Dies Domini

Sartre escolheu o absurdo, o nada e eu escolhi o Mistério - Jean Guitton

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Localização: Lisboa, Reino Portugal Padroeira: Nª Srª Conceição, Portugal

Monárquico e Católico. intransigente defensor do papel interventor do Estado na sociedade. Adversário dos anticlericais saudosos da I República, e de "alternativos" defensores de teses “fracturantes”. Considera que é tempo, nesta terra de Santa Maria, de quebrar as amarras do ateísmo do positivismo e do cientismo substitutivo da Religião. Monárquico, pois não aliena a ninguém as suas convicções. Aliás, Portugal construiu a sua extraordinária História à sombra da Monarquia. Admira, sem complexos, a obra de fomento do Estado Novo. Lamenta a perda do Império, tal como ocorreu.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

O Mês mais belo!

O mês mais belo (e mais doloroso) do ano aí está: Dezembro!

O mês de todas as promessas, de todos os sonhos, de todas as nostalgias que nos assaltam...

Dezembro. Aquele que celebra o nascimento de Deus feito homem. Também aquele que nos suscita mais melancolia pelos lugares vazios à mesa…

Nestes dias aviva-se na memória dos fiéis a espera do Senhor: a primeira quinzena tem um carácter escatológico, aguardando-se a vinda do Senhor no final dos tempos; na segunda quinzena, “grosso modo”, até 24 de Dezembro, temos a "Semana Santa" do Natal, na qual se prepara a vinda de Jesus Cristo na nossa História.

Estamos “precisados” da presença desse Jesus pequenino, que instintivamente queremos proteger… quando afinal é Ele que nos protege!

Por isso fico escandalizado quando vejo nas livrarias, nas secções denominadas de “livros espirituais”, ao lado da Bíblia Sagrada, uma outra denominada de “satânica”!

Mas que indiferença, falta de sensibilidade (ou será mesmo uma atitude dolosa?)!

Vivemos de facto tempos perigosos. São os nossos inimigos instalados na Política e no Poder, são os inimigos de Deus que por aí andam. Ainda há dias deparei no quiosque dos jornais com a capa de uma revista de “faits divers” que chamava a atenção para uma reportagem sobre gente (?) que celebra missas negras e faz o culto do Inimigo!


Tempos perigosos com efeito. Já é um “cliché” mas de facto a grande vitória do Inimigo é fazer-nos crer que ele… não existe!

Que Aquele que nasceu há dois mil anos para nos salvar (até de nós próprios) guarde os nossos passos!
Nota: Estatueta do Menino Jesus, esmagando a serpente; Angra do Heroísmo, Açores.

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2 Comments:

Blogger margarida said...

As forças opostas existem desde o dealbar dos tempos e - mais! - coabitam em nós, como sentimos e sabemos naquilo que somos e fazemos.
Sobra-nos a escolha.
Depois de conhecermos o Bem, cumpre-nos renegar o outro lado.
Não compreendo totalmente o fascínio por aquele brilho ilusório, face à beleza e paz que se usufrui aqui.
Mesmo sob constante ameaça.
A vida é tentação, peleja, teste.
Escorregamos vezes sem fim, mas existem sempre (sempre!) os Seus braços amorosos para nos amparar.

..não receie, C.M., a ignorância é que é superstição; a cada um os seus ídolos de barro, falta de informação não há e Deus toca todos os corações, depois compete-nos ouvi-lO.
Ou não.
Ou dar voz ao outro.
Isso também o livre arbítrio.
Tenhamos Fé e compaixão e nunca reneguemos quem anda perdido; podemos ser a via do Senhor para o seu regresso ao Seu colo.
«God moves in misterious ways», remember...

quarta-feira, dezembro 01, 2010  
Blogger C.M. said...

Fé e compaixão sem dúvida, Margarida; mas... aqueles que são do "outro" conscientemente e de modo militante... é um horror!

quinta-feira, dezembro 02, 2010  

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