Dies Domini

Sartre escolheu o absurdo, o nada e eu escolhi o Mistério - Jean Guitton

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Localização: Lisboa, Reino Portugal Padroeira: Nª Srª Conceição, Portugal

Monárquico e Católico. intransigente defensor do papel interventor do Estado na sociedade. Adversário dos anticlericais saudosos da I República, e de "alternativos" defensores de teses “fracturantes”. Considera que é tempo, nesta terra de Santa Maria, de quebrar as amarras do ateísmo do positivismo e do cientismo substitutivo da Religião. Monárquico, pois não aliena a ninguém as suas convicções. Aliás, Portugal construiu a sua extraordinária História à sombra da Monarquia. Admira, sem complexos, a obra de fomento do Estado Novo. Lamenta a perda do Império, tal como ocorreu.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Igreja e Nação. A propósito da necessidade de "subir à montanha".


Hoje a Igreja celebrou a "Transfiguração do Senhor". Infelizmente, com uma forte "gripalhada" desde a semaman passada, não me foi posível sair de casa e participar da Santa Missa. "À falta de homilia", socorri-me, e bem, daquela que foi escrita para este Domingo pelo Padre Franciscano João Lourenço, Catedrático da Católica, no Jornal "Voz da Verdade".

Afirma ele que "Jesus tem necessidade de "subir à montanha" para orar, para se sentir mais próximo de Deus e, ao mesmo tempo, para ser capaz de se distanciar dos ruídos e das sombras que o impediam de testemunhar a glória do Pai. "

Ora, diz João Lourenço que "Subir à montanha representa sempre um esforço de aproximação, um empenho renovado em busca do verdadeiro rosto de Deus que o quotidiano da nossa vida nem sempre nos permite descobrir. "

De facto, penso como hoje em dia também andamos todos aflitos, enervados, revoltados mesmo com a Política e com os "nossos" (vade retro...) políticos, que nos consomem as energias que mais bem empregues seriam noutro mister, mormente o mister de Deus, da leitura da Sua Palavra, ao invés de perdermos tempo com os "enredos" que aqueles vão construindo, e cujas novelas desfilam quotidianamente nos nossos jornais e televisões.

De facto, antes da "gloriosa" revolução (?!) dos Cravos não haveria total liberdade para criticar o Governo mas… hoje há? E de que serve essa mesma liberdade? Eles, políticos de hoje, continuam a fazer o que bem querem!

No tão vilipendiado Estado Novo, tínhamos um País e uma Nação coesa, solidária, e com um desígnio nacional. Hoje, temos um País de mal consigo próprio, sem rumo e sem esperança em melhores dias. Carreiras na Administração Pública de longa tradição e prestígio "apagadas" com um simples decreto, diversos ramos profissionais vilipendiados, instituições corrompidas pelos poderes subterrâneos que tomaram conta deste País, enfim, uma lista infindável...

Onde existiu um País onde imperava a ordem e o respeito, hoje impera o crime organizado.
Antes de "25 de Abril", no "antigamente" como queiram, só ocupavam as cadeiras do Poder pessoas com profissão e carreira já firmada, e que davam garantias de virem a ser governantes responsáveis que apenas teriam em vista o superior interesse da Nação, o respeito pelos bens públicos, e não o seu próprio interesse.


Como diz João Lourenço, "Vivemos hoje numa sociedade opaca, onde falta transparência social, política, económica e de valores; uma sociedade cada vez mais marcada por sombras e dúvidas que testemunham a falta de luz e de dignidade de tanta gente (...)."


Foi para cairmos neste "pântano" que se destruíu uma Nação em 1974? Para dar lugar a esta "gentinha"?!

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sábado, 27 de fevereiro de 2010

Inocêncio Galvão Teles.


Faleceu um dos expoentes máximos do Direito Civil, e uma figura ilustríssima do Estado Novo (não o eram todos?): Inocêncio Galvão Teles, que foi Professor na minha muito amada Faculdade.

