Perdas irreparáveis.
De súbito, a meio de uma peça processual que aqui estou a fazer, (financiamentos da União Europeia… se “eles” soubessem como o dinheiro é mal gasto nestes empresários portugueses de meia tigela!), ao som de Bach (Paixão de São Mateus), deu-me cá uma angústia tão grande! Um sentimento de solidão atroz, de desamparo. E lembrei-me que precisava neste momento de ter aqui comigo o meu pai… falar com ele, poder almoçar com ele, beber um tinto a dois, coisa que aproxima os homens... e dizer-lhe que aqui, neste ano de 2010, o amo, e não o esqueço, apesar de todos os dramas vividos…
Nota: Foto de Vinicius Carneiro - "A Fé e a Solidão". Com a devida vénia.
Etiquetas: Estados de Alma
2 Comments:
...cumprem-se hoje vinte e quatro anos em que perdi o meu...
É duro... nunca se esquece...
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