Dies Domini

Sartre escolheu o absurdo, o nada e eu escolhi o Mistério - Jean Guitton

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Localização: Lisboa, Reino Portugal Padroeira: Nª Srª Conceição, Portugal

Monárquico e Católico. intransigente defensor do papel interventor do Estado na sociedade. Adversário dos anticlericais saudosos da I República, e de "alternativos" defensores de teses “fracturantes”. Considera que é tempo, nesta terra de Santa Maria, de quebrar as amarras do ateísmo do positivismo e do cientismo substitutivo da Religião. Monárquico, pois não aliena a ninguém as suas convicções. Aliás, Portugal construiu a sua extraordinária História à sombra da Monarquia. Admira, sem complexos, a obra de fomento do Estado Novo. Lamenta a perda do Império, tal como ocorreu.

sexta-feira, 7 de abril de 2006

Aqueles que da lei da morte se vão libertando...


No dia 2 de Abril passou um ano sobre a morte, física, do último gigante do nosso tempo: Karol Wojtyla. João Paulo II, que veio do Leste, recebeu uma Igreja cujo governo atravessava uma certa crise, presa na tensão entre os avanços do Concílio e a perda de identidade perante a modernidade. E deu-lhe um novo rosto. Creio que o rosto autêntico: o de Cristo. Para mim, que tive o meu despertar para Cristo com ele, e que percorri nestes últimos 25 anos uma muito particular “via crucis”, recordo que certamente graças à sua Palavra e ao seu Amor acordei de um tempo que, talvez devido a ter perdido toda a minha família de forma particularmente trágica, mergulhei durante largos anos num espaço e num tempo que não era deste mundo, e muito menos de Deus, alienado revolto sem sentido sem memória e sem esperança. Desculpem aqueles a quem estas linhas porventura nada dirão. Trata-se apenas de uma pequenina homenagem. E faz-me tanta falta, este homem! Sinto-lhe a falta: é uma lacuna que hoje sinto, no meu dia-a-dia.

Mas tudo isto, porém, trata igualmente da História da Humanidade, feita de pedra e de espírito.

Feita, afinal, das nossas pequenas histórias pessoais.