Dies Domini

Sartre escolheu o absurdo, o nada e eu escolhi o Mistério - Jean Guitton

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Localização: Lisboa, Reino Portugal Padroeira: Nª Srª Conceição, Portugal

Monárquico e Católico. intransigente defensor do papel interventor do Estado na sociedade. Adversário dos anticlericais saudosos da I República, e de "alternativos" defensores de teses “fracturantes”. Considera que é tempo, nesta terra de Santa Maria, de quebrar as amarras do ateísmo do positivismo e do cientismo substitutivo da Religião. Monárquico, pois não aliena a ninguém as suas convicções. Aliás, Portugal construiu a sua extraordinária História à sombra da Monarquia. Admira, sem complexos, a obra de fomento do Estado Novo. Lamenta a perda do Império, tal como ocorreu.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Tempo Pascal: aos pés de Jesus.


Como sabemos, a 4ª feira de cinzas dá início ao Tempo Pascal. Um tempo deitado no Silêncio, para reflectirmos sobre a nossa vida cristã.


Hoje, precisamente “Quarta-feira de Cinzas”, vamos receber, na Igreja que visitarmos, uma cruz feita precisamente de cinzas, para lembrar que somos “apenas” um pouco de pó.

Contudo, esse pó, essas cinzas de um dia, referir-se-ão apenas à nossa completa inutilidade perante a eventualidade de um mundo sem Deus. De facto, como São Paulo bem afirmou, "Se Cristo não ressuscitou, vazia é a nossa pregação, vazia também é a vossa fé” (1 Cor 15, 14.17). Sem a ressurreição, a vida cristã seria simplesmente absurda. Todavia, como disse aquele Apóstolo, afinal morremos com Cristo e viveremos com Ele.

Iniciamos assim um tempo mais profundamente marcado pela expectativa da redenção futura do nosso corpo e alma, da nossa redenção e ressurreição (cf. Rm 8, 18-23).


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terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Passageiros breves.

Nas vésperas de um tempo marcado pelo recolhimento, como por magia lemos frases que traduzem o grito que vai no nosso peito, simples mortais, passageiros breves (tão breves que nem sequer restam as pegadas dos nossos pés na areia, rapidamente apagadas pela mar) desta terra tão bela que afinal foi o primitivo paraíso pensado por Deus para nós; nestes tempos de materialismo, ainda há quem nos fale poeticamente de todo um mundo de anseios, de esperança. Como a Margarida:

"no entanto, acreditávamos que viveríamos além do possível; até do razoável."
Acreditar é, de facto, a nossa maior missão de crentes. Acreditarmos com todo o nosso ser.

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segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Marcello Caetano - uma referência moral para os nossos dias.



Sob o tema "Tempos de Transição", terminaram os oito colóquios que foram realizados para tentar “compreender” o “Marcellismo”.


No último, participou Marcelo Rebelo de Sousa e Ana Maria Caetano. Aquele interrogou a assistência: seria Marcello Caetano um homem excepcional? Ele deu a resposta:


"Em termos gerais, era um homem excepcional. No quadro histórico em que viveu, não é fácil encontrar "figuras" com projecção e qualidades semelhantes. Só que chegou tarde ao último encontro com a História."

De facto (e aguardando com ansiedade a publicação das diversas intervenções, sobretudo a proferida pela filha de Marcello Caetano), considero que ele foi um homem impoluto que poderia ter feito a transição para uma nova sociedade, mas sem cortes dramáticos, sem clivagens, sem ódios.

As forças “subterrâneas” que operam em Portugal não o quiseram. Não lhe quiseram dar tempo: não convinha... as grandes potências da época cobiçavam as nossas províncias ultramarinas e instigavam a revolta no seu interior, apesar de se viverem então tempos de crescimento económico em Portugal e no Ultramar (10% ao ano!). Mas, aqueles que hoje estão no poder, lançavam as sementes da violência, enquanto que a verdadeira Nação ia criando, não obstante todas as adversidades, riqueza.

Perdemos assim um País outrora belo, imenso e respeitado. Perdemos hoje a esperança num futuro melhor.
Nota: Retrato de Marcello Caetano - Maluda.

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domingo, 22 de fevereiro de 2009

Oração de Domingo.


Neste belo Domingo, cheio de sol, estou aqui em casa às voltas com o estudo de nova legislação. Um desperdício de tempo e de vida! Nestes momentos é que sabia bem ser muitoooooo rico e mandar tudo isto às “malvas” !

Enfim… quem dera poder estar agora junto ao mar… Imagino-me com Jesus, ambos sentados na areia, o mar a beijar-nos os pés descalços, o som do marulhar das ondas. Tomar-Lhe as mãos nas minhas e ouvi-Lo falar, liberto de todos os meus receios, angústias, e paixões deste corpo irrelevante…

Vou voltar aos livros…

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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

O Ministério Público e o Magalhães: “liaison” contra-natura.

