Alma nostálgica...
A noite desceu. E o vento grita no seu interior, com violência.
A hora continua propícia ao divagar do pensamento, sem uma linha contínua…
Continuo a pensar na Esperança, na solidão e na nostalgia. E, “pour cause”, lembrei-me de um dos meus cineastas preferidos: Andrei Tarkovsky. Com efeito, esta alma (russa) que já partiu, abordou como ninguém (para além de meu muito querido Krzysztof Kielowski, o autor de "Azul", "Branco" e "Vermelho") a temática da solidão e do exílio da Alma, neste tempo de horrorosa pós-modernidade, na qual se radicalizou o pensamento de Nietzsche. O vazio, o nada, é o que muitos apregoam e desejam… para si e para os outros.
Tarkovsky realizou “Nostalgia”, um dos seus filmes mais ricos e singulares, no qual, através da contemplação, do acto contemplativo de que o ser humano é capaz, se procura, no limite, Deus.
É certamente o “respirar” da alma da velha Rússia, sufocada que foi pelos prometidos “amanhãs” que nunca chegaram a "cantar"…
É também a nossa odisseia, homens transformados em nómadas, na eterna busca do rosto de Deus.
Nostalgia… um desejo inexplicável de eternidade...
Porque tardas, Senhor?
Vou reconfortar-me na leitura dos sermões de Santo António…
A hora continua propícia ao divagar do pensamento, sem uma linha contínua…
Continuo a pensar na Esperança, na solidão e na nostalgia. E, “pour cause”, lembrei-me de um dos meus cineastas preferidos: Andrei Tarkovsky. Com efeito, esta alma (russa) que já partiu, abordou como ninguém (para além de meu muito querido Krzysztof Kielowski, o autor de "Azul", "Branco" e "Vermelho") a temática da solidão e do exílio da Alma, neste tempo de horrorosa pós-modernidade, na qual se radicalizou o pensamento de Nietzsche. O vazio, o nada, é o que muitos apregoam e desejam… para si e para os outros.
Tarkovsky realizou “Nostalgia”, um dos seus filmes mais ricos e singulares, no qual, através da contemplação, do acto contemplativo de que o ser humano é capaz, se procura, no limite, Deus.
É certamente o “respirar” da alma da velha Rússia, sufocada que foi pelos prometidos “amanhãs” que nunca chegaram a "cantar"…
É também a nossa odisseia, homens transformados em nómadas, na eterna busca do rosto de Deus.
Nostalgia… um desejo inexplicável de eternidade...
Porque tardas, Senhor?
Vou reconfortar-me na leitura dos sermões de Santo António…
Nota: na foto, Andrei Tarkovsky e o seu filho.
Etiquetas: Nostalgias...
2 Comments:
Nostalgia..
A busca do rosto de Deus...
Sabe CM, eu acho que o vejo todos os dias.
basta estar atento!
Já pensou nisso?
Viu o filme da Madre Teresa???
Cleo, de facto, eu já o senti muitas vezes na minha vida... ai mas esta nostalgia que me ataca por vezes...
Não, não vi o filme de Madre Teresa (escândalo...). Hei-de ver se há em DVD.
Bjs.
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