Eis a notícia, que transcrevo:


"FALECIMENTO DO PROFESSOR DOUTOR INOCÊNCIO GALVÃO TELES

A Faculdade comunica que faleceu hoje, dia 26 de Fevereiro, o Professor Doutor Inocêncio Galvão Telles.

O Prof. Doutor Inocêncio Galvão Teles foi, durante mais de 40 anos, um dos grandes Mestres desta Faculdade, com serviço prestado em várias disciplinas.

Teve um papel relevante na vida da Faculdade, de que foi Professor Director, Presidente do Conselho Científico e Professor Bibliotecário.

O Director, certo de que exprime os sentimentos dos docentes, alunos e funcionários, associa-se à dor da Família.

Em sinal de luto não serão leccionadas aulas na segunda-feira, dia 1 de Março.

O corpo estará em câmara ardente na Basílica da Estrela a partir das 20.00 horas de hoje.

Amanhã, às 14.30 horas realizar-se-á a missa de corpo presente seguindo o funeral para o cemitério de Oeiras.

Faculdade de Direito, 26 de Fevereiro de 2010

O Director
Prof. Doutor Eduardo Vera Cruz Pinto"


Resquiat in pace!

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A cultura da morte.


“A cada 26 segundos uma mulher faz um aborto na União Europeia, o que totaliza mais de 3300 por dia, constituindo "a principal causa de morte na Europa.” – notícia do “i”.

Arrepiante! E depois queixam-se que o sistema de segurança social está moribundo, que as gerações não se renovam, que os europeus estão em vias de extinção... Pudera!


Tempo de "regressar" à Encíclica "Evangelium Vitae" de João Paulo II, na qual ele condenou a cultura da morte presente no nosso Ocidente.

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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Os nossos livros...


"os livros onde apoiámos o sorriso venderam-se já."
( a Margarida o disse...).



Talvez um dia alguém os encontre num alfarrabista, com o nosso nome, as nossas notas à margem, os nossos sublinhados... e aí interrogar-se-ão: quem seria?

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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

O estado a que o nosso Estado chegou! Análise lúcida de São José Almeida.

Parafraseando o "capitão de Abril" Salgueiro Maia, gritarei também: o estado a que "isto" chegou!

Leia-se o lúcido artigo da jornalista São José Almeida, publicado no Jornal "O Público" deste último Sábado, 20 Fevereiro do Ano da Graça de 2010.


" Os cadáveres adiados

O desemprego em Portugal atingiu, em 2009, os 9,5 por cento e mesmo os 10,1 por cento no último trimestre. Os números não são novidade, mas têm o peso da confirmação oficial feita pelo Instituto Nacional de Estatísticas de uma realidade que é grave. E a importância desta confirmação é tanto maior quanto, de acordo com o discurso do poder político e económico, tudo parece estar no melhor dos mundos em Portugal. Como se a crise internacional fosse uma invenção e a situação de degradação económica, social e financeira portuguesa fosse uma alucinação. Ou, seja, o discurso do poder faz de conta que tudo está no bom caminho, que tudo não passou de mais uma pequena constipação já curada. E vai adiando o estado moribundo em que se encontra a falência do modelo socioeconómico de desenvolvimento que tem sido implantado em Portugal nas últimas décadas.

Perante a situação do país, praticamente ninguém discute nada do que é realmente importante. O principal partido da oposição entra em processo electivo de direcção, mas, até agora, dos candidatos só Pedro Passos Coelho apresentou ideias para o país. Já o PS parece mais preocupado em que o seu líder não seja questionado e em unir-se, numa reacção típica de quem quer o poder pelo poder e tem medo de o perder. E demonstra uma incapacidade absoluta de crítica e de autocrítica, de debater o caminho a seguir neste fim de ciclo que se vive.

