Dies Domini

Sartre escolheu o absurdo, o nada e eu escolhi o Mistério - Jean Guitton

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Localização: Lisboa, Reino Portugal Padroeira: Nª Srª Conceição, Portugal

Monárquico e Católico. intransigente defensor do papel interventor do Estado na sociedade. Adversário dos anticlericais saudosos da I República, e de "alternativos" defensores de teses “fracturantes”. Considera que é tempo, nesta terra de Santa Maria, de quebrar as amarras do ateísmo do positivismo e do cientismo substitutivo da Religião. Monárquico, pois não aliena a ninguém as suas convicções. Aliás, Portugal construiu a sua extraordinária História à sombra da Monarquia. Admira, sem complexos, a obra de fomento do Estado Novo. Lamenta a perda do Império, tal como ocorreu.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Os Combatentes do Império.

O “10 de Junho” deste ano, outrora designado "Dia da Raça", teve pela primeira vez a presença oficial dos antigos combatentes, que desfilaram na respectiva cerimónia militar.

Para aqueles que não sabem ou estão "esquecidos", "A Guerra do Ultramar teve início em Angola. Em Março de 1961, um grupo de terroristas, provocou no norte, um mar de sangue. Chacinaram milhares de Portugueses brancos e negros. Mais de 70 mil famílias foram abatidas em genocídio. Despedaçaram os corpos com as catanas. Cortaram-nos em postas. Havia crianças com o corpo cortado e separado. Mulheres grávidas esventradas. Mulheres e meninas violadas por muitos. Cabeças espetadas em paus. Paus enfiados nos corpos. Jogavam futebol com as cabeças que cortavam (...)" -
excerto retirado, com a devida vénia, do blogue Combatentes por Portugal:




António Barreto (quem diria?!) deixou um lamento: "Portugal não trata bem os seus antigos combatentes, sobreviventes, feridos ou mortos".


E pôs o dedo na ferida: “O povo português é parco em respeito pelos seus mortos".


De facto, o que a “malta” quer é ”panem et circenses” e nada mais.

Com um povo assim, hoje alienado, terrivelmente egoísta, esquecido da sua História e desinteressado pela construção (colectiva) de um novo Futuro, a esperança em melhores dias morreu.



Nota I: a foto foi retirada do blogue acima referenciado. Com a devida vénia.
Nota II: clicar na foto para ampliar.

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7 Comments:

Blogger margarida said...

Algo que nunca entendi.
Escorraçar a memória; olvidar factos, calar vozes justas.
Eis uma das coisas que gosto na 'minha América' - o sentido do respeito pela pátria, a consideração por todos os veteranos, mesmo com falhas aqui e ali, existem.
E a bandeira, que aqui só se mostra por futebóis, lá é constante.
Um orgulho natural como respirar.
Mas, bom, mais vale tarde do que nunca, não é?

sexta-feira, junho 11, 2010  
Anonymous Anónimo said...

É uma foto já antiga, a que escolheram.
Foi uma grande manifestação, falou-se em 30.000 combatentes.
Em S. Bento eramos esperados pelo CI-PSP.
Enganaram-se: não íamos invadir o parlamento, apenas pediamos dignidade!

JM
Combatente (não EX) na Guiné

sexta-feira, junho 11, 2010  
Blogger C.M. said...

De facto, Margarida, é uma virtude dos americanos: têm um enorme sentido patriótico, e a bandeira acompanha-os sempre. Em Portugal, esse orgulho desgraçadamente perdeu-se.

sexta-feira, junho 11, 2010  
Blogger C.M. said...

Caro JM, se tivessem invadido o Parlamento... talvez não estivessemos na situação dramática em que estamos...

Se tiver uma foto mais recente, até deste 10 de Junho, envie-ma para o mail diesdomini1955@gmail.com, e publicá-la-ei com todo o gosto.

Felicidades e... boa sorte!

sexta-feira, junho 11, 2010  
Blogger joaquim said...

É verdade que António Barreto disse aquilo que muitos nunca ousaram dizer, mas infelizmente não acredito que o Estado mude a sua relação com os antigos combatentes, especialmente os da guerra de África.
É curioso saber que os combatentes desfilaram, mas não lhes foi permitido transportarem os guiões das unidades militares em que serviram Portugal em África!
A dignidade ainda incomoda muita gente!!!
Pobre vai o país que não honra os seus filhos que por ele dão a vida!
Portugal, ao que sei, deve ser o único país da Europa que assim trata os combatentes.
Ultimammente Portugal sempre na vanguarda pelas piores razões!

Um abraço
Combatente da Guiné 71/73

terça-feira, junho 15, 2010  
Blogger C.M. said...

"não lhes foi permitido transportarem os guiões das unidades militares em que serviram Portugal em África!" ????????????????????????????????????????????????????????????

Amigo Joaquim, que nojo! Não soube desse "pormenor"! Que Governo desgraçado! Também o CEME, o CEMA, enfim, o CEMGFA se acocoram perante este poder político Putrefacto!

terça-feira, junho 15, 2010  
Blogger C.M. said...

Esqueci-me de mais um culpado: o CEMFA.

terça-feira, junho 15, 2010  

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