Há que ser fiel até ao fim!
Ontem, ao fim do dia, assisti, na Fnac-Colombo, à apresentação do livro “ Fala-me de África” do Coronel “Comando” na Reserva Carlos Matos Gomes. A “malta” da Associação 25 de Abril estava em peso… pessoal dos cinquenta anos bem lançados…eram jovens em 1974…
Algumas contradições detectei na apresentação do livro, feita pelo jornalista David Borges. Chegou a ser afirmado que os “retornados” (expressão que considero extremamente injuriosa) regressaram a Portugal porque não tinham criado raízes em África! Bem… isto é “desconhecer” por completo a história dos dramáticos eventos que ocorreram aquando do baixar de braços do nosso exército, até então glorioso e honrado.
E falaram muito, apresentador e autor, do amor que tinham e têm a África… pois bem, então porque é que a abandonaram para ela ser violada por soviéticos e cubanos? Grande Amor!
Em frente ao pequeno auditório, encontrava-se um livro (ironia máxima!) intitulado “Holocausto Em Angola -memórias de Entre o Cárcere e o Cemitério” de Américo Cardoso Botelho, onde se relatam as atrocidades mandadas cometer por Agostinho Neto, a brancos e negros: valas comuns abertas em Luanda, fuzilamentos em massa, tractores a escavar as ruas para enterrar gente assassinada pelos (bem) denominados “turras” mas chamados, pelos esquerdistas ateus e maçónicos portugueses, de defensores da liberdade…
Ainda antes de proclamada a independência, encontravam-se na cidade sete mil soldados cubanos, fortemente armados para impedir qualquer acção “contra-revolucionária”…
A verdadeira história da “descolonização exemplar” (!!!) nunca foi relatada aos portugueses na sua verdade intrínseca.
Mas como é possível que alguém (hoje Coronel na reserva) e que cumpriu três comissões, em Moçambique, Angola e Guiné como oficial dos “Comandos”, condecorado com as medalhas de Cruz de Guerra de 1ª e de 2ª Classe, ter desistido dos ideais da Nação para alinhar com as teses mais esquerdistas? (pertenceu à primeira Comissão Coordenadora do Movimento dos Capitães na Guiné e foi membro da Assembleia do MFA).
Falta de convicções profundas no destino desta Nação, sem dúvida, e do seu papel no Mundo.
Algumas contradições detectei na apresentação do livro, feita pelo jornalista David Borges. Chegou a ser afirmado que os “retornados” (expressão que considero extremamente injuriosa) regressaram a Portugal porque não tinham criado raízes em África! Bem… isto é “desconhecer” por completo a história dos dramáticos eventos que ocorreram aquando do baixar de braços do nosso exército, até então glorioso e honrado.
E falaram muito, apresentador e autor, do amor que tinham e têm a África… pois bem, então porque é que a abandonaram para ela ser violada por soviéticos e cubanos? Grande Amor!
Em frente ao pequeno auditório, encontrava-se um livro (ironia máxima!) intitulado “Holocausto Em Angola -memórias de Entre o Cárcere e o Cemitério” de Américo Cardoso Botelho, onde se relatam as atrocidades mandadas cometer por Agostinho Neto, a brancos e negros: valas comuns abertas em Luanda, fuzilamentos em massa, tractores a escavar as ruas para enterrar gente assassinada pelos (bem) denominados “turras” mas chamados, pelos esquerdistas ateus e maçónicos portugueses, de defensores da liberdade…
Ainda antes de proclamada a independência, encontravam-se na cidade sete mil soldados cubanos, fortemente armados para impedir qualquer acção “contra-revolucionária”…
A verdadeira história da “descolonização exemplar” (!!!) nunca foi relatada aos portugueses na sua verdade intrínseca.
Mas como é possível que alguém (hoje Coronel na reserva) e que cumpriu três comissões, em Moçambique, Angola e Guiné como oficial dos “Comandos”, condecorado com as medalhas de Cruz de Guerra de 1ª e de 2ª Classe, ter desistido dos ideais da Nação para alinhar com as teses mais esquerdistas? (pertenceu à primeira Comissão Coordenadora do Movimento dos Capitães na Guiné e foi membro da Assembleia do MFA).
Falta de convicções profundas no destino desta Nação, sem dúvida, e do seu papel no Mundo.
Traição…
Detesto traidores… há que ser coerente, fiel…
Fidelidade, eis a palavra que me define: fiel até ao fim! Em tudo!
Detesto traidores… há que ser coerente, fiel…
Fidelidade, eis a palavra que me define: fiel até ao fim! Em tudo!
3 Comments:
Falta de convicções profundas no destino desta Nação, sem dúvida, e do seu papel no Mundo.
Traição…
Detesto traidores… há que ser coerente, fiel…
Fidelidade, eis a palavra que me define: fiel até ao fim! Em tudo!
È aqui que falta tudo a muita gente!
Daí o estado a que "isto" chegou...
Como estamos no Natal, não me quero incomodar...
Não comento este texto, mas sempre digo que gente desta tem de arranjar justificações para os seus actos...
Pobre país...
Abraço amigo
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