Dia de Todos os Santos
Há
em todas as canções do vento,
um refrão que diz que nunca mais encontrarei
a grande porta do teu amor.
Quando aí batia,
com três pancadas secas que já não se ouviam
um pouco além,
eram outros os anos,
outros os cristais de comovida arte,
contemplados por Deus.
Há,
em todas as canções do vento,
um grito,
um lamento de anjos que partiram para sempre,
deixando amargas liras e a saudade de te ver
ainda,
num século de doces tardes.
um grito,
um lamento de anjos que partiram para sempre,
deixando amargas liras e a saudade de te ver
ainda,
num século de doces tardes.
José Agostinho Baptista, in "Agora e Na Hora da Nossa Morte", Assírio & Alvim, 1998. Com a devida vénia.
Nota: Cartaz do filme "Nada Pessoal", que nos fala da nossa solidão e do nosso fim.
Etiquetas: Estados de Alma
2 Comments:
I'm appreciate your writing skill.Please keep on working hard.^^
I thank you for your kindness!
Enviar um comentário
<< Home