Dies Domini

Sartre escolheu o absurdo, o nada e eu escolhi o Mistério - Jean Guitton

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Localização: Lisboa, Reino Portugal Padroeira: Nª Srª Conceição, Portugal

Monárquico e Católico. intransigente defensor do papel interventor do Estado na sociedade. Adversário dos anticlericais saudosos da I República, e de "alternativos" defensores de teses “fracturantes”. Considera que é tempo, nesta terra de Santa Maria, de quebrar as amarras do ateísmo do positivismo e do cientismo substitutivo da Religião. Monárquico, pois não aliena a ninguém as suas convicções. Aliás, Portugal construiu a sua extraordinária História à sombra da Monarquia. Admira, sem complexos, a obra de fomento do Estado Novo. Lamenta a perda do Império, tal como ocorreu.

quinta-feira, 8 de março de 2007

Coisas de...Mulheres! coisas afinal nossas...


Registo 1.

Na Carta Apostólica “Mulieris Dignitatem", do meu muito saudoso João Paulo II (15.8.1988) reflecte-se sobre a "dignidade e a vocação da mulher, a igualdade e a comum dignidade do homem e da mulher, as respectivas diferenças complementares (…) quer no seu ser pessoal quer na comunhão de vida conjugal e familiar (…). O relacionamento de Jesus com as mulheres do Evangelho, e a figura de Maria, a mais perfeita criatura saída das mãos de Deus, ajudam a admirar o “génio feminino” a que tanto deve a Sociedade (e a Igreja)".


“A mulher (escreveu João Paulo II) é um outro “eu” na comum humanidade. Desde o início, [o homem e a mulher] aparecem como “unidade dos dois”, e isto significa a superação da solidão originária (…). Certamente se trata da companheira da vida (…) tornando-se com ela “uma só carne (…).


Registo 2.

Neste dia, do ano de 1857, as operárias têxteis de uma fábrica de Nova Iorque entraram em greve, ocupando a fábrica, para reivindicarem a redução de um horário de mais de 16 horas por dia para 10 horas. Estas operárias que, nas suas 16 horas, recebiam menos de um terço do salário dos homens, foram fechadas na fábrica onde, entretanto, se declarara um incêndio, e cerca de 130 mulheres morreram queimadas.

Com a celebração deste dia, pretende-se chamar a atenção para o papel e a dignidade da mulher, o seu valor como pessoa, e não um mero objecto de prazer ou escravidão, qualquer que esta seja. E perceber o seu papel na sociedade.

Sem a Mulher, não existiria a inspiração necessária para um pequenino poema ( grande na ternura) como este:

"deixo
sempre um segundo
de amor
todas as noites
na tua mesinha
de cabeceira"

(Miguel Barbosa, in Cerejas – Poemas de Amor de Autores Portugueses Contemporâneos, Editorial Tágide).




A Mulher – o ser porventura mais belo que Deus criou…

Há que preservá-lo na sua pureza original, livre de todas as ignomínias! Como aquela que amamos…que respiramos… como diz Eugénio de Andrade:


Respiro o teu corpo:
sabe a lua-de-água
ao amanhecer,
sabe a cal molhada,
sabe a luz mordida,
sabe a brisa nua,
ao sangue dos rios,
sabe a rosa louca,
ao cair da noite
sabe a pedra amarga,
sabe à minha boca.


Eu sei que vou gostar dos dias futuros,
que existirão amanhã, contigo, A…


2 Comments:

Blogger Cleopatra said...

ESta senhorita bem podia ter um vestidito... vermelho!!
Um sapatito vermelho...
Ou algo mais..
Ok ok ..
Não precisa eu sei!

terça-feira, março 13, 2007  
Blogger C.M. said...

Bem, ela teria um vestidinho vermelho ou um sapatinho de igual tom mas... tal não é exclusivo da Cleo? hum...

terça-feira, março 13, 2007  

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