Dies Domini

Sartre escolheu o absurdo, o nada e eu escolhi o Mistério - Jean Guitton

A minha foto
Nome:
Localização: Lisboa, Reino Portugal Padroeira: Nª Srª Conceição, Portugal

Monárquico e Católico. intransigente defensor do papel interventor do Estado na sociedade. Adversário dos anticlericais saudosos da I República, e de "alternativos" defensores de teses “fracturantes”. Considera que é tempo, nesta terra de Santa Maria, de quebrar as amarras do ateísmo do positivismo e do cientismo substitutivo da Religião. Monárquico, pois não aliena a ninguém as suas convicções. Aliás, Portugal construiu a sua extraordinária História à sombra da Monarquia. Admira, sem complexos, a obra de fomento do Estado Novo. Lamenta a perda do Império, tal como ocorreu.

domingo, 6 de julho de 2008

Ainda sobre o III Colóquio da Comissão de Liberdade Religiosa (CLR)


O grão-mestre do Grande Oriente Lusitano (GOL) disse, no colóquio internacional sobre "O contributo das religiões para a paz", que se opõe a "certas práticas radicais do Estado laico".
Citou a proibição do véu islâmico nas escolas, decretada em França, ou o uso de símbolos religiosos ou não-religiosos. "Proibir é tão grave como obrigar" disse.

António Reis afirmou ainda que "seria uma discriminação inaceitável" o Estado proibir qualquer manifestação pública das religiões, confinando-as ao seu espaço interno. Com isso, o Estado "estaria a limitar a liberdade de expressão".

Ainda fez uma espécie de mea culpa em relação à I República:

"Houve evidentes exageros" na aplicação de nalguns dispositivos da Lei de Separação de 1910. "Uma confissão religiosa livre num Estado neutro deve ser o princípio a respeitar. O que se passou na I República foi mais uma Igreja suspeita num Estado vigilante."


Mas pergunto eu: Estado vigilante de quê e sobre quem?


Tais afirmações não estão em consonância com a prática de todos os dias, em que efectivamente se nota a influência da maçonaria na efectiva proibição de símbolos religiosos nas escolas, nos hospitais, nas demais repartições do Estado.

Um discurso para “português ver” ?... a modos que “vamos ver se com papas e bolos enganamos os tolos"…
Não podemos esquecer que vêm aí as "comemorações" do centenário da implantação da República... lá chegados ( se Deus quiser...) veremos a substância dos discursos, a reinterpretação que se fará da História desses anos horrendos, que cobrem o periodo que vai de 1910 a 1926.

Etiquetas: