Dies Domini

Sartre escolheu o absurdo, o nada e eu escolhi o Mistério - Jean Guitton

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Localização: Lisboa, Reino Portugal Padroeira: Nª Srª Conceição, Portugal

Monárquico e Católico. intransigente defensor do papel interventor do Estado na sociedade. Adversário dos anticlericais saudosos da I República, e de "alternativos" defensores de teses “fracturantes”. Considera que é tempo, nesta terra de Santa Maria, de quebrar as amarras do ateísmo do positivismo e do cientismo substitutivo da Religião. Monárquico, pois não aliena a ninguém as suas convicções. Aliás, Portugal construiu a sua extraordinária História à sombra da Monarquia. Admira, sem complexos, a obra de fomento do Estado Novo. Lamenta a perda do Império, tal como ocorreu.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

A "longa manus" da maçonaria I

Atentei hoje, horrorizado mas sem surpresa, na manchete do Diário de Notícias. E lembrei-me das voltas que a História dá.

Em 1935 Oliveira Salazar proibiu a Maçonaria. O regime exigiu a todos aqueles que desejavam exercer funções na Administração Pública que assinassem um documento no qual se exarava, sob compromisso de honra, que não se pertencia a sociedades secretas – visava-se sobretudo a maçonaria.

Na génese do 25 de Abril esteve a então moribunda mas ainda perigosa maçonaria, que nunca desistiu de derrubar o Estado Novo, contando com inúmeros "irmãos", como Mário Soares, para citar um nome muito conhecido. Não esqueçamos que António Reis, historiador, professor universitário, fundador do Partido Socialista, foi um " Capitão do 25A"... e é hoje o actual Grão Mestre do Grande Oriente Lusitano!

Todo o tecido na Nação é hoje dominado por ela, com destaque para os partidos políticos, os quais, aliás, são a “longa manus” dessa sociedade tenebrosa.

Palavras certeiras dirigiu-as Salazar à maçonaria, num seu discurso, do qual aqui cito um importante excerto:

“Devo à Providência a graça de ser pobre; sem bens que valham, por muito pouco estou preso à roda da fortuna, nem falta me fizeram nunca lugares rendosos, riquezas, ostentações. E para ganhar, na modéstia a que me habituei e em que posso viver o pão de cada dia não tenho que enredar-me na trama dos negócios ou em comprometedoras solidariedades. Sou um homem independente."

Oliveira Salazar, "Discursos e Notas Políticas", Vol. IV (1943-1950), Coimbra Editora Ldª; fls. 351.


Os sublinhados são nossos…





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1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Não vejo esse "temor" de entidades como a MAÇONARIA e OUTRAS, tidas como secretas, mas, que visam somente o aperfeiçoamento espiritual e a solidariedade como conseqüência, talvez suas reuniões sejam privadas, sim, mas sua missão, não(sic). Na realidade, não se constitui ENTIDADE SECRETA . Pois, a MAÇONARIA é composta por pessoas, que convivem no nosso dia a dia, e, concomitantemente, compõem as nossas famílias, ou o núcleo familiar, como todos nós. O que vejo é a confusão, cediça, que se cria nos meios de divulgação e na sociedade, entre o"secreto" da MAÇONARIA, com aquilo que é REALMENTE o verdadeiro SECRETO, que são os meandros escabrosos das RELIGIÕES e das SEITAS, que proliferam. ALIÁS, o que está registrado nos anais de nossa cultura, que pode ser denominada de luso-brasileira, com maior estágio evolutivo, é lógico, para a portuguesa, com cidadania mais desenvolvida cidadania. E, esse SECRETO, se confunde com a própria história religiosa do ocidente, inclusive, iniciando pela vida, ao que consta lúgubre, de "MOSTEIROS, ou seja das religiões que segregam pessoas, e as retiram do convívio familiar, ou desses novas "seitas" religiosas surgem todo dia, principalmente, no Brasil, onde arrecadam dinheiro da população, apregoando a bondade e a solidariedade de SUPERFÍCIE, como, por certo, SALAZAR, o fazia, mas, buscando seus próprios interesses voltado para o DOMÍNIO DO PODER POLÍTICO E ECONÔMÍCO, ao que me consta não foi a bandeira de MÁRIO SOARES (rectius). ASSIM O PROBLEMA POLITICO não se cria, e nem se alastra pela MAÇONARIA, e, sim, sob a falta de capacidade de assumir a cidadania de uma população frágil, culturalmente, e é nesse infortúnio que vivemos hoje, principalmente, no BRASIL , onde se apregoa a DEMOCRACIA, mas, não se fala o que ela contém, e o que é preciso para que ela sobreviva, além da mera escolha. sedizente “livre” dos governantes. Há uma explicação política-filosófica, para isso, nos primórdios pelo CONTRATO SOCIAL, de autoria de ROSSEAU, e que hoje em PORTUGUAL, com a soberania e erudismo, tem num jurista como VITAL MOREIRA, um precursor e mestre de D. CONSTITUCIONAL , em nossa cultura, que muito bem explica a matéria, e ao mesmo tempo como tudo se resolve, a contento, e com sapiência, no meio social, onde se inclui a célula familiar, alinhando-se para perseguir a trilha do CONVÍVIO POLÍTICO E ECONÔMICO ESTÁVEL, afastando as SUPERSTIÇÕES, com a MAÇONARIA, que nada tem a ver com foco posto, pelo articulista, sendo que tal TERATOLOGIA, só-se deixa persistir, pela fratura cultural e emocional, numa projeção do problema de dentro para fora, como diria FREUD, de um povo, por falta de informação legitima, o que BALSAC já saberia, no SÉCULO XIX, também, explicar em sua obra ILUSÕES PERDIDAS (ita est).

Att. Arnol

segunda-feira, julho 13, 2009  

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