Faço minhas as suas palavras.

E acrescento: ninguém nos poderá roubar esse bem

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segunda-feira, 1 de junho de 2009

"Isto" anda tudo ligado...


A Igreja dedica o mês de Junho ao Sagrado Coração de Jesus. Mas já em Maio, mês dedicado a Maria, Esta se interrogava “naquele” dia 13: “Quereis oferecer-vos a Deus em reparação pelos pecados com que Ele é ofendido e pelos pecadores?”

A resposta dos três pastorinhos foi um “fiat”, à semelhança do proferido pela terna Mãe quando foi visitada pelo Anjo Gabriel.

Nos dias de hoje somos novamente destinatários deste convite, talvez ainda mais dífil de cumprir e levar a bom porto, atendendo à complexidade da nossa sociedade e das muitas solicitações a que somos “chamados” ou, melhor dizendo, nas quais caímos…

Ao longo deste mês de Junho poderemos pensar mais intensamente naquilo que queremos realizar em nós, meditando na imensa bondade e misericórdia que brota do coração de Jesus, fazendo um paralelo com o nosso no sentido de o aperfeiçoarmos, de o fazermos mais próximos do Seu.

Tomara ter um coração apenas inclinado para a oração, não só escutando o Evangelho mas e sobretudo também pondo-o em prática.

Um projecto de uma vida inteira este!

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