Ainda sobre o III Colóquio da Comissão de Liberdade Religiosa (CLR)
O grão-mestre do Grande Oriente Lusitano (GOL) disse, no colóquio internacional sobre "O contributo das religiões para a paz", que se opõe a "certas práticas radicais do Estado laico".
Citou a proibição do véu islâmico nas escolas, decretada em França, ou o uso de símbolos religiosos ou não-religiosos. "Proibir é tão grave como obrigar" disse.
António Reis afirmou ainda que "seria uma discriminação inaceitável" o Estado proibir qualquer manifestação pública das religiões, confinando-as ao seu espaço interno. Com isso, o Estado "estaria a limitar a liberdade de expressão".
Ainda fez uma espécie de mea culpa em relação à I República:
"Houve evidentes exageros" na aplicação de nalguns dispositivos da Lei de Separação de 1910. "Uma confissão religiosa livre num Estado neutro deve ser o princípio a respeitar. O que se passou na I República foi mais uma Igreja suspeita num Estado vigilante."
António Reis afirmou ainda que "seria uma discriminação inaceitável" o Estado proibir qualquer manifestação pública das religiões, confinando-as ao seu espaço interno. Com isso, o Estado "estaria a limitar a liberdade de expressão".
Ainda fez uma espécie de mea culpa em relação à I República:
"Houve evidentes exageros" na aplicação de nalguns dispositivos da Lei de Separação de 1910. "Uma confissão religiosa livre num Estado neutro deve ser o princípio a respeitar. O que se passou na I República foi mais uma Igreja suspeita num Estado vigilante."
Mas pergunto eu: Estado vigilante de quê e sobre quem?
Tais afirmações não estão em consonância com a prática de todos os dias, em que efectivamente se nota a influência da maçonaria na efectiva proibição de símbolos religiosos nas escolas, nos hospitais, nas demais repartições do Estado.
Um discurso para “português ver” ?... a modos que “vamos ver se com papas e bolos enganamos os tolos"…
Não podemos esquecer que vêm aí as "comemorações" do centenário da implantação da República... lá chegados ( se Deus quiser...) veremos a substância dos discursos, a reinterpretação que se fará da História desses anos horrendos, que cobrem o periodo que vai de 1910 a 1926.
Etiquetas: Da Política obscena
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