Dies Domini

Sartre escolheu o absurdo, o nada e eu escolhi o Mistério - Jean Guitton

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Localização: Lisboa, Reino Portugal Padroeira: Nª Srª Conceição, Portugal

Monárquico e Católico. intransigente defensor do papel interventor do Estado na sociedade. Adversário dos anticlericais saudosos da I República, e de "alternativos" defensores de teses “fracturantes”. Considera que é tempo, nesta terra de Santa Maria, de quebrar as amarras do ateísmo do positivismo e do cientismo substitutivo da Religião. Monárquico, pois não aliena a ninguém as suas convicções. Aliás, Portugal construiu a sua extraordinária História à sombra da Monarquia. Admira, sem complexos, a obra de fomento do Estado Novo. Lamenta a perda do Império, tal como ocorreu.

sábado, 25 de outubro de 2008

Políticos insignificantes.


Hoje, em entrevista ao “DN”, o (ainda...) primeiro-ministro Sócrates vem afirmar que “se alguma coisa se pode dizer sobre a natureza desta crise financeira, e os portugueses já o entenderam, é que ela é mundial.”

Curioso que ele (ou alguém do seu governo) ainda há muito pouco tempo afirmou que a crise não nos tocaria (ninguém acreditou claro…).

Estes políticos-feirantes dizem hoje uma coisa, amanhã dizem e fazem outra…


Curioso é o facto de Portugal ter crescido na década de 60/70 bem acima da média dos países “desenvolvidos”, sobretudo no período entre 1968 e 1973.

Nessa época, apenas o Japão e a Grécia tiveram um desempenho melhor…

É que nesse tempo havia massa cinzenta e ideais a atingir. A sociedade estava mobilizada. Também se trabalhava mais. Hoje vivemos numa sociedade completamente hedonista, egoísta, nada fraterna, cujo lema é o "salve-se quem puder"! Até no interior da Igreja não se encontra a fraternidade, a verdadeira, aquela que foi proclamada por São Francisco. Ai daqueles que se encontram necessitados! A resposta, como eu já tenho ouvido, é invariavelmente esta: "Meu filho, tem paciência" (!). Talvez que eu esteja a ser injusto... talvez sim... de facto o ramo não é a árvore.... mas lá vai o tempo em que o Pároco conhecia todas as suas ovelhas, e fazia por elas o que podia... hoje, parece-me que tudo funciona numa base empresarial, tudo desumanizado...


Hoje, a classe política, precisamente aquela que há 34 anos se reclamava de ser moralmente “superior” (?!) é tão-somente a testa-de-ferro de interesses económicos obscuros e de ideologias subterrâneas e fracturantes.




Estamos a precisar de um novo Gomes da Costa, de um Cardeal como Gonçalves Cerejeira, de um Padre Cruz!

(Bem... acabei por "misturar" dois temas...).




Nota: na foto, a estátua do grande e valoroso General Gomes da Costa, em Braga).

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5 Comments:

Blogger -JÚLIA MOURA LOPES- said...

Leu a entrevista concedida ao JN de hoje de Rui Patrício, último Ministro dos Negócios Estrangeirs de Marcelo Caetano?...

Eu achei a entrevista notável!

sábado, outubro 25, 2008  
Blogger C.M. said...

Não, não li! Mas obrigado pela "dica". Vou telefonar ao senhor Jorge para me arranjar o jornal...

Bjs.

sábado, outubro 25, 2008  
Blogger -JÚLIA MOURA LOPES- said...

sim, é interessante!

sobre o assunto que fala no texto: esta crise internacional veio mesmo a calhar para lhes dar os argumentos que lhes faltavam. Por aqui se vê que eles não tinham mais nenhum...

sábado, outubro 25, 2008  
Blogger C.M. said...

Pois não tinham não: esta crise ei mesmo a calhar... azar nosso!

Bem, vou trabalhar, Júlia!

Um bom Domingo!

sábado, outubro 25, 2008  
Blogger -JÚLIA MOURA LOPES- said...

bom Domingo!

domingo, outubro 26, 2008  

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