Do Amor
Neste fim de dia, quando a noite já caiu de mansinho e a vejo pousada na janela do meu gabinete, sei que é tempo de te ir buscar, cansada que deves estar por mais um dia de trabalho. Trabalhamos tanto! E para quê? A vida hoje é uma correria insensata… com destino a quê? A que objectivo? A da produtividade? Deixem-me rir…
Amor,
Por onde passas segue-te também a poesia, a beleza, a bondade, a Luz de Deus. Daí o medo que tenho em te perder. Jovens, não sabemos que a dor espreita, lá ao longe…
Já assisti a demasiadas mortes na minha vida. Estou já muito cansado.
A morte é um monstro, e por mais que digam, ela nos derrota e vence. Vence-me por estas dolorosas lágrimas que, por vezes, caem sem que tu saibas ou vejas…
Na morte dos outros temo a nossa, o fim do nosso amor…um amor que inexplicavelmente não deu fruto mas que teria sido lindo lindo…
Não posso ou não quero escrever mais…
Apenas que te amo. Amo-te, amo-te tanto que desejaria nunca te ter conhecido… com medo da inexorável dor de um de nós…
Para ti, com Amor.
Amor,
Por onde passas segue-te também a poesia, a beleza, a bondade, a Luz de Deus. Daí o medo que tenho em te perder. Jovens, não sabemos que a dor espreita, lá ao longe…
Já assisti a demasiadas mortes na minha vida. Estou já muito cansado.
A morte é um monstro, e por mais que digam, ela nos derrota e vence. Vence-me por estas dolorosas lágrimas que, por vezes, caem sem que tu saibas ou vejas…
Na morte dos outros temo a nossa, o fim do nosso amor…um amor que inexplicavelmente não deu fruto mas que teria sido lindo lindo…
Não posso ou não quero escrever mais…
Apenas que te amo. Amo-te, amo-te tanto que desejaria nunca te ter conhecido… com medo da inexorável dor de um de nós…
Para ti, com Amor.
8 Comments:
Fiquei agradavelmente surpreendida. Que lindas estas palavras e que linda homenagem.
Fico sempre feliz quando vejo alguém a verbalizar, sem receio, o que sente. Depois, consegue pressentir-se como a destinatária desse amor é, efectivamente, importante para si. Muito bonito de ler-se.
Sabe que faz parte dos meus planos, logo que tenha uma brecha no trabalho, escrever uma série de cartas de amor no MARVIVO. Com elas pretendo demonstrar que nem todas (ou nenhumas) são ridículas.
(não deixei de registar que escreveu, novamente, sobre a morte e as perdas na sua vida)
Esqueci-me disto: uma das formas de minimizar a dor da perda é, julgo eu, termos a sensação que em vida vivemos e disfrutamos ao máximo da presença e companhia desse alguém.
Faça isso. Aproveite ao máximo cada segundo, minuto, hora e dia da companhia e prazer de ter esse amor. O vazio será, penso eu menor e restar-lhe-há muito pouca angústia depois.
Obrigado pelas suas belas palavras, crt.
E pela sugestão. A vida, para quem não está "distraído", é algo de muito complicado e difícil de viver...
Então, vou esperar por essas cartas...
Caro Delfim,
Então um blog seu, que bom!
Quanto ao post o que eu lhe diria é : carpe diem! O mais é inevitável, não vale a pena sofrer por antecedência.
Grande abraço a vc e a ela,
Silvia
Ai Silvia, você pôs o dedo na ferida: esta história de sofrer por antecedência, por acaso é uma coisa angustiante...que se há-de fazer?
Um beijo para si, a voar pelo atlântico...
"Apenas que te amo. Amo-te, amo-te tanto que desejaria nunca te ter conhecido… com medo da inexorável dor de um de nós…"
Amo-te tanto que não posso sentir que tenho de deixar de te amar.
Amo-te tanto que mesmo que deixe de te amar, amar-te -ei para sempre....
Uffff
Vou voltar mais vezes.
ai estes meus pensamentos, Cleópatra...
Esses seus pensamentos.... e estes meus pensamentos...
Acho que somos todos iguais!
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