Dies Domini

Sartre escolheu o absurdo, o nada e eu escolhi o Mistério - Jean Guitton

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Localização: Lisboa, Reino Portugal Padroeira: Nª Srª Conceição, Portugal

Monárquico e Católico. intransigente defensor do papel interventor do Estado na sociedade. Adversário dos anticlericais saudosos da I República, e de "alternativos" defensores de teses “fracturantes”. Considera que é tempo, nesta terra de Santa Maria, de quebrar as amarras do ateísmo do positivismo e do cientismo substitutivo da Religião. Monárquico, pois não aliena a ninguém as suas convicções. Aliás, Portugal construiu a sua extraordinária História à sombra da Monarquia. Admira, sem complexos, a obra de fomento do Estado Novo. Lamenta a perda do Império, tal como ocorreu.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

O amor clandestino do amanhã.



O padre Manuel Morujão, sacerdote jesuíta, e porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa, acerca do anúncio do secretário-geral do PS de propor o direito ao casamento civil para pessoas do mesmo sexo, afirmou, nomeadamente, que "o fundamental é a ideia revolucionária da concepção de casamento que é uma união de amor entre um homem e uma mulher".


Mas esta afirmação, para quem não estima o próximo e não ama ninguém, como é o caso do primeiro-ministro, é irrelevante.




Nota I: a imagem, intitulada "Passagem", é da autoria de Kazuo Okubo. No http://olhares.aeiou.pt/ . Com a devida vénia.

Nota II: a imagem inspira-me a seguinte reflexão: será que amanhã um homem e uma mulher terão de se esconder para se amarem?

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10 Comments:

Blogger margarida said...

Em tempo direi que o Amor se sobrepõe a inúmeros pré-conceitos;
Em tempo afirmarei saber de amores diferentes e não menos humanos.Ou justos. Ou morais.
Em tempo discordarei de tanta sanha contra a diferença ou a interpretação da Palavra.
Agora, hoje, lembro apenas que sempre um homem e uma mulher tiveram de se esconder para se amar.
Sempre.
Agora.
E constantemente.
A vida é prismática e Deus (às vezes) diverte-se com a perdição humana.
Mas ama-nos, não duvido.
Quantas vezes não somos nós a não nos amarmos devidamente...

domingo, fevereiro 08, 2009  
Blogger -JÚLIA MOURA LOPES- said...

este post faz-me lembrar a resposta do homossexual ao Papa, no livro "As sandálias do Pescador".
Dizia a personagem , argumentando e desculpando-se que Deus mandava "amar-nos uns aos outros, que não sem selecionar o sexo". òbvio que distorcer a Palavra de Deus é injuriar o Criador, inverter o sentido da sua Palavra, conspurcando-A. O Amor tem várias faces e sim, concordo consigo, Sócrates será incapaz de amar o próximo como a ele mesmo. Nem um cão amará.

O Amor entre o Homem e uma Mulher é o principio do Verbo, assim é e assim será.Essa é a "Palavra do Senhor".

Uma boa semana, Amigo!

domingo, fevereiro 08, 2009  
Blogger C.M. said...

Margarida, V. abordou em poucas linhas um mundo de problemas.

A (excepcional)frase dos amores diferentes e não menos humanos é justa e fraternal. Mas para quê usar a instituição "casamento" quando a lei civil já oferece protecção total às uniões de facto, independentemente dos sexos?

E é estranho, para aqueles que são tão contestatários, libertários, sei lá que mais, o quererem apropriarem-se da instituição mais "retrógrada" da sociedade...

segunda-feira, fevereiro 09, 2009  
Blogger C.M. said...

Júlia, que grande tirada! "O Amor entre o Homem e uma Mulher é o principio do Verbo"...

Como se pode constatar, estas minhas duas leitoras abordam os temas com uma poesia!

segunda-feira, fevereiro 09, 2009  
Blogger Ka said...

Bem depois deste post comentado desta belíssima forma pela Margarida e pela Júlia quase fico sem coragem para o comentar :P

Ainda assim arrisco apenas a dizer que não consigo compreender o porquê da insistência de quererem rotular uma relação numa coisa que não é. Casamento civil é o contrato que regula a parte civil da relação entre um homem e uma mulher e ponto final! Quanto ao resto será Deus a julgar cada um e eu já tenho trabalho suficiente comigo para andar a apontar o dedo aos demais...

terça-feira, fevereiro 10, 2009  
Blogger C.M. said...

Cara Ka, eu só aponto o dedo aos políticos e a certos lobbys ... como o verdadeiro lobby gay (v.g., "opus gay" do senhor Serzedelo)...

Aliás, no governo Guterres já foi publicada legislação que confere todos os direitos a quem opta por viver em economia comum, do mesmo sexo ou não... para quê agora o "casamento" para pessoas que gostam tanto de ser "fracturantes" e "modernas"? Deve ser apenas com o intuito de achincalhar uma instituição que para muitos é sagrada.

Ora...


Ka, obrigado pela visita!

quarta-feira, fevereiro 11, 2009  
Blogger Cleopatra said...

Anda tão mau tão mauzinho...Ainda bem que gostou de me ver descalça!! ;-))

quarta-feira, fevereiro 11, 2009  
Blogger C.M. said...

Ui, Cleo, tão mauzinho...

Ainda bem pois...

quarta-feira, fevereiro 11, 2009  
Blogger ferreira said...

A verdade é que o 1º tem legitimidade para propor essa peregrina ideia,muito embora a tenha repudiado nesta legislatura, contradição e/ou aproveitamento politico.Pessoalmente entendo que não seja fundamental pois o país precisa doutro tipo de estímulo e,como bem diz o CM estão já reguladas em letra de lei as medidas de protecção das uniões de facto,pois é disso que se trata.
Por outro lado, dizem-me 'se há casamento haverá divórcio',enfim negócios.

quinta-feira, fevereiro 12, 2009  
Blogger C.M. said...

Obrigado, Amigo Ferreira: não há nada melhor do que termos a nosso lado um bom Advogado ahah...

sexta-feira, fevereiro 13, 2009  

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