Dies Domini

Sartre escolheu o absurdo, o nada e eu escolhi o Mistério - Jean Guitton

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Localização: Lisboa, Reino Portugal Padroeira: Nª Srª Conceição, Portugal

Monárquico e Católico. intransigente defensor do papel interventor do Estado na sociedade. Adversário dos anticlericais saudosos da I República, e de "alternativos" defensores de teses “fracturantes”. Considera que é tempo, nesta terra de Santa Maria, de quebrar as amarras do ateísmo do positivismo e do cientismo substitutivo da Religião. Monárquico, pois não aliena a ninguém as suas convicções. Aliás, Portugal construiu a sua extraordinária História à sombra da Monarquia. Admira, sem complexos, a obra de fomento do Estado Novo. Lamenta a perda do Império, tal como ocorreu.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

A Luz do Mundo.


Devido à intrínseca poesia do gesto e ao seu profundo significado, não gosto de deixar passar em claro este dia, no qual a Igreja celebra a festa de Nossa Senhora das Candeias, e o percurso d’Esta com o Seu Menino até ao Templo.

Jesus, apresentado a Deus no templo de Jerusalém, representa a Luz que afastou as trevas do mundo e oferece aos homens a fonte da verdadeira Alegria e única Esperança.

Nos nossos dias, a comunidade dos Crentes faz uma pequena procissão no interior das Igrejas, levando na mão velas acesas…

Ora, este dia, também denominado de Purificação de Nossa Senhora – Purificação da Santíssima Virgem e da Apresentação do Menino Jesus no Templo - faz-nos recordar a Lei mosaica: a mulher que tivesse um filho varão, primogénito, consagraria este a Deus. Para a mãe poder ficar com ele, para “resgatá-lo”, tinha de ir ao Templo fazer uma oferta. As pessoas pobres, como José e Maria, ofereciam rolas ou pombinhas. Também era necessário aguardar 4o dias, tempo necessário para a mulher ficar pura, após o parto. Com efeito, após ter o filho, a mulher daquele tempo era considerada “impura” durante aquele lapso de tempo. Na poesia cristã, imagina-se uma “procissão” de Nossa Senhora, levando o Menino Jesus ao Templo.

Em consonância com aquilo que Jesus afirmou – “ Eu sou a Luz do Mundo” - Nossa Senhora transportava essa mesma Luz do Mundo… Como hoje nós já não podemos levar o Menino Jesus ao colo (quem nos dera tê-lo nos braços à semelhança com santo António!...), transportamos uma vela, que significa essa mesma Luz de Jesus Cristo. Quando deixamos uma vela acesa na Igreja, tal significa que, embora não estejamos presentes fisicamente, estamos contudo presentes em espírito.

A vela vai-se gastando… também a nossa vida vai-se consumindo para as coisas deste mundo, e tendemos para as coisas do Espírito, para Deus.

Vamos mergulhando no essencial, no Mistério que cerca os nossos dias…

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2 Comments:

Anonymous concha said...

Sem dúvida!Ele é a Luz do Mundo!É quando as trevas me invadem, que melhor percebo que sem Ele nada sou.Hoje também irei á minha igreja,porque gosto de celebrar, principalmente aqueles dias em que tem mais significado dar testemunho de que estou ali por Ele na comunhão com todos e tudo o que Ele criou.
A Paz

quinta-feira, fevereiro 02, 2012  
Blogger anareis said...

Querida(o) amiga(o). Estou fazendo uma Campanha de doações pra ajudar os jovens rapazes que estão internados no Centro de Recuperação de Dependentes Químicos onde meu filho está interno também.Lá tem jovens que chegam só com a roupa do corpo,abandonados pela família. Eles precisam de tudo:roupas masculinas,calçados,sabonetes,toalhas,pasta de dentes,escovas de dentes,de um freezer, Roupas de cama,alimentos. O centro de recuperação sobrevive de doações,são mais de 300 homens internos.Eles merecem uma chance. Quem puder me ajudar pode doar qualquer quantia no Banco do Brasil agência 1257-2 Conta 32882-0

domingo, fevereiro 19, 2012  

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