Tardes chuvosas...
Tinha de terminar uma peça para entregar segunda-feira em Tribunal.
A tarde de Sábado esteve propícia ao aconchego do lar, aliás o último reduto que o homem de hoje possui, longe das ruas inquietas, das má-vontades, das intrigas, enfim do mal. E propícia ao trabalho, a ouvir a chuva que caía.
A tarde de Sábado esteve propícia ao aconchego do lar, aliás o último reduto que o homem de hoje possui, longe das ruas inquietas, das má-vontades, das intrigas, enfim do mal. E propícia ao trabalho, a ouvir a chuva que caía.
Lembro-me do meu pai, que gostava de ouvir a chuva a cair lá fora, na varanda, e aí tinha uma lata que a ia recolhendo, e produzia assim, no metal, um som agradável... uma melodia repousante...
Ora, este tempo chuvoso “pedia” um Rachmaninov ou um Chopin. Deste último, tenho um disco que há já alguns anos não ouvia.
Pu-lo a tocar e a peça (processual) até chegou rapidamente ao fim.
Barcarola em Fá sus. Maior, Op.60, e Nocturno em Si maior Op. 32 nº1, este especialmente repetido vezes sem conta, acompanharam-me naquela tarde.
Trata-se de uma gravação efectuada no Carnegie Hall de New York, de 1991, sendo o pianista o já (prematuramente) falecido Paulo Santiago.
Este, com a sua interpretação de um lirismo introspectivo, faz-nos mergulhar o pensamento no grande Mistério que é a Vida.
Para onde iremos, Senhor, se nada nos sacia neste mundo, e tudo são paliativos para a Tua ausência?
Ora, este tempo chuvoso “pedia” um Rachmaninov ou um Chopin. Deste último, tenho um disco que há já alguns anos não ouvia.
Pu-lo a tocar e a peça (processual) até chegou rapidamente ao fim.
Barcarola em Fá sus. Maior, Op.60, e Nocturno em Si maior Op. 32 nº1, este especialmente repetido vezes sem conta, acompanharam-me naquela tarde.
Trata-se de uma gravação efectuada no Carnegie Hall de New York, de 1991, sendo o pianista o já (prematuramente) falecido Paulo Santiago.
Este, com a sua interpretação de um lirismo introspectivo, faz-nos mergulhar o pensamento no grande Mistério que é a Vida.
Para onde iremos, Senhor, se nada nos sacia neste mundo, e tudo são paliativos para a Tua ausência?
Apenas quando Te encontrarmos, poderemos, finalmente, repousar.
As Tuas mãos, Senhor!
Etiquetas: Amor e Angústias
8 Comments:
A chuva e Chopin. Tem graça. Nesse dia de chuva também senti falta de um piano.
Hummm gostei muito dest texto.
Fez-me lembra o cheiro a terra molhada... é tão bom.
Isto é que é sintonia, Cleo...
Também adoro o cheiro da terra molhada... parece que recuamos no tempo, à infância.... ai o tema dava um "post"!...
Não escrevi sobre o regresso à infancia ou o cheiro da terra molhada pela chuva , mas escrevi sobre o rio Tejo.
Gostamos muito do tejo, não é verdade? Hei-de de colocar aqui uns textos acerca dele...
Vou ver o seu. Tchau.
Desculpem, mas não sendo do Norte, acho o Douro mais bonito!
É mais rebelde e sinuosoe apesar de se encontrar apettado nas suas margens não deixa de correr impetuoso para se fundir no mar!
Ou será que isto tem a ver com a vida?
Apertada e ao mesmo tempo libertada na humanidade, corre cheia de esperança para a fusão com o Criador, sua plenitude.
Abraço amigo em Cristo
Com que então o Douro mais bonito, hem?... pode ser... só aquela viajem de barco Douro acima....
Mas o Tejo traz-me à memória a vida de infância, o cheiro da água, o som da corrente, os barqueiros daquele tempo, enfim... a vida inocente...
Abraço!
Tardes chuvosas sao uma seca.
Principalmente se for ao sábado e domingo.
Nao se faz mesmo nada! lol
Hum... mas podemos ficar em casa, no aconchego do lar...e fazer muita coisa, Francisco... (lol...).
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