Mais azul, por favor.
Todos temos os nossos rituais.
O nosso é estarmos à beira-mar ou, em alternativa, à beira Tejo, porventura o rio mais belo de Portugal (hoje, do Minho ao Algarve…). Como no dia que agora findou. Ela com o seu sumo de laranja. Eu, com um bom velho e português tinto. Um pequeno Partagas a libertar desenhos no céu.
Ao menos, uma vez por semana, contemplamos as águas, agora calmas, do rio que beija aquela que poderia ser a mais bela cidade da Europa: Lisboa.
Juntos, frente ao Tejo. Fim de tarde. Azul sem fim. Uma fragata que passa, e lembro-me do meu saudoso avô João, que hoje tanta falta me faz, com o seu sorriso bondoso, a sua voz tão meiga e suave… a sua coragem... Que saudades, meu Deus! (já não vejo o teclado… pausa).
Aliás, nos dias que passam, todos me fazem imensa falta…
Sinatra cantando no “iPod” confere ainda mais magia ao momento.
Ao ouvi-lo, parece-me que naquele tempo, sei lá, anos 50, o Mundo era mais puro, mais inocente, a atmosfera mais “primordial”. Bem sei que isto é ilusão, mas que querem? Todos nós vivemos de ilusões. De anseios. De esperança.
O nosso é estarmos à beira-mar ou, em alternativa, à beira Tejo, porventura o rio mais belo de Portugal (hoje, do Minho ao Algarve…). Como no dia que agora findou. Ela com o seu sumo de laranja. Eu, com um bom velho e português tinto. Um pequeno Partagas a libertar desenhos no céu.
Ao menos, uma vez por semana, contemplamos as águas, agora calmas, do rio que beija aquela que poderia ser a mais bela cidade da Europa: Lisboa.
Juntos, frente ao Tejo. Fim de tarde. Azul sem fim. Uma fragata que passa, e lembro-me do meu saudoso avô João, que hoje tanta falta me faz, com o seu sorriso bondoso, a sua voz tão meiga e suave… a sua coragem... Que saudades, meu Deus! (já não vejo o teclado… pausa).
Aliás, nos dias que passam, todos me fazem imensa falta…
Sinatra cantando no “iPod” confere ainda mais magia ao momento.
Ao ouvi-lo, parece-me que naquele tempo, sei lá, anos 50, o Mundo era mais puro, mais inocente, a atmosfera mais “primordial”. Bem sei que isto é ilusão, mas que querem? Todos nós vivemos de ilusões. De anseios. De esperança.
Quis partir. Com ela. Para longe. Onde o céu deve ser ainda mais azul.
Entrámos no carro. Voltámos a casa.
Etiquetas: Amor e Angústias
2 Comments:
tão bonito, este post!...e tão simples!
Ai, Júlia, "ele" há momentos...
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