Dies Domini
Sartre escolheu o absurdo, o nada e eu escolhi o Mistério - Jean Guitton
Acerca de mim
- Nome: C.M.
- Localização: Lisboa, Reino Portugal Padroeira: Nª Srª Conceição, Portugal
Monárquico e Católico. intransigente defensor do papel interventor do Estado na sociedade. Adversário dos anticlericais saudosos da I República, e de "alternativos" defensores de teses “fracturantes”. Considera que é tempo, nesta terra de Santa Maria, de quebrar as amarras do ateísmo do positivismo e do cientismo substitutivo da Religião. Monárquico, pois não aliena a ninguém as suas convicções. Aliás, Portugal construiu a sua extraordinária História à sombra da Monarquia. Admira, sem complexos, a obra de fomento do Estado Novo. Lamenta a perda do Império, tal como ocorreu.
segunda-feira, 31 de dezembro de 2007
domingo, 30 de dezembro de 2007
"Call Girl"... e o País das amplas liberdades e... das (falsas) virtudes "democráticas"...
Este retrata fielmente a actual realidade portuguesa: um País de corruptos e de corruptores, desde o simplório autarca ao Ministro, passando pelo Director da Judiciária… nada de novo, com efeito…
Afinal, o que fez o 25 de Abril ao nosso País? Está melhor? Tem melhores políticos? Não existe desemprego? Os salários são iguais aos praticados na nossa (?) União Europeia? Os cuidados de saúde estão ao alcance de todos? O ensino não está degradado? A Justiça está melhor? A economia está a crescer a 10% ao ano como nos anos sessenta e setenta?
Nota: a foto foi retirada do "site"
terça-feira, 25 de dezembro de 2007
Natal... felizmente! - II
Natal... felizmente!
Nesta data tão significativa, quero aqui deixar expressa a minha gratidão por todos aqueles que têm a paciência de me ler, pois que, ao fazê-lo, estão aqui, comigo, solidários, mesmo quando discordam.
Aos amigos, um grande abraço. Às belas mulheres que aqui me fazem companhia, um terno e casto beijo.
quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
terça-feira, 18 de dezembro de 2007
Que seria a Vida sem o Amor, a Música, a Poesia? E que dizer da Paixão?
Não fiquem escandalizados mas, a par do meu gosto pela música clássica antiga (séc. XIII, XVI, XVI) e a Barroca (e o Jazz… tipo Charlie Haden, de quem gosto imenso) agora deu-me para "isto". Devem ser os 50 anos… que até acho que não se notam nada… enfim… (“gaba-te cesto”…).
Mas que querem? Adoro algumas músicas e letras…. Talvez que elas me digam muito…
Pois hoje à noite, no "stéreo", parece que tinha cá em casa a orquestra em peso… está bem que não era a orquestra Gloria in Excelsis Deo mas... era romântica…
Ora vejam estas letras, tipo “De hoje em diante somos só nós dois…"
“Por ti eu escrevo horas perdidas achando forma de te conquistar…”
“Eu vejo uma luz dentro da tua mão… porquê não sei…” (até tremo todo a ouvir isto…porquê também não sei...).
“Se queres dá-me a mão e vem ser feliz…”
“Quero ter-te para mim”…
“Quero ver-te cantar”…
Eu com os meus 50 sinto-me cada vez mais um miúdo… capaz das maiores loucuras…
Que pena não termos os dois vinte anos e redesenharmos a Vida!.... A luz a brilhar nos olhos, uma longa vida à frente…. e tudo tudo ser possível!
E apeteceu-me dançar com ela… mas querem lá ver que… peguei-lhe nas mãos mas… tive um certo pudor e não fui capaz de lhe dizer que me apetecia… senti-me assim um pouco ridículo…
Ora vejam lá… o Pessoa é que percebia destas coisas do ridículo…
sábado, 15 de dezembro de 2007
A celebrar o nascimento de Jesus...
A peça foi executada pela Akademie fur Alte Musik de Berlim e o Rias Kammerchor, agrupamentos estes representativos da música barroca.
Dá que pensar que a sua estreia já ocorreu no longínquo Natal de 1734… em Leipzig estava-se na manhã de Natal (manhã de natal... tão lindo...) e Bach, na Igreja de São Nicolau, dirige a Cantata de Natal que ele próprio acabara de compor para a ocasião, e que celebra a chegada de Maria e de José a Belém, onde irá nascer Jesus.
Como nos sentimos pequeninos perante o Tempo… recorda-me que somos apenas pó… umas areiazinhas na imensidão deste Mistério em que estamos mergulhados…
sexta-feira, 14 de dezembro de 2007
Há que ser fiel até ao fim!
Algumas contradições detectei na apresentação do livro, feita pelo jornalista David Borges. Chegou a ser afirmado que os “retornados” (expressão que considero extremamente injuriosa) regressaram a Portugal porque não tinham criado raízes em África! Bem… isto é “desconhecer” por completo a história dos dramáticos eventos que ocorreram aquando do baixar de braços do nosso exército, até então glorioso e honrado.
E falaram muito, apresentador e autor, do amor que tinham e têm a África… pois bem, então porque é que a abandonaram para ela ser violada por soviéticos e cubanos? Grande Amor!
