Dies Domini

Sartre escolheu o absurdo, o nada e eu escolhi o Mistério - Jean Guitton

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Localização: Lisboa, Reino Portugal Padroeira: Nª Srª Conceição, Portugal

Monárquico e Católico. intransigente defensor do papel interventor do Estado na sociedade. Adversário dos anticlericais saudosos da I República, e de "alternativos" defensores de teses “fracturantes”. Considera que é tempo, nesta terra de Santa Maria, de quebrar as amarras do ateísmo do positivismo e do cientismo substitutivo da Religião. Monárquico, pois não aliena a ninguém as suas convicções. Aliás, Portugal construiu a sua extraordinária História à sombra da Monarquia. Admira, sem complexos, a obra de fomento do Estado Novo. Lamenta a perda do Império, tal como ocorreu.

segunda-feira, 29 de janeiro de 2007

A Vida amarelecida...




Recebo, regularmente, de livreiros, catálogos de livros antigos sobre literatura, política, história.

Como hoje. E, ao ver livros amarelecidos pelo tempo, datados do ano em que nasci (como a gravura que aqui coloco, do Vitorino Nemésio – “O Pão e a Culpa”), penso como a nossa vida é breve e não chega para realizarmos todos os nossos sonhos.

Será que estou também como estas folhas, algo esmaecidas pelo tempo, testemunhas de uma passagem inexorável pelas estações do ano, as quais, indiferentes às nossas angústias, nos apontam, ao longe, a finitude do nosso ser?

Este tempo de chuva e nuvens carregadas não ajudam à alegria da Alma, e levam-na para paragens mais sombrias, onde reside o Medo que nos assombra, mas Medo esse que não é tanto por nós, mas sobretudo por aqueles que amamos e que são o sol do nosso quotidiano.