Dies Domini

Sartre escolheu o absurdo, o nada e eu escolhi o Mistério - Jean Guitton

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Localização: Lisboa, Reino Portugal Padroeira: Nª Srª Conceição, Portugal

Monárquico e Católico. intransigente defensor do papel interventor do Estado na sociedade. Adversário dos anticlericais saudosos da I República, e de "alternativos" defensores de teses “fracturantes”. Considera que é tempo, nesta terra de Santa Maria, de quebrar as amarras do ateísmo do positivismo e do cientismo substitutivo da Religião. Monárquico, pois não aliena a ninguém as suas convicções. Aliás, Portugal construiu a sua extraordinária História à sombra da Monarquia. Admira, sem complexos, a obra de fomento do Estado Novo. Lamenta a perda do Império, tal como ocorreu.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Em nome dos "amanhãs que cantam" arruinou-se uma Nação.


"Há 50 anos, nas vésperas da guerra de África, (…) a independência financeira e política do país eram indiscutíveis, o que permitiria tomar decisões e escolher políticas contra os aliados da NATO; o crédito era de primeira ordem, a moeda sólida e a economia e o bem-estar cresciam - devagar mas cresciam. E cresceram, como nunca antes e depois, na década de 1964-74.

Os quatro pais-fundadores da III República - dois, seus inimigos de estimação e outros dois nados e criados em famílias afectas e bem instaladas no regime - optaram por atacar cega e obsessivamente tudo o que Salazar defendera e por fazer tudo ao contrário do que ele fizera.

Os guias ideológicos do MFA foram, por razões corporativas, excelentes autómatos para assimilar e cumprir os conceitos médios político-estratégicos deste quadrunvirato - os famosos três dês de Abril. Quanto ao primeiro, descolonizar, estavam todos de acordo: era só alinhar a política portuguesa pela comunidade internacional. O segundo, democratizar, foi mais complicado, com dois conceitos de democracia em confronto: uma popular e outra burguesa. O último, o famoso terceiro dê da revolução, era o desenvolvimento, a conquista do bem-estar, descoberto por Thomas Hobbes, um precursor da social-democracia. Era o grande objectivo social e está cada vez mais longe - embora para o alcançar tudo lhe tenha sido sacrificado. "


Trecho do excelente artigo de Jaime Nogueira Pinto, publicado no Jornal"i", a propósito do lançamento da 7ª edição do livro "Salazar - o Outro Retrato".


Com a devida vénia.



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