À Procura...
A nossa cidade vê finalmente o verdadeiro rosto do Outono. Da minha janela, a bela arquitectura dos anos 50 enquadra-se bem na nostalgia da semana que assim nasce.
Medito no precário e no definitivo.
Todos os dias, nos confrontamos com a precariedade da nossa vida e da dos outros, especialmente daqueles que amamos. Pelo seu gesto de ternura, de meiguice, pela sua beleza.
Medito no precário e no definitivo.
Todos os dias, nos confrontamos com a precariedade da nossa vida e da dos outros, especialmente daqueles que amamos. Pelo seu gesto de ternura, de meiguice, pela sua beleza.
Pela luz que nos serve de guia…
Mas, se caminhamos para o Definitivo, para quê o esforço quotidiano?
Ao tempo de S. Paulo, alguns discípulos deixaram de trabalhar, convencidos que estavam do eminente regresso de Jesus Cristo.
A esperança que Ele anunciou parece assim contraditória com a fragilidade desta nossa vida.
E como justificá-la?
Tenho pensado se efectivamente pode justificar-se uma vida apenas pela prática do Direito. Mesmo que através dele se tente praticar o Bem, dando razão a quem dela se encontrada carecido.
Mesmo que através dele se persiga a justiça e a verdade.
Mas não creio que seja suficiente. Parece-me que é necessário fazer algo mais pelos outros. Caso contrário, o que diremos, um dia, ao nosso Mestre? Não queremos ser servos inúteis, não é assim? Temos de fazer render os nossos talentos… e actuar, em conformidade, na nossa sociedade.
Estamos pois à procura….
Mas, se caminhamos para o Definitivo, para quê o esforço quotidiano?
Ao tempo de S. Paulo, alguns discípulos deixaram de trabalhar, convencidos que estavam do eminente regresso de Jesus Cristo.
A esperança que Ele anunciou parece assim contraditória com a fragilidade desta nossa vida.
E como justificá-la?
Tenho pensado se efectivamente pode justificar-se uma vida apenas pela prática do Direito. Mesmo que através dele se tente praticar o Bem, dando razão a quem dela se encontrada carecido.
Mesmo que através dele se persiga a justiça e a verdade.
Mas não creio que seja suficiente. Parece-me que é necessário fazer algo mais pelos outros. Caso contrário, o que diremos, um dia, ao nosso Mestre? Não queremos ser servos inúteis, não é assim? Temos de fazer render os nossos talentos… e actuar, em conformidade, na nossa sociedade.
Estamos pois à procura….
5 Comments:
Meu caro amigo
Ao ler esta frase, «Ao tempo de S. Paulo, alguns discípulos deixaram de trabalhar, convencidos que estavam do eminente regresso de Jesus Cristo.» conforme a Palavra inspirada a Paulo, veio ao meu coração o seguinte:
Mas este proceder está errado!
No nosso dia a dia quando esperamos a vinda de alguém importante, ainda trabalhamos mais, para que tudo esteja perfeito quando esse alguém chegar.
Então que há mais importante que Cristo?
É preciso então trabalhar mais e mais, mudar tudo o que esteja errado, aplanar os caminhos, para que na Sua chegada tudo esteja conforme a Sua vontade.
Abraço amigo em Cristo
Caro Amigo,
Obrigado pela sua visita e pelas suas palavras plenas de sentido.
Olhe, ainda não comentei os seus últimos textos porque não sei que volta lhes dar...o seu testemunho é deveras importante...
Abraço!
A fotografia apesar de cinzenta é lindíssima. As palavras pareceram-me muito certas. Depois de ler pensei que também às vezes não me parece suficiente e me sinto à procura.
Obrigada pelas palavras de incentivo. Significaram muito para mim.
um beijinho
Gabriela
Eu é que agradeço, Gabriela... e creio que todos nós andamos à procura... do Amor, do Belo, do Indizível, do Infinito...
Mesmo que através dele se tente praticar o Bem,
É o que tento todos os dias há uns anos...
Um abraço.
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