Políticos insignificantes.
Hoje, em entrevista ao “DN”, o (ainda...) primeiro-ministro Sócrates vem afirmar que “se alguma coisa se pode dizer sobre a natureza desta crise financeira, e os portugueses já o entenderam, é que ela é mundial.”
Curioso que ele (ou alguém do seu governo) ainda há muito pouco tempo afirmou que a crise não nos tocaria (ninguém acreditou claro…).
Estes políticos-feirantes dizem hoje uma coisa, amanhã dizem e fazem outra…
Curioso é o facto de Portugal ter crescido na década de 60/70 bem acima da média dos países “desenvolvidos”, sobretudo no período entre 1968 e 1973.
Nessa época, apenas o Japão e a Grécia tiveram um desempenho melhor…
É que nesse tempo havia massa cinzenta e ideais a atingir. A sociedade estava mobilizada. Também se trabalhava mais. Hoje vivemos numa sociedade completamente hedonista, egoísta, nada fraterna, cujo lema é o "salve-se quem puder"! Até no interior da Igreja não se encontra a fraternidade, a verdadeira, aquela que foi proclamada por São Francisco. Ai daqueles que se encontram necessitados! A resposta, como eu já tenho ouvido, é invariavelmente esta: "Meu filho, tem paciência" (!). Talvez que eu esteja a ser injusto... talvez sim... de facto o ramo não é a árvore.... mas lá vai o tempo em que o Pároco conhecia todas as suas ovelhas, e fazia por elas o que podia... hoje, parece-me que tudo funciona numa base empresarial, tudo desumanizado...
Curioso que ele (ou alguém do seu governo) ainda há muito pouco tempo afirmou que a crise não nos tocaria (ninguém acreditou claro…).
Estes políticos-feirantes dizem hoje uma coisa, amanhã dizem e fazem outra…
Curioso é o facto de Portugal ter crescido na década de 60/70 bem acima da média dos países “desenvolvidos”, sobretudo no período entre 1968 e 1973.
Nessa época, apenas o Japão e a Grécia tiveram um desempenho melhor…
É que nesse tempo havia massa cinzenta e ideais a atingir. A sociedade estava mobilizada. Também se trabalhava mais. Hoje vivemos numa sociedade completamente hedonista, egoísta, nada fraterna, cujo lema é o "salve-se quem puder"! Até no interior da Igreja não se encontra a fraternidade, a verdadeira, aquela que foi proclamada por São Francisco. Ai daqueles que se encontram necessitados! A resposta, como eu já tenho ouvido, é invariavelmente esta: "Meu filho, tem paciência" (!). Talvez que eu esteja a ser injusto... talvez sim... de facto o ramo não é a árvore.... mas lá vai o tempo em que o Pároco conhecia todas as suas ovelhas, e fazia por elas o que podia... hoje, parece-me que tudo funciona numa base empresarial, tudo desumanizado...
Hoje, a classe política, precisamente aquela que há 34 anos se reclamava de ser moralmente “superior” (?!) é tão-somente a testa-de-ferro de interesses económicos obscuros e de ideologias subterrâneas e fracturantes.
Estamos a precisar de um novo Gomes da Costa, de um Cardeal como Gonçalves Cerejeira, de um Padre Cruz!
(Bem... acabei por "misturar" dois temas...).
Nota: na foto, a estátua do grande e valoroso General Gomes da Costa, em Braga).
Etiquetas: Da Política obscena
5 Comments:
Leu a entrevista concedida ao JN de hoje de Rui Patrício, último Ministro dos Negócios Estrangeirs de Marcelo Caetano?...
Eu achei a entrevista notável!
Não, não li! Mas obrigado pela "dica". Vou telefonar ao senhor Jorge para me arranjar o jornal...
Bjs.
sim, é interessante!
sobre o assunto que fala no texto: esta crise internacional veio mesmo a calhar para lhes dar os argumentos que lhes faltavam. Por aqui se vê que eles não tinham mais nenhum...
Pois não tinham não: esta crise ei mesmo a calhar... azar nosso!
Bem, vou trabalhar, Júlia!
Um bom Domingo!
bom Domingo!
Enviar um comentário
<< Home