Dies Domini

Sartre escolheu o absurdo, o nada e eu escolhi o Mistério - Jean Guitton

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Localização: Lisboa, Reino Portugal Padroeira: Nª Srª Conceição, Portugal

Monárquico e Católico. intransigente defensor do papel interventor do Estado na sociedade. Adversário dos anticlericais saudosos da I República, e de "alternativos" defensores de teses “fracturantes”. Considera que é tempo, nesta terra de Santa Maria, de quebrar as amarras do ateísmo do positivismo e do cientismo substitutivo da Religião. Monárquico, pois não aliena a ninguém as suas convicções. Aliás, Portugal construiu a sua extraordinária História à sombra da Monarquia. Admira, sem complexos, a obra de fomento do Estado Novo. Lamenta a perda do Império, tal como ocorreu.

sábado, 4 de março de 2006

Memento homo, quia pulvis es, et in pulverem reverteris.


Há poucos dias iniciámos o Tempo Pascal com a chamada “Quarta-Feira de Cinzas”.

Como disse João Paulo II, em 13 de Fevereiro de 2002, “ No centro da atenção desta celebração litúrgica há um gesto simbólico (…) É a imposição das cinzas, cujo significado, fortemente evocativo da condição humana, é salientado pela primeira fórmula contemplada pelo rito: "Recorda-te que tu és pó, e ao pó voltarás" (cf. Gn 3, 19). Estas palavras, tiradas do Livro do Génesis, lembram a caducidade da existência e convidam a considerar a vaidade de cada projecto terrestre, quando o homem não fundamenta a sua esperança no Senhor. A segunda fórmula, prevista pelo rito: "Convertei-vos e acreditai no Evangelho" (Mc 1, 15), sublinha qual é a condição indispensável para percorrer o caminho da vida cristã: ou seja, são necessárias uma concreta transformação interior e adesão à palavra de Cristo.”

As cinzas simbolizam dor morte e penitência. Devemos assim, mais uma vez, esforçarmo-nos para compreender o significado profundo das cinzas que recebemos.

É um tempo de exame das nossas acções actuais e pretéritas, tendo em vista viver com a firme esperança de que o futuro nas mãos de Deus se encontra.

Que Este ainda é Senhor da História! Da nossa pequena história pessoal e da História dos Povos.
c-m