Dies Domini

Sartre escolheu o absurdo, o nada e eu escolhi o Mistério - Jean Guitton

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Localização: Lisboa, Reino Portugal Padroeira: Nª Srª Conceição, Portugal

Monárquico e Católico. intransigente defensor do papel interventor do Estado na sociedade. Adversário dos anticlericais saudosos da I República, e de "alternativos" defensores de teses “fracturantes”. Considera que é tempo, nesta terra de Santa Maria, de quebrar as amarras do ateísmo do positivismo e do cientismo substitutivo da Religião. Monárquico, pois não aliena a ninguém as suas convicções. Aliás, Portugal construiu a sua extraordinária História à sombra da Monarquia. Admira, sem complexos, a obra de fomento do Estado Novo. Lamenta a perda do Império, tal como ocorreu.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Bento XVI: Bonjour tristesse!


Bento XVI, no seu maravilhoso livro “Jesus de Nazaré”, escalpeliza o interior da tristeza.

Não se trata da “tristesse” de uma Françoise Sagan, mas sim de uma tristeza digamos que fecunda. Senão, vejamos - d
iz o Santo Padre:


“Voltemos atrás, à segunda Bem-Aventurança: Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados (Mt 5,4). Será bom estar aflito e reputar como feliz a tristeza? Há duas espécies de tristeza: uma que perdeu a esperança, que deixou de confiar no amor e na verdade e, consequentemente, insidia e destrói o homem por dentro; mas há também a tristeza que deriva da comoção provocada pela verdade e leva o homem à conversão, à resistência contra o mal. Esta tristeza cura, porque ensina o homem a esperar e a amar de novo. Um exemplo do primeiro tipo de tristeza é Judas, que, horrorizado pela própria queda, já não ousa esperar mais e enforca-se dominado pelo desespero. Ao segundo género pertence a tristeza de Pedro, que, tocado pelo olhar do Senhor, desata em lágrimas salvadoras: estas fazem sulcos no terreno da sua alma. Recomeça do princípio e torna-se um homem novo. "


A minha tristeza alimenta-se da espera no Senhor, que cuida das suas ovelhas, mesmo daquelas que se perdem muitas vezes no pedregoso caminhar deste mundo…

Assim, e só neste sentido poderíamos parafrasear a citada Françoise Sagan:

“Je répète ce nom três bas et três longtemps dan le noir. Quelque chose monte alors em moi que jáccueille par son nom, les yeux fermés: Bonjour Tristesse.”


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3 Comments:

Blogger carla santos said...

Olaaaaaaaa já voltei hehehe.
Não pesco nada de frances.

sexta-feira, julho 09, 2010  
Blogger C.M. said...

Carla, "Bonjour Tristesse”
quer dizer... "Bom Dia, Tristeza"

sábado, julho 10, 2010  
Blogger redonda said...

Houve uma altura em que li vários livros da Françoise Sagan, inclusive o "Bonjour Tristesse" que nos conta uma história bem triste (e a personagem que acolhe a tristeza é responsável pelo que sente, mas que por outro lado, isso revelará que tem consciência).
Gostei de ler sobre as duas espécies de tristeza (ainda não comecei a ler o "Jesus de Nazaré").

terça-feira, julho 20, 2010  

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