O Tempo escorre, líquido, por entre o nosso abandono...
Adoro quando ela sai do banho. A sua pele quente, húmida.
O seu corpo mais tenro, de uma suavidade que lembra a dos bebés, e que recebe o meu num gesto lento de ternura.
Domingo. Hoje, gostaria de deixar-me flutuar pela casa, numa lenta preguiça, pese embora a obrigação de ler um processo que tenho em mãos…
Mas espero ter tempo para tomar um banho com ela, os nossos corpos bem juntinhos, abandonados numa doce meiguice, acariciados pela água… a água une, mistura, dilui fronteiras… somos apenas navegantes líquidos na nossa barca de amor…
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