Portugal já teve um (grandioso) destino...
"Houve um Portugal do Estado Novo, dentro e fora do País, e esse Portugal foi o último que se assumiu como um destino".
(o insuspeito) Eduardo Lourenço, citado no precioso e imprescindível livro de Fernando Dacosta, "Nascido no Estado Novo", 3ª edição, Dez 2001, Editorial Notícias, a fls. 64
(a Fnac ainda tem 3 ou 4 exemplares...).
Etiquetas: Nação Eterna
4 Comments:
Para estes (desgovernantes) o que e (cool) e ser-mos europeus. Entao nao o fomos sempre?
E pior ainda e quererem espanholar-nos!
Nem a nossa historia patria ensinam!
Um abraco dalgodrense.
Viva o Rei.
O problema de Salazar, um homem com qualidades, foi o salazarismo. Tivesse ele sido menos salazarista e Portugal estaria hoje muito melhor. A ideologia cega. O excesso de ideologia mata.
JR
Ser-se europeu hoje significa apenas o deixar no esquecimento a Historia comum, e o cimento do Cristianismo.
Conforme Salazar disse, "A Europa entregue à sua solidão será estrangulada (...). O que lhe garante a vida é, antes de mais, o Atlântico e a África. (...). A África é a maior e talvez a última grnde oportunidade da Europa".
Palavras proféticas e.. trágicas, al cardoso.
Caro José Ricardo Costa, bem aparecido!
Não sou fundamentalista (talvez o pareça..). De facto, também concordo consigo: se Salazar tivesse lançado as raízes para um desenvolvimento futuro das estruturas SEM ELE (!) e certamente que a História teria sido outra.
Com o seu desaparecimento, e a assunção do poder (demasiado tardia) por Marcello Caetano, a "urgência" ao tempo de alguns próceres do actual regime, que teimam em não largar as cadeiras do poder, e a "gula" de terceiros (U. Soviética, China, EUA) pelo nosso Império, levaram à ruina do Regime. Com todas as desgraças associadas: no mínimo, a vinda de um milhão de refugiados políticos, eufemisticamente denominados de "retornados", que desmbarcaram em Lisboa, a maior parte deles apenas com a roupa no corpo; a destruição do nosso tecido empresarial, em nome dos "amanhãs que cantam", o fim da nossa agricultura, das nossas pescas, da nossa indústria, da nossa Marinha Mercante.
Ah, e o fim do sonho, de uma Nação que ia do Minho a Timor.
Enfim...
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