Dies Domini

Sartre escolheu o absurdo, o nada e eu escolhi o Mistério - Jean Guitton

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Localização: Lisboa, Reino Portugal Padroeira: Nª Srª Conceição, Portugal

Monárquico e Católico. intransigente defensor do papel interventor do Estado na sociedade. Adversário dos anticlericais saudosos da I República, e de "alternativos" defensores de teses “fracturantes”. Considera que é tempo, nesta terra de Santa Maria, de quebrar as amarras do ateísmo do positivismo e do cientismo substitutivo da Religião. Monárquico, pois não aliena a ninguém as suas convicções. Aliás, Portugal construiu a sua extraordinária História à sombra da Monarquia. Admira, sem complexos, a obra de fomento do Estado Novo. Lamenta a perda do Império, tal como ocorreu.

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Memórias que doem...


Aos 86 anos, "Cilinha" deu uma entrevista ao "Expresso" desta semana. Na mesma, ela afirma algo que defendo com toda a Verdade da minha Alma: a necessidade de salvar o Império, nem que fosse através de uma solução tipo "Commonwealth". Até poderia ter havido, no limite, uma independência mas, como ela afirma, "mais ligada".

Viajou muito por África e como ela diz, "havia um tratamento completamente diferente entre nós e os africanos e os outros [europeus] e os africanos . Nós éramos fantásticos. Os outros tratavam-nos a chicote, como bichos. A nossa África era completamente diferente. Eles ainda hoje têm saudades".

Pois, todos nós sabemos isso, até aqueles que destruiram e desmembraram Portugal, só que o não admitem: a verdade não "mora" nos seus corações.

É claro que temos de nos situar naqueles tempos recuados, e atentarmos nas mentalidades da época. Contudo, ao pensarmos na barbárie que existe por essa Europa fora (lembremo-nos das condições de autêntica escravatura em que vivem milhares de emigrantes, portugueses e não só, nessa União Europeia) talvez que essa mentalidade não seja, agora, assim tão diferente... será até menos desculpável pois, supostamente, hoje seremos mais cultos, socialmente mais conscientes...

Voltando a Cilinha Supico Pinto, penso como será doloroso, neste seu inverno, acabar os dias sem o amor da sua vida, rodeada por um mundo que a não compreende e rejeita, e que ela própria despreza...

Como diria Marguerite Duras, é o fim do mundo inteiro...

Nota I: clicar na imagem para ampliar.

Nota II: a foto diz respeito ao livro de Sílvia Espírito Santo, intitulado "Cecília Supico Pinto: O Rosto do Movimento Nacional Feminino". Acabou de ver a luz do dia a 12 de Fevereiro de 2007.

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2 Comments:

Blogger ferreira said...

Diz-se que no conto Retrato de Mónica, do livro 'Contos Exemplares', de Sophia de Mello Breyner Andresen , a retratada seria a Srª Cecília S.Pinto.No entanto, quando o marido de Sophia, o Dr Tavares , era preso ,recorria invariavelmente á Srª para que intercedesse junto de Salazar .

domingo, fevereiro 24, 2008  
Blogger C.M. said...

É verdade é... ironias meu caro amigo...

domingo, fevereiro 24, 2008  

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