Há uns dias, em conversa com uma personalidade de topo da vida política portuguesa, esta, visivelmente preocupada e indignada, questionava-se sobre qual a razão por que ninguém assume publicamente a verdade e diz, preto no branco, que “a iniciativa privada falhou”? Esta afirmação parece uma heresia em relação ao discurso político vulgarmente ouvido em Portugal, mas era importante que a classe política e as aristocracias do poder político e económico começassem a assumir que faliu o projecto de sociedade, o modelo económico que foi ensaiado e construído no pós-25 de Abril, sobretudo, desde o cavaquismo. Um projecto político subsidiário das teses neoliberais, que campearam nas democracias ocidentais – e não só nas democracias – e que se entretiveram a desconstruir muitas das estruturas do Estado Social, entregando à criatividade da “iniciativa privada” e à sacrossanta liberdade de mercado as rédeas da condução do desenvolvimento económico.

A verdade é que as empresas lucraram, os lucros ajudaram a enriquecer uns quantos aristocratas do sistema e a criar uma sociedade que continua a ser a mais desigual da Europa no que toca à redistribuição da riqueza e do rendimento. E o parco, magro e jovem Estado Social que existia em Portugal foi debilitado e ficando cada vez mais anémico. O Serviço Nacional de Saúde foi emagrecido e muitos dos seus serviços são hoje garantidos pelo sector privado, transformado o direito à saúde no negócio da saúde. Os médicos foram atirados para fora dos hospitais públicos. Os serviços foram fechados. As listas de espera foram crescendo. Os grandes grupos económicos foram autorizados a entrar no negócio da saúde, abrindo novos hospitais, que acabam por se substituir ao Estado. E a quem este, através do Orçamento, paga os serviços que outrora eram prestados pelo SNS. Mais, perante o colapso do SNS, os cidadãos são estimulados a fazerem seguros de saúde, que alimentam o negócio da saúde privada, mas que duram só até aos 65 anos, enquanto, teoricamente, o negócio é lucrativo para as seguradoras.

O direito ao lazer e a ver recompensada uma vida de trabalho, o direito a usufruir na velhice de uma redistribuição da riqueza que se ajudou a construir, foi alterado e na prática diminuído, com uma reforma do sistema de Segurança Social, que prolonga o tempo de trabalho e diminui os benefícios dos reformados em nome de critérios que privilegiam o benefício das empresas e do seu lucro, em detrimento do bem-estar das pessoas.

O sistema público de ensino foi atacado de uma forma inusitada, destruindo-se a imagem pública do professor, que foi transformado numa espécie de incapaz, responsável pelo falhanço crónico do melhoramento dos níveis de aproveitamento. As opções de escolha dos pais quanto à educação dos seus filhos foram assim condicionadas e estes empurrados para as escolas privadas. E a lógica privatizadora levou mesmo à cedência a uma empresa pública da propriedade dos edifícios das escolas públicas. É certo que, por enquanto, continuam propriedade do Estado, mas foi aberta a porta que facilita a privatização dos edifícios e dos terrenos.

A Justiça, essa, é mantida a derrapar. Sem que se mexa de facto no sector. As mudanças são cosméticas, mas sem melhorar as condições materiais e sem garantir mais magistrados, que permitam acelerar o lentíssimo tempo do processo judicial em Portugal. Até porque a Justiça lenta facilita o alastrar da corrupção e do clientelismo e do compadrio político que nascem e se alimentam no mundo do facilitismo da livre iniciativa e da liberdade de mercado. E assim o país foi andado durante décadas, vivendo da aparência do desenvolvimento e na ilusão da contenção do défice, mas sem investir realmente num desenvolvimento económico integrado e sustentável.

O que é mais grave é que, perante o falhanço a nível global de um modelo que urge ser alterado, pois não responde ao interesse das pessoas e não promove o bem-estar nem a justiça social, em Portugal os detentores do poder não falam disso. Antes assistimos à degradação do sistema político, à descredibilização pública dos políticos e à ampliação e reprodução da imagem de que os poderosos são promíscuos. Ou seja, perante o ignorar de uma crise que arrasta um cadáver adiado de um modelo de desenvolvimento económico e social que implodiu, vemos uma classe política a tentar fazer acreditar – não se sabe se aos cidadãos, se a si mesma – que têm vida e futuro uma atitude e uma concepção perante a vida pública e a gestão de Estado que estão mortas e enterradas e que são, ela também, outros cadáveres adiados. "

São José Almeida“Público”, 20 Fev 2010. Com a devida vénia.
Nota: na imagem - Pompeia, último dia, Agosto do Ano 79 d. C.

