Dies Domini

Sartre escolheu o absurdo, o nada e eu escolhi o Mistério - Jean Guitton

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Localização: Lisboa, Reino Portugal Padroeira: Nª Srª Conceição, Portugal

Monárquico e Católico. intransigente defensor do papel interventor do Estado na sociedade. Adversário dos anticlericais saudosos da I República, e de "alternativos" defensores de teses “fracturantes”. Considera que é tempo, nesta terra de Santa Maria, de quebrar as amarras do ateísmo do positivismo e do cientismo substitutivo da Religião. Monárquico, pois não aliena a ninguém as suas convicções. Aliás, Portugal construiu a sua extraordinária História à sombra da Monarquia. Admira, sem complexos, a obra de fomento do Estado Novo. Lamenta a perda do Império, tal como ocorreu.

quinta-feira, 15 de junho de 2006

Deus nas ruas de Lisboa:o Seu servo, o Doutor Evangélico.


Esta cidade que é minha – Lisboa – foi também de Fernando de Bulhões, aquele que viria a ser conhecido por Santo António.

No dia 13 de Junho, a cidade cessa a sua actividade para dar espaço a Santo António. Com efeito, neste dia realiza-se a tradicional procissão em sua honra, ele que é o santo mais popular de Lisboa, frade franciscano que aqui nasceu e foi baptizado.

Especial destaque tem a sua imagem, datada do século XV, a qual se encontra na Igreja de seu nome, e que é exibida para gáudio dos seus fiéis e, em particular, dos seus irmãos da Ordem Franciscana.

O povo acorre desde cedo àquela Igreja onde, desde as 7 horas, se celebra a Santa Missa.

À tarde, por volta das 17H, sai a Procissão com o imenso povo a acompanhar devotamente o Santo. Com especial destaque para a Ordem Franciscana Secular, a qual ergue bem alto os pendões da Ordem.

Por algumas horas povo, clero e, se não nobreza, ao menos os representantes do poder temporal, no caso o Presidente da Câmara e demais vereação, reúnem-se em nome da Fé, que a todos anima, para tecer louvores ao Céu.

Passando pelas ruas estreitas de Alfama, termina a Procissão no adro da Sé de Lisboa: faz-se silêncio, tanto mais impressionante como é o facto daquele imenso mar de gente ali ficar “posta em sossego”, bebendo as palavras dos dignitários da Igreja, aquela que é a única que, neste mundo cheio de falsos valores, ilumina e guia o povo no caminho da Verdade.

Este ano, coube a D. Manuel Clemente, Bispo auxiliar de Lisboa, presidir às celebrações. Frei Armindo, Reitor da Igreja de Santo António, perante o povo sublinhou, sem peias, a união existente entre a sociedade civil e a Igreja, união essa diremos nós que tantos rejeitam e querem destruir, em nome de ódios e sectarismos ideológicos que, julgávamos, estavam extintos desde o fim da I República…


Fazem falta estas inequívocas manifestações de Fé, para demonstrar à sociedade secularizada que Deus, mais que nunca, está vivo nos corações dos fiéis, que apenas anseiam proclamar e propagar a Palavra, milagrosamente tornada Homem há dois mil anos.

Nota: A cidade de Lisboa, neste dia 15 de Junho, já se prepara para nova demonstração de Fé: a celebração da Festa do Corpo de Deus, na qual se reafirma a centralidade do mistério da Eucaristia na fé cristã.