Em frente ao pequeno auditório, encontrava-se um livro (ironia máxima!) intitulado “Holocausto Em Angola -memórias de Entre o Cárcere e o Cemitério” de Américo Cardoso Botelho, onde se relatam as atrocidades mandadas cometer por Agostinho Neto, a brancos e negros: valas comuns abertas em Luanda, fuzilamentos em massa, tractores a escavar as ruas para enterrar gente assassinada pelos (bem) denominados “turras” mas chamados, pelos esquerdistas ateus e maçónicos portugueses, de defensores da liberdade…
Ainda antes de proclamada a independência, encontravam-se na cidade sete mil soldados cubanos, fortemente armados para impedir qualquer acção “contra-revolucionária”…
A verdadeira história da “descolonização exemplar” (!!!) nunca foi relatada aos portugueses na sua verdade intrínseca.
Mas como é possível que alguém (hoje Coronel na reserva) e que cumpriu três comissões, em Moçambique, Angola e Guiné como oficial dos “Comandos”, condecorado com as medalhas de Cruz de Guerra de 1ª e de 2ª Classe, ter desistido dos ideais da Nação para alinhar com as teses mais esquerdistas? (pertenceu à primeira Comissão Coordenadora do Movimento dos Capitães na Guiné e foi membro da Assembleia do MFA).
Falta de convicções profundas no destino desta Nação, sem dúvida, e do seu papel no Mundo.
Detesto traidores… há que ser coerente, fiel…
Fidelidade, eis a palavra que me define: fiel até ao fim! Em tudo!
quinta-feira, 13 de dezembro de 2007
OUTRAS (antigas) DOÇURAS... II
terça-feira, 11 de dezembro de 2007
A coberto da noite em que vivem os portugueses...
Com a devida vénia:
segunda-feira, 10 de dezembro de 2007
OUTRAS (antigas) DOÇURAS...I
A foto também foi roubada.... bem, para sermos rigorosos, como não houve violência... diremos que foi só furtada.... um furtozito.... a Cleo dirá de sua Justiça.... Clemência! É Natal...
"A medida para açúcar e farinha é uma 'caneca'.
Ingredientes:
6 ovos;
1 pacote de manteiga (250 gramas) Primor, Ucal... de uma marca a gosto... com sal!
1 pacote de natas (na receita original um copo de leite...);
deita-se a mistura num tabuleiro quadrado, (untado com manteiga e polvilhado com farinha) e vai ao forno previamente aquecido (forno a 180º no início de fazer o bolo);
quando estiver cozido... polvilha-se com açúcar e canela... e corta-se aos quadradinhos".
domingo, 9 de dezembro de 2007
sábado, 8 de dezembro de 2007
A Padroeira da Nação.
O rei era, na verdade, o rosto de todos os portugueses.
A própria Universidade de Coimbra prestou juramento de defender a Conceição lmaculada de Maria, em acto soleníssimo, com participação dos docentes de todas as faculdades.
Para tanto, foi decidido “que em nenhum tempo seja admitido aos graus desta universidade o que não fizer este juramento, obrigando-se a defender esta crença e voto”.
Mas, nos anos 20, o governo de Afonso Costa, na esteira do materialismo e da Maçonaria, proibiu este juramento, substituindo-o por outro que ainda vigora: “Juro por minha honra cumprir com lealdade as funções que me são confiadas”.
Bonito isto? Um nojo…
Todavia, o verdadeiro povo português, aquele que estivera representado nas Cortes de 1646, manteve a sua devoção à sua Padroeira. E, como que em sinal de reconhecimento, a Virgem apareceu em Fátima, nessa época tão difícil para a Igreja e para a Fé.
Hoje e sempre, Maria, caminho seguro para o nosso Salvador, Jesus.
quinta-feira, 6 de dezembro de 2007
Totus Tuus, Maria!
domingo, 2 de dezembro de 2007
Estamos já em Dezembro...
Imagino o que seria poder ainda passear com os meus pais nas ruas da Baixa de Lisboa, na Rua da Conceição, na Rua dos Douradores, na Rua de São Julião (onde existiu uma das maiores Empresas deste País, a CNN, um colosso destruído pelos ventos da História, e onde meu pai trabalhou...). E poder dizer a este que, apesar de todas as adversidades e ciladas que nos fizeram, o amor o perdão e a a caridade são mais fortes que todo o Mal... mas é tarde...
Invariavelmente, tudo é dramaticamente tarde de mais na vida... O Tempo não espera por nós...
Nota: foto da Rua da Conceição; autor: Eduardo.
Os Conjurados.
Com efeito, a “Restauração” foi um movimento histórico que levou Portugal à independência a 1 de Dezembro de 1640.
A flor da fidalguia portuguesa tinha morrido em Alcácer Quibir. Outros ficaram prisioneiros.
Durante sessenta anos Portugal sofreu o domínio filipino. Mas no dia 1 de Dezembro de 1640, os "Conjurados" restauraram a sua independência.
Aqueles que amam Portugal e que honram a sua memória, têm hoje que sofrer uma outra opressão: o ideário dito “socialista” que tem vindo a destruir paulatinamente esta velha Nação desde há 33 anos.
Para o comum dos Portugueses, alheios à História pátria, as datas relevantes do destino colectivo não passam de um pequenina nota de rodapé porventura citada num obscuro jornal da capital.
Mas talvez que um dia se dê uma verdadeira Restauração deste pequeno rectângulo da península ibérica… mas é claro que o esplendor que existiu no passado jamais será alcançado…que me perdoem o pessimismo...