AMISTAD - a sombra da ignomínia.
Gosto de escrever aqui sobre (quase) tudo aquilo que mais me interpela…
Ontem à noite, sexta, após ter assistido ao “acto litúrgico”, na "Sic Notícias", protagonizado pelos “gurus” do “Expresso da Meia-noite”, fiz um pouco de “zapping” e eis que deparo com o início de um filme que nunca tinha visto: o “AMISTAD” de Steven Spielberg.
En 1839, "l'Amistad", navio espanhol que transportava escravos africanos, raptados na Serra Leoa, sofreu uma violenta tempestade ao largo de Cuba.
Eis que os prisioneiros (na altura 53) conseguem quebrar as cadeias e lutam contra os seus carrascos. E vencem!
Cinqué, o chefe, obriga o capitão a levá-los de volta a África. Mas este engana-os e dirige o navio para os Estados-Unidos. Aí chegados, são julgados sob a acusação de homicídio.
O julgamento colocou em causa os alicerces do sistema judicial americano, a base política e social daquele País.
Acabou por vencer o direito mais inalienável do ser humano: a liberdade.
Causou-me profunda impressão a exibição de uma Bíblia, oferecida a um dos escravos, por uma "abolicionista", na qual se viam pinturas de rara beleza, a preto e branco, e através das quais, aquele que ficou na sua posse, conseguiu interpretar, na parte respeitante ao Evangelho, os passos de Jesus, comparando o destino d’Ele ao seu… Afirmava ele que o sol acompanhava sempre aquela figura….
Escrevo isto ao fim do dia, são 21H30, após o "terminus" de um trabalho que me levará para a semana ao Tribunal de Braga, e que me impediu de neste Sábado sair um pouco, ir jantar com amigos… e de ter ido à minha Igreja de Santo António.
Ontem à noite, sexta, após ter assistido ao “acto litúrgico”, na "Sic Notícias", protagonizado pelos “gurus” do “Expresso da Meia-noite”, fiz um pouco de “zapping” e eis que deparo com o início de um filme que nunca tinha visto: o “AMISTAD” de Steven Spielberg.
En 1839, "l'Amistad", navio espanhol que transportava escravos africanos, raptados na Serra Leoa, sofreu uma violenta tempestade ao largo de Cuba.
Eis que os prisioneiros (na altura 53) conseguem quebrar as cadeias e lutam contra os seus carrascos. E vencem!
Cinqué, o chefe, obriga o capitão a levá-los de volta a África. Mas este engana-os e dirige o navio para os Estados-Unidos. Aí chegados, são julgados sob a acusação de homicídio.
O julgamento colocou em causa os alicerces do sistema judicial americano, a base política e social daquele País.
Acabou por vencer o direito mais inalienável do ser humano: a liberdade.
Causou-me profunda impressão a exibição de uma Bíblia, oferecida a um dos escravos, por uma "abolicionista", na qual se viam pinturas de rara beleza, a preto e branco, e através das quais, aquele que ficou na sua posse, conseguiu interpretar, na parte respeitante ao Evangelho, os passos de Jesus, comparando o destino d’Ele ao seu… Afirmava ele que o sol acompanhava sempre aquela figura….
Escrevo isto ao fim do dia, são 21H30, após o "terminus" de um trabalho que me levará para a semana ao Tribunal de Braga, e que me impediu de neste Sábado sair um pouco, ir jantar com amigos… e de ter ido à minha Igreja de Santo António.
Amanhã… com liberdade… (bem precioso…).
Etiquetas: Dramas da História
2 Comments:
...obrigada por ter partilhado, acho que já vi o filme,mas já não me lembro dos pormenores.
Belo...
Belo filme e tema terrível...
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