Dies Domini

Sartre escolheu o absurdo, o nada e eu escolhi o Mistério - Jean Guitton

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Localização: Lisboa, Reino Portugal Padroeira: Nª Srª Conceição, Portugal

Monárquico e Católico. intransigente defensor do papel interventor do Estado na sociedade. Adversário dos anticlericais saudosos da I República, e de "alternativos" defensores de teses “fracturantes”. Considera que é tempo, nesta terra de Santa Maria, de quebrar as amarras do ateísmo do positivismo e do cientismo substitutivo da Religião. Monárquico, pois não aliena a ninguém as suas convicções. Aliás, Portugal construiu a sua extraordinária História à sombra da Monarquia. Admira, sem complexos, a obra de fomento do Estado Novo. Lamenta a perda do Império, tal como ocorreu.

sábado, 21 de março de 2009

Abrir uma brecha no Tempo (Joaquim dixit)


Ao visitar o blog do Joaquim, fiquei a ouvir o belíssimo "Anima Christi" de Marco Frisina (do álbum “Pane di vita nuova”).

Envolvido por esta música mágica, correram-me as lágrimas pela superfície cansada do meu rosto. E mais uma vez senti que, afinal, toda esta nossa vida cheia de dores e ansiedades, inquietações, desgostos (algumas alegrias) não tem sentido se, no fim dela, não estiver Jesus e Sua Mãe amantíssima à nossa espera de braços abertos…


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18 Comments:

Blogger margarida said...

Obrigada, C.M.

sábado, março 21, 2009  
Blogger C.M. said...

Nem sei que lhe diga. Bj.

sábado, março 21, 2009  
Blogger Cleopatra said...

Gosto da imagem. Não lhe lembra nada CM? ;-)

sábado, março 21, 2009  
Blogger C.M. said...

Lembra lembra, ai se lembra!...Temos de repetir... em qualquer lado...é só reunir o "gang"...

sábado, março 21, 2009  
Anonymous Anónimo said...

fui levada a pensar os braços abertos estão à nossa espera em todos os momentos, em todos os agoras, eternos agoras...
Mas a porta abre-se por dentro, e nem sempre metemos a mão ao puxador...
até à vista,
Raquel

sábado, março 21, 2009  
Blogger joaquim said...

Sem dúvida, meu amigo, sem dúvida!

Se assim não for a vida não tem sentido.

Fiquei "espantado" quando vi aqui assim o meu nome!

Obrigado por esta citação, mas que não é minha.

O seu a seu dono.

A citação completa é:

«Cristo, por ter ressuscitado, abriu uma brecha no muro do tempo mortal», e pertence a um livro "A fonte da Liturgia» de Jean Corbon.

Abraço muito amigo em Cristo

sábado, março 21, 2009  
Blogger C.M. said...

Belas imagens que a Raquel utiliza...temos de ousar, não é verdade?

Até um destes dias.

domingo, março 22, 2009  
Blogger C.M. said...

Amigo Joaquim: o que importa é ter referido uma frase tão enigmática quanto bela!

Um abraço em Cristo, pois claro!

domingo, março 22, 2009  
Anonymous Anónimo said...

«Cristo, por ter ressuscitado, abriu uma brecha no muro do tempo mortal»:
li algures que a cruz, para além do mais, simboliza precisamente essa brecha:
corre o tempo mortal, relativo, no traço horizontal, e, em todos os momentos, há um traço vertical que, cortando-o, nos liga ao invisível absoluto.

domingo, março 22, 2009  
Blogger Ka said...

Mesmo com todas as dúvidas que por vezes tenho (e tenho bastantes) acredito exactamente no mesmo. Senão nada faria sentido....mesmo!

Beijinho e boa semana :)

ps - mas curiosamente há momentos, pequenos momentos em que O sinto mesmo ali ao lado e todas as dúvidas se vão...basta um pormenor por vezes.

segunda-feira, março 23, 2009  
Blogger C.M. said...

Caro(a) Anónimo(a): que pena sr anónimo(a)! Bela reflexão! obrigado.

terça-feira, março 24, 2009  
Blogger C.M. said...

Ah! Agora reparo: acho que já sei quem é "o (a) anónimo (a)"...

terça-feira, março 24, 2009  
Blogger C.M. said...

"pequenos momentos em que O sinto mesmo ali ao lado e todas as dúvidas se vão...basta um pormenor por vezes." - bem o diz, Ka: muito sinceramente, eu também acho que Deus está nos "pequenos" "pormenores" da nossa vida. Basta estar receptivo e atento: "ele" há coisas que não seriam possíveis sem a Sua intervenção...

terça-feira, março 24, 2009  
Blogger Cleopatra said...

Abrir uma brecha no tempo... e partir

terça-feira, março 24, 2009  
Blogger margarida said...

São Francisco de Assis (Carlos Drummond de Andrade)

"Senhor, não mereço isto.
Não creio em vós para vos amar.
Trouxestes-me a São Francisco
E me fazeis vosso escravo.
Não entrarei, senhor, no templo,
Seu frontispício me basta.
Vossas flores e querubins
São matéria de muito amar.
Dai-me, senhor, a só beleza
Destes ornatos.
E não a alma.
Pressente-se a dor de homem,
Paralela à das cinco chagas.
Mas entro e, senhor, me perco
Na rósea nave triunfal.
Por que tanto baixar o céu?
Por que esta nova cilada?
Senhor, os púlpitos mudos
Entretanto me sorriem.
Mais que vossa igreja, esta
Sabe a voz de me embalar.
Perdão, senhor, por não amar-vos."

Apetece-me deixar aqui...
Há locais mais dignos do que outros, para certas palavras.
Aqui há um templo.
Sinto isso.

Beijos, querido C.M., guardião da sensibilidade divina.

quarta-feira, março 25, 2009  
Blogger C.M. said...

"guardião da sensibilidade divina", Margarida? Ai pobre de mim, pecador... até corei!

Bondade sua...

quarta-feira, março 25, 2009  
Anonymous Anónimo said...

Ai, C.M., a ideia era passar despercebida, eu e as conversas com os meus botões...
Vexa está atento!

quarta-feira, março 25, 2009  
Blogger C.M. said...

Mas "querido" anónimo, eu também não disse quem era... (mas creio que já adivinho o estilo, a sensibilidade...).

Pronto, escreva à vontade que eu sei que é V. e não digo nada...

quinta-feira, março 26, 2009  

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