Dies Domini

Sartre escolheu o absurdo, o nada e eu escolhi o Mistério - Jean Guitton

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Localização: Lisboa, Reino Portugal Padroeira: Nª Srª Conceição, Portugal

Monárquico e Católico. intransigente defensor do papel interventor do Estado na sociedade. Adversário dos anticlericais saudosos da I República, e de "alternativos" defensores de teses “fracturantes”. Considera que é tempo, nesta terra de Santa Maria, de quebrar as amarras do ateísmo do positivismo e do cientismo substitutivo da Religião. Monárquico, pois não aliena a ninguém as suas convicções. Aliás, Portugal construiu a sua extraordinária História à sombra da Monarquia. Admira, sem complexos, a obra de fomento do Estado Novo. Lamenta a perda do Império, tal como ocorreu.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Marcello Caetano - uma referência moral para os nossos dias.



Sob o tema "Tempos de Transição", terminaram os oito colóquios que foram realizados para tentar “compreender” o “Marcellismo”.


No último, participou Marcelo Rebelo de Sousa e Ana Maria Caetano. Aquele interrogou a assistência: seria Marcello Caetano um homem excepcional? Ele deu a resposta:


"Em termos gerais, era um homem excepcional. No quadro histórico em que viveu, não é fácil encontrar "figuras" com projecção e qualidades semelhantes. Só que chegou tarde ao último encontro com a História."

De facto (e aguardando com ansiedade a publicação das diversas intervenções, sobretudo a proferida pela filha de Marcello Caetano), considero que ele foi um homem impoluto que poderia ter feito a transição para uma nova sociedade, mas sem cortes dramáticos, sem clivagens, sem ódios.

As forças “subterrâneas” que operam em Portugal não o quiseram. Não lhe quiseram dar tempo: não convinha... as grandes potências da época cobiçavam as nossas províncias ultramarinas e instigavam a revolta no seu interior, apesar de se viverem então tempos de crescimento económico em Portugal e no Ultramar (10% ao ano!). Mas, aqueles que hoje estão no poder, lançavam as sementes da violência, enquanto que a verdadeira Nação ia criando, não obstante todas as adversidades, riqueza.

Perdemos assim um País outrora belo, imenso e respeitado. Perdemos hoje a esperança num futuro melhor.
Nota: Retrato de Marcello Caetano - Maluda.

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6 Comments:

Blogger -JÚLIA MOURA LOPES- said...

cada País tem a musica que merece, alguém disse.

gosto muito da filha dele, uma mulher com muita classe.

segunda-feira, fevereiro 23, 2009  
Blogger C.M. said...

Sem dúvida, Júlia, sem dúvida. E, de facto, cada povo tem os "dirigentes" que merece. Se, depois de toda a inoperância governamental, de toda a destruição do aparelho de Estado, de todos estes escândalos, Sócrates ainda vai ganhar as próximas legislativas como as sondagens indicam, temos o retrato deste povo em estado bovino...

terça-feira, fevereiro 24, 2009  
Blogger -JÚLIA MOURA LOPES- said...

toda a gente diz que ele vai ganhar...pior é que eu também acredito...mas a maior responsabilidade não está nos governantes, é nossa e da oposição.

(dou comigo a falar de politica consigo e veja que até nem gosto) :-/

terça-feira, fevereiro 24, 2009  
Blogger C.M. said...

ao que eu a levo! ahaha... mas tem razão: a responsabilidade é toda nossa e da chamada "oposição" - será que esta é credível? Pois, é um drama...

quarta-feira, fevereiro 25, 2009  
Blogger Nuno Castelo-Branco said...

Mas não gostei nada do facto de ele ter ido torpedear os monárquicos no Congresso da UN onde estavam em maioria e se preparavam para recomendar a Restauração.

quarta-feira, fevereiro 25, 2009  
Blogger C.M. said...

Nuno Castelo-Branco, eu creio que M. Caetano estava mesmo manietado pelos "ultras" do regime, que não lhe deram espaço de manobra...teriam receio de uma "mexida" no regime...

De facto, e no consulado de Salazar, os monárquicos esperaram e desesperaram...

sexta-feira, fevereiro 27, 2009  

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