Porque gosto dele...
Sempre gostei muito do Norte. Ela também. Todavia, os nossos caminhos delinearam-se sempre pela (hoje triste) capital deste País. Obrigações profissionais e algumas relações da família dela (a minha há muito muito muito tempo que sucumbiu dramaticamente à fragilidade da vida…) levaram-nos a ficar por cá. Mas sempre na esperança de, um dia, podermos partir, finalmente, para um local onde se possa viver mais em paz, cercados pelo verde da paisagem, a verdade da terra, do calor das pessoas, e onde a Fé se viva em plenitude. Esse local só no Norte existe.
Um dia, bem o sabemos, deixaremos a nossa casa, e partiremos. Sem problemas de maior, pois que a nossa casa são os livros, os quadros que contemplamos, muitas vezes ao fim de um dia de trabalho, extenuados por tanta luta, muitas vezes inútil e sem razão. A nossa casa são também os amigos que a enchem ao longo de um ano… Ah! Se pudéssemos convencer alguns a ir connosco um dia! Estou-me a lembrar do Miguel e da Isabel, das suas filhotas Joana e Maria (as nossas herdeiras…), da Maria do Céu, do Abel, da Irene, da Isabel, do Manuel, do António, do Álvaro, do Armindo, do Quintã…
Mas alguns já lá estão… alguns padres amigos, em Avessadas, outro em Braga, e… o Coutinho Ribeiro!
Pois é verdade. Como ele próprio diz, gente que se preza! É mesmo! Que se estima e que dá cá um gosto estar à conversa!...
A escrita revela muito da pessoa. E, ao longo dos anos, o Coutinho tem escrito sobre o seu amor à vida, aos seus pais, aos seus filhos. Tudo “coisas” importantes e que tanta gente despreza. Gente que despreza o amor, despreza a família, despreza as crianças, não quer saber de filhos nem de os ter. Conheço tantos assim!
Coutinho é um homem bom, e um homem rico: rico de saber, rico do amor que lhe têm os filhos e, não é preciso conhecer, para adivinhar o amor que lhe têm os pais…
Como é bom ter os “velhotes” connosco! Como é fantástico ir a conduzir numa rua e ver o pai, dizer adeus, até logo que vou aqui com uns amigos… o amor todo ali perto, tão perto que basta estender a mão…
Por tudo aquilo que eu não tenho, que não pude ter, e que considero importante, sinto-me feliz por o meu amigo Coutinho ter, saborear como eu vejo que ele saboreia… ele merece: ele é dos (pouquíssimos) homens bons que tenho o privilégio de conhecer.
Bem ajas, Amigo! Acredites muito ou não, rezarei sempre por ti e pelos teus!
(Haveria muito mais a dizer, mas não tenho palavras para traduzir aquilo que me vai na Alma! E também não consigo, pois que já não vejo bem o teclado…).
Um dia, bem o sabemos, deixaremos a nossa casa, e partiremos. Sem problemas de maior, pois que a nossa casa são os livros, os quadros que contemplamos, muitas vezes ao fim de um dia de trabalho, extenuados por tanta luta, muitas vezes inútil e sem razão. A nossa casa são também os amigos que a enchem ao longo de um ano… Ah! Se pudéssemos convencer alguns a ir connosco um dia! Estou-me a lembrar do Miguel e da Isabel, das suas filhotas Joana e Maria (as nossas herdeiras…), da Maria do Céu, do Abel, da Irene, da Isabel, do Manuel, do António, do Álvaro, do Armindo, do Quintã…
Mas alguns já lá estão… alguns padres amigos, em Avessadas, outro em Braga, e… o Coutinho Ribeiro!
Pois é verdade. Como ele próprio diz, gente que se preza! É mesmo! Que se estima e que dá cá um gosto estar à conversa!...
A escrita revela muito da pessoa. E, ao longo dos anos, o Coutinho tem escrito sobre o seu amor à vida, aos seus pais, aos seus filhos. Tudo “coisas” importantes e que tanta gente despreza. Gente que despreza o amor, despreza a família, despreza as crianças, não quer saber de filhos nem de os ter. Conheço tantos assim!
Coutinho é um homem bom, e um homem rico: rico de saber, rico do amor que lhe têm os filhos e, não é preciso conhecer, para adivinhar o amor que lhe têm os pais…
Como é bom ter os “velhotes” connosco! Como é fantástico ir a conduzir numa rua e ver o pai, dizer adeus, até logo que vou aqui com uns amigos… o amor todo ali perto, tão perto que basta estender a mão…
Por tudo aquilo que eu não tenho, que não pude ter, e que considero importante, sinto-me feliz por o meu amigo Coutinho ter, saborear como eu vejo que ele saboreia… ele merece: ele é dos (pouquíssimos) homens bons que tenho o privilégio de conhecer.
Bem ajas, Amigo! Acredites muito ou não, rezarei sempre por ti e pelos teus!
(Haveria muito mais a dizer, mas não tenho palavras para traduzir aquilo que me vai na Alma! E também não consigo, pois que já não vejo bem o teclado…).
Nota: na fotografia - a Igreja Matriz de Soalhães - a maior freguesia de Marco de Canavezes. Retirada do magnífico blogue de Nelson Soares (http://soalhaes.com.sapo.pt/index.htm).
Com a devida vénia.
Etiquetas: Da Amizade
8 Comments:
:-)
que mistério!
Hum... estou a trabalhar "nele"...
...um grande abraço,amigo, estas coisas também me fazem mal aos olhos e ainda provoco um curto-circuito nesta jeringonça
Caríssimo, que exagerado! E o pior é que, depois, habituamo-nos e até esquecemos os próprios defeitos :-)
Amigo CR, mas os defeitos, se existem, são mesmo para esquecer...
Júlia, já sabíamos que tinha alta voltagem...
...entendo que algo no meu comportamento deva ter dado essa imagem de mim, passarei, portanto a ter mais contenção nas palavras.
Ó Júlia, estava a brincar... os blogs são mesmo para isto: pessoas interessantes, com afinidades connosco, num tom muito forte de amizade, certo?
Não tem de se conter...
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