
Sobre a primeira leitura deste Domingo (Zacarias, 9, 9-10), aos refugiados, aos indigentes e desfavorecidos da sociedade de então, o profeta anuncia-lhes a alegria e a esperança: num Rei justo e vitorioso, que está para chegar e o qual instaurará uma era de paz e prosperidade.
Hoje, decorridos mais de dois mil anos, e perante um cenário internacional sombrio, meditamos sobre a existência de dois mundos em luta: o mundo das Trevas que parece estar a ganhar terreno (bem sabemos que apenas provisoriamente, pois a última Palavra pertence a Jesus Cristo) e o mundo da Luz e da Esperança.
Com efeito, bem sabemos que Deus é o portador da Paz, o único que poderá levar a felicidade às Nações da Terra. Deus está do lado da Paz, nunca do lado da guerra. Muito menos de guerras ditas “santas”, que são apenas guerras loucas, guerras em nome não de Deus mas dos ódios e das ambições dos homens, que pensam, a dado momento das suas vidas, que são os donos deste mundo…
Deus está do lado dos inocentes, dos que não têm poder, dos explorados, oprimidos e humilhados. Daqueles que não têm mais ninguém, dos abandonados por todos.
"Vinde a Mim,
todos os que andais cansados e oprimidos,
e Eu vos aliviarei.
Tomai sobre vós o meu jugo
e aprendei de Mim,
que sou manso e humilde de coração,
e encontrareis descanso para as vossas almas.
Porque o meu jugo é suave e a minha carga é leve”.
É a mensagem do Evangelho de hoje, bálsamo para os dias que correm…
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