São Valentim.
Liturgicamente, 14 de Fevereiro é o dia de São Cirilo e de São Metódio, não o dia de São Valentim. Segundo a tradição, São Valentim foi um dos primeiros bispos de Terni, que morreu mártir durante o reinado do imperador Cláudio II.
O seu nome está ligado a algumas lendas – provavelmente nascidas em França ou Inglaterra quando este dia começou a ser dedicado aos namorados - desenhadas a partir das histórias em torno de São Valentim, decapitado a 14 de Fevereiro por se ter recusado a renunciar ao Cristianismo e por, secretamente, ter celebrado o casamento entre uma jovem cristã e um pagão legionário, apesar da proibição de Cláudio II.
Apesar de continuar a ser celebrado em várias paróquias, a festa de São Valentim foi removida do calendário litúrgico em 1969 – numa decisão de reformar as festas dos santos que tiveram origem em lendas. Até ao II Concílio do Vaticano, a Igreja Católica dedicava pelo menos 11 dias a São Valentim.
( Agência Ecclesia - com a devida vénia).
Dia dos namorados, dizem. Mas não o devem ser todos os dias?
Dia sem carinho, é um dia a menos no paraíso...
Etiquetas: Dos nossos Santos
6 Comments:
que grande frase... devia ser assim mas quantos não deslizam pela vida num desamor total...
é por isso que se refugiam na poesia, na escrita, nas artes, no alcool...
pobre mundo que será novo... tenhamos essa esperança.
xi
maria de são pedro
Sim, C.M., devia ser todos os dias e, para tantos felizardos, é.
Sucede que estes dias 'especiais' servem o propósito de entre outras coisas prosaicas) recordar factos, 'deveres', urgências, até.
É urgente o Amor.
Em todas as suas vertentes, sim, mas entre os pares, em particular.
Daí se espalha a vida.
Todo o tipo de vida.
Tenhamos, sim, maria, apesar de tudo.
Bj.
Margarida, ai os deveres! Quando a "coisa" cai no "dever", estamos "feitos", não é?
Já dizia o Eugénio de Andrade, é urgente o amor...
É a expressão pura do Marketing dos Afectos, este dia dos namorados.
Pois é, Júlia... Tempos!
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