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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Tempo de Cinzas e Esperança.


Hoje vamos tentar retomar o caminho da oração, da contemplação, da caridade acrescida para com o próximo, penitência… São 40 dias até ao Domingo de Páscoa!


E vem talvez a propósito o conteúdo de um artigo que li há dois dias, numa revista da qual sou assinante – a “STELLA”, das Irmãs Reparadoras de Nossa Senhora das Dores de Fátima.


Todos nós, crentes ou não, no dia em que aqui terminarmos a nossa curta viagem, encontrar-nos-emos com Jesus Cristo. E, de acordo com essa realidade, penso amiúde que, apesar de servo indigno, gostaria de, no último sopro, ter lucidez e forças para poder estender as minhas mãos na Sua direcção e suplicar-Lhe que me acolha, apesar de… tudo!

Pois essa imagem suplicante revi-a nesse dito artigo, assombroso, e que passo, com a devida vénia, a transcrever parcialmente:



“A Luz de Deus ilumina os doentes em coma?”


Quando pároco na igreja de Santa Maria, no Texas, o Padre Tim era também capelão de noite num grande Hospital Católico (...).



Helena estava em coma havia já várias semanas. Frequentemente acontece que as pessoas em estado de coma conseguem ainda ouvir porque o ouvido é o último sentido a desaparecer. Todas as noites ele rezava junto dela um Pai-nosso, uma Ave-Maria e uma glória (...).



Às 3 horas da manhã, entra no quarto sem acender a luz porque o luar iluminava todo o quarto. Sentado numa cadeira perto da cama de Helena, rezou rapidamente as orações habituais, pensando que era o suficiente. No entanto ele tinha o pressentimento profundo de que devia fazer alguma coisa por esta mulher. E alguma coisa (ou alguém?) lhe disse que devia oferecer-lhe a possibilidade de receber o Sacramento da Reconciliação, talvez ela não tivesse tido ocasião de se confessar antes de adoecer?! Então, o Padre Tim propôs-lhe a absolvição sacramental e disse-lhe que faria uns momentos de silêncio durante o qual ela poderia confessar os seus pecados a Deus dentro do seu coração. Depois, recitou o acto de contrição pedindo a Helena que rezasse em silêncio ao mesmo tempo que ele. A seguir, impôs-lhe as mãos e deu-lhe a absolvição de todos os seus pecados.



Enquanto o Padre pronunciava as últimas palavras da absolvição, Helena sentou-se subitamente na cama. E, com os olhos abertos, estendeu os braços para a frente e sorrindo de felicidade exclamou: Jesus!


O Padre Tim voltou-se imediatamente para a parede que ela fixava com tanta intensidade e viu apenas pendurado um pequeno crucifixo de madeira.



Voltando-se, de novo, para Helena viu que ela tinha voltado a cair sobre a almofada, e estava morta! Foram precisos alguns momentos para o Padre Tim compreender o que se tinha passado. Alguma coisa a retinha, porém, uma vez liberta dessa "prisão", ela estava livre para ir ter com Jesus (...)."



Não me lembro de algma vez ter lido algo de semelhante! É um abalo não concordam?

Afinal, Ele espera-nos, apesar de... tudo!





Nota I: Artigo da Irmã Emanuel, in Stella Maris, traduzido pela Ir. Maria Paula de Cristo. Edição de Janeiro/Fevereiro 2010, nº 647 – Ano LXXIII. Com a devida vénia.

Nota II: na imagem, o Crucifixo de São Damião, através do qual Jesus falou a São Francisco: "Francisco, reconstroi a minha Igreja".

Passados sete séculos, é tempo, de facto, de reconstruirmos a Igreja que somos todos nós.




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terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

There’ll be a place for you and me.

