Dies Domini

Sartre escolheu o absurdo, o nada e eu escolhi o Mistério - Jean Guitton

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Localização: Lisboa, Reino Portugal Padroeira: Nª Srª Conceição, Portugal

Monárquico e Católico. intransigente defensor do papel interventor do Estado na sociedade. Adversário dos anticlericais saudosos da I República, e de "alternativos" defensores de teses “fracturantes”. Considera que é tempo, nesta terra de Santa Maria, de quebrar as amarras do ateísmo do positivismo e do cientismo substitutivo da Religião. Monárquico, pois não aliena a ninguém as suas convicções. Aliás, Portugal construiu a sua extraordinária História à sombra da Monarquia. Admira, sem complexos, a obra de fomento do Estado Novo. Lamenta a perda do Império, tal como ocorreu.

segunda-feira, 19 de março de 2007

São José, Príncipe de todos os Bens do Senhor.



"Deus o constituiu Senhor da Sua Casa
E fê-lo Príncipe de todos os Seus Bens"

(Da Ladainha de São José).




Hoje na Igreja celebra-se São José, Esposo da Virgem Santa Maria. É assim este 19 de Março um dia solene.


São José é mencionado nos Evangelhos de S. Lucas e S. Mateus. Descendente de David, José foi carpinteiro na Galileia.

José esteve ao lado de Maria em todos os momentos, sobretudo nos mais dramáticos (excepto na crucifixão e morte de Seu Filho adoptivo): aquando do nascimento de Jesus em Belém; quando a Sagrada Família teve de fugir para o Egipto; na celebração da Páscoa Judaica, em Jerusalém, quando Jesus tinha 12 anos - José e Maria regressavam à Galileia, convictos de que Ele estava no meio do grupo. Mas, ao aperceberem-se da sua ausência, regressaram a Jerusalém, buscando-O durante três dias. Afinal, Ele estava na casa do Pai, falando com os Doutores da Lei:

“Filho, porque nos fizeste isto? Olha que teu pai e eu andávamos aflitos à tua procura!”

Porque me procuráveis? Não sabíeis que devia estar em casa de meu Pai?”

(São Lucas, 2,48-49).

Pio IX declarou-o Padroeiro da Igreja universal, através do decreto “Quemadmodum Deus”; Leão XIII, na Encíclica “Quamquam pluries”, designou-o como advogado dos lares cristãos.

Eu, por mim, descobri-O muito recentemente. Foi uma paixão (mais uma) que me nasceu no coração. Foi Deus que ma suscitou, sem dúvida...

Tenho uma bela pintura de Ema Berta, com o tema da "Fuga para o Egipto". Ao contemplá-la inúmeras vezes, penso com comoção nessas terras, hoje tão dilaceradas, do Médio Oriente, que podemos hoje pisar com os nossos próprios pés, sentir neles a terra que foi pisada pelos pés de José de Maria e do Menino Jesus!

A fuga para o Egipto indicia-nos que toda a vida de Jesus esteve sob o signo da perseguição daqueles que são contra Deus, que o rejeitam. Tal como hoje, nós, Cristãos, que somos perseguidos pelo ateísmo, pelo secularismo, pelo ódio à Igreja.


São José - Aquele a quem Deus “confiou a guarda dos seus tesouros mais preciosos”. Aquele que, segundo João Paulo II, no Mistério da Encarnação, “participou como nenhuma outra pessoa humana, à excepção de Maria, a Mãe do Verbo Incarnado” ("Exortação Apostólica Redemptoris Custos”).
Nota: este texto foi redigido em honra de São José. Para ser lido, no Céu, por Ele.