A Sagrada Família (e a nossa).
Na Missa das 19H, na Igreja de Santo António à Sé, o Frei Álvaro, na sua homilia, falou-nos de uma bela referência, feita à família, por João XXIII: considerou-a este como verdadeira Igreja doméstica. Note-se que, nesta Missa vespertina, já se celebra a festa de Domingo, ou seja, a Festa da Sagrada Família de Jesus, Maria e José.
A família, como “Igreja doméstica” reflecte, (ou deveria reflectir sempre) a ternura, a fidelidade e a Misericórdia de Deus. Mas, para que haja, no seio daquela, esse reflexo, é necessário que os esposos saibam criar, no lar, uma atmosfera tal que o Espírito de Deus o possa visitar, e nele permanecer. Só assim a família poderá ser, também, uma casa de Deus.
A Igreja considera a Família como o santuário da vida. Caso os haja, os filhos deverão ser criados no respeito para com os outros, em referência ao sentido da Justiça, do diálogo fraterno para com os demais, na busca de uma atitude que promova sempre a paz e a solidariedade. Só assim poderemos ter, amanhã, gerações responsáveis, que saibam cuidar da sociedade, e não gerações mergulhadas numa vivência sem sentido, desprovidas de quaisquer valores morais e éticos.
Como afirmou o saudoso João Paulo II, na sua “Familiaris Consortio”, “o matrimónio e a família constituem um dos bens mais preciosos da humanidade”.
Resta-nos tentar imitar a Sagrada Família, que hoje celebramos, e todos os dias devemos honrar: Jesus, Maria, José. Com efeito, modelo de amor familiar (Amor Transcendente, é certo, mas qual é o Amor que, verdadeiro, não é Transcendente?!) a Família de Nazaré deverá ser fonte de inspiração para o nosso quotidiano tão cheio de fragilidades…
Nota: Natividade - de Josefa de Óbidos, 1630 - 1684.
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home