Dies Domini

Sartre escolheu o absurdo, o nada e eu escolhi o Mistério - Jean Guitton

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Localização: Lisboa, Reino Portugal Padroeira: Nª Srª Conceição, Portugal

Monárquico e Católico. intransigente defensor do papel interventor do Estado na sociedade. Adversário dos anticlericais saudosos da I República, e de "alternativos" defensores de teses “fracturantes”. Considera que é tempo, nesta terra de Santa Maria, de quebrar as amarras do ateísmo do positivismo e do cientismo substitutivo da Religião. Monárquico, pois não aliena a ninguém as suas convicções. Aliás, Portugal construiu a sua extraordinária História à sombra da Monarquia. Admira, sem complexos, a obra de fomento do Estado Novo. Lamenta a perda do Império, tal como ocorreu.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Bento XVI e Lisboa, "porto e abrigo de tantas esperanças".

Correu mundo o “filme” em directo da celebração eucarística presidida por Bento XVI.

Os “estrangeiros” que não conhecem Lisboa devem ter ficado de “boca aberta” perante a beleza da Praça do Terreiro do Paço, um “barco” como altar, o rio como soalho, o céu azul e as nuvens brancas como que fazendo as vezes das “paredes” de uma qualquer Igreja

O cenário tinha um encanto celestial, apenas comparável com a beleza de tempos idos, protagonizada pelo Padre Cruz, junto ao Rio Tejo (o rio mais belo de todo o Portugal), acompanhado pelos Ministros do Estado Novo, abençoando os pescadores que partiam para a Terra Nova.

Não, não fui participar no local da Santa Missa, por impossibilidade de “agenda” e também porque estes pés não ajudam…

Mas assisti pela televisão, o que me permitiu ver mais e melhor do que no próprio local. De facto, pude atentar bem nos traços fisionómicos de Bento XVI, um ar de “miúdo tímido”, um terno sorriso, uma mensagem de Esperança no Futuro, desde que, "hélas!", este tenha o seu recorte em Jesus Cristo.

E a poesia de “Ratzinger”? Bem patente em frases como esta:

“Lisboa amiga, porto e abrigo de tantas esperanças”.

Sim, Lisboa, cidade bela, a minha cidade, onde estão depositadas as minhas memórias, boas e más, as ruas que me conhecem, e que conheceram os meus.

Não me interessa agora aqui falar dos “filhos insubmissos e até rebeldes” da Igreja, como referiu o Papa, mas muito simplesmente sublinhar a Beleza e a Poesia desta vinda do sucessor de Pedro. Aliás, a este propósito, como referiu o “nosso” José Tolentino de Mendonça, Bento XVI não é apenas o 266º sucessor do Apóstolo Pedro que vem até nós. “Ele hoje é Pedro. Não representa apenas os cinco anos do seu Pontificado, mas os dois mil anos de história da Igreja. A sua solicitude não é apenas a expressão de um estilo pessoal, mas a manifestação de um carisma confiado para a edificação da comunidade. A missão que ele transporta ouviu-a da boca do próprio Cristo: “Apascenta as minhas ovelhas”.


Que mais interessa?

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2 Comments:

Blogger cristina ribeiro said...

E Bento XVI, mostrando-se nesse cenário belíssimo, revelou-se um Papa mais humano, para quem ainda duvidada.

quinta-feira, maio 13, 2010  
Blogger C.M. said...

Tem toda a razão, Cristrina! Ele e João Paulo II são uma "dupla" que não vejo que tenha sucessores à altura...

sexta-feira, maio 14, 2010  

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