Padres - empresários em nome individual
Quando estudei o Direito Comercial não suspeitava que muitos anos depois viria a ser criada uma nova classe de comerciantes, obviamente não contemplada no famoso artigo 2º do dito Código.
Agora, com esta azáfama de criar empresas na hora e empresários-proveta, a crescerem como cogumelos ( apenas o PIB não cresce...), leio no DN a seguinte notícia:
“Os sacerdotes católicos que exerçam funções de capelães em hospitais, prisões, quartéis e nas forças de segurança deixam de integrar o quadro de funcionários públicos daquelas instituições. A regulamentação da Concordata relativamente àqueles sectores, divulgada na segunda-feira, prevê que o serviço religioso passe a ser exercido ao abrigo do regime de prestação de serviços. Os padres vão passar recibos verdes pelas remunerações, como empresários em nome individual. “ – Fonte: DN.
Nos últimos anos temos vindo a assistir a diversos atentados à liberdade religiosa em Portugal por parte desta putrefacta III República. Aqueles que supostamente deveriam ser os guardiães dos valores perenes da nossa sociedade, afinal atentam contra os mesmos: recordemos que aqueles que nos (des) governam obrigaram à retirada dos símbolos religiosos das escolas e a mudar o nome de escolas com santos …
Padres empresários em nome individual? Votem PS para a próxima legislatura, votem, ou em quaisquer cantos de sereia esquerdistas, que um dia destes ainda acordamos todos num regime igual ao da Coreia do Norte… pouco faltou em 1975...
Nota: Na foto, o Padre Cruz, que nasceu precisamente há 150 anos - a 29 de Julho de 1859.
Etiquetas: Da Política obscena
2 Comments:
esta lei é como as leggings, contra-natura eheheh
uma vergonha...não respeitam nada..para eles só existe o dinheiro.
Leggings contra quê? Parece-me que lhe tenho de oferecer umas, "tá visto"... vai ver que fica toda sexy ahahah...
Quanto ao artigo, é de facto as grandes negociatas que estão em jogo: é a proclamada "ética republicana"...
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