Efemérides: os meninos birrentos.
O dia 24 de Março foi consagrado, em 1987, e pela Assembleia da República, ao Dia do Estudante. Uma data que pretende evocar a “crise académica de 1962”.
Mas, afinal, que protagonistas teve essa “crise académica” ? Apenas uns meninos que ao tempo eram comunistas, maoístas, trotkistas, sei lá que mais... (e hoje burgueses exemplares, “façanhudos” que agora arrastam, sem glória, a sua indolência, e atravessam os nossos dias cinzentos, repetindo a mesma mensagem de sempre, velha e equivocada).
“Meninos” que hoje apenas sabem evocar as noites de estúrdia, nas quais bebiam e enganavam as raparigas com o seu falso paleio “progressista”: com efeito, o "progressismo” alardeado por essa gente tinha apenas em vista, neste particular, o levar para o mau caminho as colegas de faculdade… Esses pseudo-estudantes rejeitavam o respeito, a consideração que existia entre professores e alunos e o respeito que deveria existir entre estes últimos. Afinal, viam as colegas apenas como “fêmeas” que deveriam, em nome do “progresso”, estar prontas a satisfazer os seus “revolucionários” apetites… E, pelo caminho, rejeitavam os mais sagrados deveres que um homem pode exigir de si próprio.
Vê-se, nos nossos dias, o resultado da destruição desse ensino primário, secundário e superior: uma geração de gente boçal, sem outros horizontes que não seja beber, “engatar miúdas” como hoje se diz, e assistir aos “big brothers” que passam na nossa (?) televisão dita “democrática”.
Hoje, esses que vivem de modo parasitário neste Portugal de pesadelo que ajudaram a construir, que combateram o que de melhor existia na sociedade de então, pretendem escamotear (ao cantar loas às “aventuras” e “brincadeiras” que, nesse tempo, coloriam as suas vidinhas de meninos burgueses, “armados em revolucionáros”) que nesse tempo é que se aprendia a lutar e a viver em sociedade. Sendo responsável. Respeitando o próximo.
Afinal, esses desde sempre bem instalados na vida, apenas queriam destruir as nossas mais sagradas virtudes como povo católico e Nação fidelíssima, propagando (e assim continuam) a ideologia do comunismo ateu, aliás condenado pelo Papa Pio XI, na Encíclica “Divini Redemptoris” (a qual, aliás, foi publicada há 70 anos, no dia18 de Março de 1937).
Não descansaram enquanto não transformaram Portugal num País mesquinho e insignificante.
Por pouco não transformaram Portugal num País ateu (mas ainda não desistiram...).
Nota I: a foto ilustra a "crise académica" em Coimbra, mas no ano de 1969: a Escadaria Monumental ocupada pelas forças da ordem e os "meninos birrentos" ali postados em sossego...
Nota II: clicar na foto, para ampliar.
4 Comments:
Hoje está zangado, Carissimo Amigo.
Sobre o tema nada posso dizer, nasci em 1968, e na Provincia, longe dos holofotes!
Um Abraço
Pois olhe, meu Amigo, são cá coisas minhas, que há aí uns sujeitos que têm falinhas mansas, parecem muito solidários, mas são tenebrosos e uns traidores: não respeitam nada nem ninguém, e mordem a mão que se lhe estende...
Quanto aos holofotes, pois penso que até é bom estarmos lonje deles...afinal, de democracia está hoje Portugal deficitário...
Um Abraço e... cuidado com "eles"...
E os Beatles? lembra-se' parecia tudo ao mesmo tempo. Uma revolução. cultural...
Então não lembro?...olá se lembro...mas foi pena a "revolução cultural" ter inspiração maoísta...
O nosso Portugal está cheio de equívocos...
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