Tarde chuvosa e melancólica, que nos leva a estar refugiados em casa, longe de tudo. Contemplo a estrada molhada, os carros que passam, porventura sem destino interessante, as árvores nuas e penso como amo o Inverno. Esta doce melancolia que nos invade o coração (eu sei o que é: são as "saudades" de Deus que nós tantas vezes sentimos).
Mas a verdade é que o Inverno traz-me a dita angústia! Paradoxal, não? Pois… de facto, apenas o verão me traz a ilusão de que todos os sonhos são possíveis… mas, aqui em Portugal, e como muito boa gente afirma, asfixiamos, emparedados que estamos entre a mediocridade “institucionalizada” e o “crime organizado”…



Procuro respirar, ouvindo Norah Jones, Joss Stone, Diana Krall, Melody Gardot.


E anseio, como esta, que

“ eventually in time
There’ll be a place for you and me”

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O nosso povo anda "drógado"... III

Ora digam lá se não seria cousa mais séria e digna este casal para representar toda a NAÇÃO?

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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

O nosso povo anda "drógado"... II


O nosso povo anda "drógado" com este casalinho...

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O nosso povo anda "drógado"... I


"É muito difícil manter um mentiroso como primeiro-ministro"


Prof. Marcelo Rebelo de Sousa.





Pois é mas... o nosso povinho ou é parvo ou... anda "drógado"...

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domingo, 14 de fevereiro de 2010

O Pasmo e o Horror.


" Cavaco Silva tem inteira razão: existe nervosismo a mais na Assembleia e em S. Bento. Mas o Presidente não deve olhar apenas para um dos lados. Existe o outro lado, onde estão os portugueses comuns: gente que lê, entre o pasmo e o horror, as escutas publicadas pelo ‘Sol’.

Discutir a legalidade da publicação das mesmas é interessante. Mas esse debate não altera a fatalidade política de as conhecermos. No fundo, de conhecermos um plano que envolve o governo, para controlar a comunicação social, limitar a liberdade de expressão e até condicionar a actuação do Presidente. "

(sublinhados nossos)


in Correio da Manha - A resposta de Cavaco . Com a devida vénia.

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São Valentim.


Liturgicamente, 14 de Fevereiro é o dia de São Cirilo e de São Metódio, não o dia de São Valentim. Segundo a tradição, São Valentim foi um dos primeiros bispos de Terni, que morreu mártir durante o reinado do imperador Cláudio II.

O seu nome está ligado a algumas lendas – provavelmente nascidas em França ou Inglaterra quando este dia começou a ser dedicado aos namorados - desenhadas a partir das histórias em torno de São Valentim, decapitado a 14 de Fevereiro por se ter recusado a renunciar ao Cristianismo e por, secretamente, ter celebrado o casamento entre uma jovem cristã e um pagão legionário, apesar da proibição de Cláudio II.

Apesar de continuar a ser celebrado em várias paróquias, a festa de São Valentim foi removida do calendário litúrgico em 1969 – numa decisão de reformar as festas dos santos que tiveram origem em lendas. Até ao II Concílio do Vaticano, a Igreja Católica dedicava pelo menos 11 dias a São Valentim.

( Agência Ecclesia - com a devida vénia).

Dia dos namorados, dizem. Mas não o devem ser todos os dias?
Dia sem carinho, é um dia a menos no paraíso...

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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

O POLVO - não é na Secilia... é em Portugal!




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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Mário Crespo seria internado na União Soviética - sonho de Sócrates

Lembrei-me, a propósito do "problema Mário Crespo", caso estivéssemos num Estado tipo União Soviética (para lá caminhamos...), este jornalista corajoso e impoluto seria internado num hospital "psiquiátrico" para lhe "quebrarem" a vontade... Não foi o caso de Andrei Dmitrievich Sakharov ou de Alexander Issaiévich Soljenítsin e de muitos milhões de anónimos? Se foi esse falso engenheiro que afirmou que ele era um louco!

Eis o sentimento interior que anima esta gente, e a relação que cria com aqueles que pensam de modo diverso! E são eles "democratas"!

É caso para pensar o infortúnio que teríamos caso eles fossem verdadeiros ditadores mauzinhos...
Nota: Quadro de Hieronymus Bosch - O Inferno. De Sócrates, diria hoje o pintor...