O Ministério Público deu um prazo à autarquia de Torres Vedras para ser retirado o conteúdo inserto no "famoso" computador Magalhães, "menina dos olhos" deste governo, qual seja, imagens de mulheres nuas no ecrã do portátil.

Mas, e sem falsos moralismos ou pudores, e detestando a época do Carnaval (para Carnaval já nos chega o ano inteiro…), direi que se trata de um “excesso de zelo” por parte daquela “magistratura”.

Certamente por ordem do Procurador-Geral da República, homem que parece estar assim às ordens do poder político. O que se lamenta, sendo ele um juiz de carreira e que, por definição, deveria ser um homem livre e independente.

Depois, não venham as Cândidas deste País afirmar que o MP é uma magistratura independente…

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domingo, 15 de fevereiro de 2009

Oops!... Esqueci-me do "Dia dos Namorados"...


Até no "Calendário Antoniano" que cá em casa pontifica, vem indicado o dia 14 de Fevereiro como sendo o dia dos namorados. Então não é que me esqueci do evento?
Será que ela vai-me castigar?

Ora adeus, o dia dos namorados acontecerá sempre que um homem e uma mulher quiserem... (ou... um homem e outro homem... ou uma mulher e outra mulher... enfim, já estou confuso... será da filosofia política?)

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domingo, 8 de fevereiro de 2009

O amor clandestino do amanhã.



O padre Manuel Morujão, sacerdote jesuíta, e porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa, acerca do anúncio do secretário-geral do PS de propor o direito ao casamento civil para pessoas do mesmo sexo, afirmou, nomeadamente, que "o fundamental é a ideia revolucionária da concepção de casamento que é uma união de amor entre um homem e uma mulher".


Mas esta afirmação, para quem não estima o próximo e não ama ninguém, como é o caso do primeiro-ministro, é irrelevante.




Nota I: a imagem, intitulada "Passagem", é da autoria de Kazuo Okubo. No http://olhares.aeiou.pt/ . Com a devida vénia.

Nota II: a imagem inspira-me a seguinte reflexão: será que amanhã um homem e uma mulher terão de se esconder para se amarem?

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Afronta aos Crentes e a esta Nação de Santa Maria.


Neste Sábado, em Coimbra, o secretário-geral do PS e (infelizmente) primeiro-ministro de Portugal, classificou a regionalização e o casamento entre homossexuais como bandeiras que identificam o Partido Socialista com a esquerda progressista e a esquerda do povo.

Bem, quanto ao dito “casamento”, certamente que só um indivíduo que vive arredado da realidade social, que despreza o sentir da esmagadora maioria do povo português, que desconhece a História deste País, que calca aos pés a cultura e a Fé desta Nação, é que poderia afirmar tal monstruosidade.

Por tudo isso, maldito seja para todo o sempre esse partido e todos os seus próceres e apaniguados!

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sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Heinrich Boll e a campanha ateísta.



A propósito da campanha “publicitária”, lançada na Inglaterra pela “British Humanist Association” (já chegou aos nossos vizinhos esta moda...) e do seu “slogan” "Provavelmente Deus não existe, deixa de preocupar-te e desfruta a vida”, vem mesmo a propósito a frase do escritor Heinrich Boll:

“Aborrecem-me os ateus porque estão sempre a falar de Deus”.

De facto, para um ateu convicto, não está nada mal observado…

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domingo, 1 de fevereiro de 2009

Comemorar o centenário da República? Brincamos com a "Memória"?


No primeiro dia do mês de Fevereiro do Ano Real de 1908, Dom Carlos I, El-Rei de Portugal, e Dom Luís Filipe II, o príncipe herdeiro, foram assassinados na Praça do Comércio, em Lisboa, pela Maçonaria (que hoje governa o País) e pelo seu braço armado, a Carbonária.
Os seus herdeiros espirituais estão hoje sentados no poder.

Portugal encontra-se no mais profundo caos e na mais abjecta miséria e irrelevância internacionais desde há décadas.

Pensar que Portugal ainda não há muitos anos era respeitado e considerado!

De facto, os heróis de todos nós não são estes políticos-traficantes que nos (des) governam, mas sim aqueles que afirmaram no passado a independência de Portugal (e de um Portugal pluricontinental), ou que mais distante realizaram a expansão da Fé e da Língua Portuguesa pelo mundo.
Ou ainda aqueles que nos preservaram de grandes guerras europeias e até mundiais (exceptuando os sequazes da I República que nos lançaram levianamente na 1ª Guerra Mundial).

Com a queda da Monarquia, Portugal perdeu o seu “glamour”.

Os “Lusíadas” estão moribundos.




Nota: clicar na imagem para ler o artigo do Jornal " Açoriano Oriental" .

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