Que Fazer?
Não, não vou falar desse tal de Lenine. Apenas coloquei aqui a foto de um livro dele por causa do título: “Que Fazer?”
Vejamos.
Estou a ler um livro deveras edificante, que é um enlevo para a Alma, escrito num português belíssimo mas algo “antigo”, “diferente”, "cru" nas suas descrições das emoções e paixões humanas, sobretudo dos homens daquela Lisboa do Séc. XII, escrita "rude" (no bom sentido, não sei se me faço entender – o Autor nasceu em 1902…), enérgico, envolvente, que apenas alguém versado em linguística, como a Conceição Castro ou a Júlia Moura Lopes, poderiam classificar.
Trata-se de “Santo António de Lisboa – Doutor Evangélico” do (falecido em 1990) Pe. Franciscano Fernando Félix Lopes.
Mergulhamos na sua leitura e sentimos a nossa Alma a querer voar, a querer libertar-se, tal como 'Il Santo'…
Trago apenas aqui à colação esta “meditação” do Padre Félix: O nosso Santo António, ao tempo D. Fernando Martins, ao mudar-se para Coimbra, julgou ir ali encontrar “cantinho do céu, povoado só de santos e da paz de Deus”.
Contudo, o governo do Mosteiro estava, nesse momento, entregue ao prior D. João César, “homem sem escrúpulos e de porte escandaloso” (certamente um dos vários factores que levaram o nosso António a mudar-se mais tarde para Santo Antão dos Olivais, feito já frade menor).
Também nós somos amiúde assaltados pelo desejo de nos recolhermos a um obscuro Convento, onde nos pudéssemos entregar totalmente a Deus, fazer as nossas orações em paz, estudarmos a sério a Sagrada Escritura, enlevar-nos com a leitura da vida dos santos, entregar-nos ao essencial (enfim…um ror de projectos!), pois este mundo é apenas um mar de enganos.
Mas, de facto, receamos que, “do lado de lá”, também existam problemas e desavenças, como uma vez um frade amigo me confidenciou elas por vezes existirem de facto.
Como diria Lenine (vade retro), "Que fazer?"
O ser humano “complicado” é, e o inimigo está sempre à espreita de uma oportunidade! …
Vejamos.
Estou a ler um livro deveras edificante, que é um enlevo para a Alma, escrito num português belíssimo mas algo “antigo”, “diferente”, "cru" nas suas descrições das emoções e paixões humanas, sobretudo dos homens daquela Lisboa do Séc. XII, escrita "rude" (no bom sentido, não sei se me faço entender – o Autor nasceu em 1902…), enérgico, envolvente, que apenas alguém versado em linguística, como a Conceição Castro ou a Júlia Moura Lopes, poderiam classificar.
Trata-se de “Santo António de Lisboa – Doutor Evangélico” do (falecido em 1990) Pe. Franciscano Fernando Félix Lopes.
Mergulhamos na sua leitura e sentimos a nossa Alma a querer voar, a querer libertar-se, tal como 'Il Santo'…
Trago apenas aqui à colação esta “meditação” do Padre Félix: O nosso Santo António, ao tempo D. Fernando Martins, ao mudar-se para Coimbra, julgou ir ali encontrar “cantinho do céu, povoado só de santos e da paz de Deus”.
Contudo, o governo do Mosteiro estava, nesse momento, entregue ao prior D. João César, “homem sem escrúpulos e de porte escandaloso” (certamente um dos vários factores que levaram o nosso António a mudar-se mais tarde para Santo Antão dos Olivais, feito já frade menor).
Também nós somos amiúde assaltados pelo desejo de nos recolhermos a um obscuro Convento, onde nos pudéssemos entregar totalmente a Deus, fazer as nossas orações em paz, estudarmos a sério a Sagrada Escritura, enlevar-nos com a leitura da vida dos santos, entregar-nos ao essencial (enfim…um ror de projectos!), pois este mundo é apenas um mar de enganos.
Mas, de facto, receamos que, “do lado de lá”, também existam problemas e desavenças, como uma vez um frade amigo me confidenciou elas por vezes existirem de facto.
Como diria Lenine (vade retro), "Que fazer?"
O ser humano “complicado” é, e o inimigo está sempre à espreita de uma oportunidade! …
Desta feita, não tenho resposta a dar… apenas confiar nos desígnios do Senhor… confiar que Ele toque o nosso coração para que, mesmo no turbilhão desta nossa vida, queiramos sempre deixar-nos envolver, como António, pela Sua Luz, e não nos esquecermos, de facto, do essencial. E, o essencial, é Deus.
Etiquetas: Palavras ditas a Jesus
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