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terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Nossa Senhora das Candeias - não poderia esquecê-la...

No dia de hoje, a Igreja celebra a festa de Nossa Senhora das Candeias, e o percurso d’Esta com o Seu Menino até ao Templo.

Jesus, apresentado a Deus no templo de Jerusalém, representa a Luz que afastou as trevas do mundo e oferece aos homens a fonte da verdadeira Alegria e única Esperança.

Nos nossos dias, a comunidade dos Crentes faz uma pequena procissão no interior das Igrejas, levando na mão velas acesas…

Tenho, há vários anos (desde 1995), um papelinho, obviamente já amarelecido, escrito por mim, acerca deste dia 2 de Fevereiro, dia de Nossa Senhora das Candeias. Papelinho esse retirado dessas agendas “filofax”, e que tem transitado de agenda em agenda, com o decorrer dos anos. São as “memórias” que transpus para o papel de uma Missa celebrada no dia 2 do mês de Fevereiro do referido ano, ali na Igreja de Nossa Senhora da Encarnação, ao Chiado.

Gostava de ouvir aquele padre, já velhinho mas cheio de vigor, que ao tempo ali se encontrava. Não recordo o seu nome. Sei que ele, na Missa das 19H, fazia sempre uma introdução ao Santo do dia e salientava os principais aspectos da sua vida. Era um tempo em que eu procurava esquecer as agruras da vida e tentava mergulhar na paz de Jesus, a qual, como sabemos, nada tem a ver com a lógica dos homens e com o seu violento quotidiano.

Ora, este dia, também denominado de Purificação de Nossa Senhora – Purificação da Santíssima Virgem e da Apresentação do Menino Jesus no Templo - faz-nos recordar a Lei mosaica: a mulher que tivesse um filho varão, primogénito, consagraria este a Deus. Para a mãe poder ficar com ele, para “resgatá-lo”, tinha de ir ao Templo fazer uma oferta. As pessoas pobres, como José e Maria, ofereciam rolas ou pombinhas. Também era necessário aguardar 4o dias, tempo necessário para a mulher ficar pura, após o parto. Com efeito, após ter o filho, a mulher daquele tempo era considerada “impura” durante aquele lapso de tempo. Na poesia cristã, imagina-se uma “procissão” de Nossa Senhora, levando o Menino Jesus ao Templo.

Em consonância com aquilo que Jesus afirmou – “ Eu sou a Luz do Mundo” - Nossa Senhora transportava essa mesma Luz do Mundo… Como hoje nós já não podemos levar o Menino Jesus ao colo (quem nos dera!...), transportamos uma vela, que significa essa mesma Luz de Jesus Cristo. Quando deixamos uma vela acesa na Igreja, tal significa que, embora não estejamos presentes fisicamente, estamos contudo presentes em espírito.

Prestamos assim homenagem a Deus, e reafirmamos a nossa Fé. Não é “beatice” – é, tão simplesmente, manifestação da nossa Fé.


A vela vai-se gastando… também a nossa vida vai-se consumindo para as coisas deste mundo, e tendemos para as coisas do Espírito, para Deus.


Vamos mergulhando no essencial, no Mistério que cerca os nossos dias…



Nota: a imagem - Nossa Senhora das Candeias - Ilha do Pico, Açores.

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Saudades de Marcello Caetano!


Subitamente, ocorreu-me, a propósito do "despedimento sumário" de Mário Crespo do Jornal de Notícias (sem margem para dúvidas, o nosso melhor jornalista), que Sócrates e os seus cães de fila não se preocupam com o bem-estar do País, da Nação (hoje palavra maldita), mas apenas em perpertuar-se nas cadeiras do Poder, precisamente porque não tendo quaisquer horizontes, profissão conhecida nem virtudes para poderem singrar no mundo do trabalho, têm forçosamente de ocupar, pela força, os corredores do Palácio de São Bento, ou a residência oficial de primeiro-ministro...


Que saudades de Marcello Caetano, que tinha uma profissão e que apenas conjunturalmente foi Chefe de Governo. Esse sim tinha cultura e um desígnio para a Nação! Nada quis para si...

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