Dies Domini

Sartre escolheu o absurdo, o nada e eu escolhi o Mistério - Jean Guitton

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Localização: Lisboa, Reino Portugal Padroeira: Nª Srª Conceição, Portugal

Monárquico e Católico. intransigente defensor do papel interventor do Estado na sociedade. Adversário dos anticlericais saudosos da I República, e de "alternativos" defensores de teses “fracturantes”. Considera que é tempo, nesta terra de Santa Maria, de quebrar as amarras do ateísmo do positivismo e do cientismo substitutivo da Religião. Monárquico, pois não aliena a ninguém as suas convicções. Aliás, Portugal construiu a sua extraordinária História à sombra da Monarquia. Admira, sem complexos, a obra de fomento do Estado Novo. Lamenta a perda do Império, tal como ocorreu.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Somos, creio bem, várias vezes órfãos.


Somos órfãos.
Nada possuimos,
ao abrir as mãos, ao construir sobre as areias
um castelo de neblina.

Somos a lâmina de aço no coração cego do
tempo,
somos o tédio destes meses que despedem o
sol.

Somos o pó, o lodo, a lama, no dilacerado
outono do verso.

(Poema "Outono", de José Agostinho Baptista, in "Filho Pródigo".)

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4 Comments:

Blogger Templo do Giraldo said...

Olá caro amigo estou de passagem para te deixar uns saudosos cumprimentos.

Nos ultimos tempos não tens dito nada, quando quiseres passa lá no meu espaço.

Bom fim de semana.

sexta-feira, outubro 17, 2008  
Blogger -JÚLIA MOURA LOPES- said...

belíssima escolha, este poema! O tema, dá pano para mangas :-(

sexta-feira, outubro 17, 2008  
Blogger C.M. said...

Bom fim de semana, Giraldo!

O tema é tremendo, Júlia! Bjs.

domingo, outubro 19, 2008  
Blogger -JÚLIA MOURA LOPES- said...

é tremendo,sim..até fujo dele :-))

domingo, outubro 19, 2008  

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