Dies Domini

Sartre escolheu o absurdo, o nada e eu escolhi o Mistério - Jean Guitton

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Localização: Lisboa, Reino Portugal Padroeira: Nª Srª Conceição, Portugal

Monárquico e Católico. intransigente defensor do papel interventor do Estado na sociedade. Adversário dos anticlericais saudosos da I República, e de "alternativos" defensores de teses “fracturantes”. Considera que é tempo, nesta terra de Santa Maria, de quebrar as amarras do ateísmo do positivismo e do cientismo substitutivo da Religião. Monárquico, pois não aliena a ninguém as suas convicções. Aliás, Portugal construiu a sua extraordinária História à sombra da Monarquia. Admira, sem complexos, a obra de fomento do Estado Novo. Lamenta a perda do Império, tal como ocorreu.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Caim: um doloso desencontro com o Evangelho de Jesus Cristo.


“Lúcifer sabia bem o que fazia quando se rebelou contra deus, há quem diga que o fez por inveja e não é certo, o que ele conhecia er a maligna natureza do sujeito”.


José Saramago, in “Caim”.

Lembro-me do seu “Evangelho segundo Jesus Cristo" que li e que até me divertiu de certo modo, devido à sua grande capacidade de efabulação. Contudo, trata-se, de facto, de uma “falsificação” do Evangelho. Mas enfim, é uma obra literária. Todavia, tinha passagens que provocavam um grande silêncio. Como esta: “mas porque pressentiam que o tempo das sombras estava chegando na sua hora, e era preciso que começassem a acostumar-se, ainda juntos, à escuridão da ausência definitiva”.

O mesmo não se passa com este “Caim”. Do pouco que já pude ler, na Bertrand [ao meu lado estava uma velhinha agarrada ao livro, muito sossegadinha a lê-lo – talvez não tivesse posses para o comprar… de facto, € 16 euros por um livro pequenino (no número de páginas, não no ódio que ele contém) é excessivo…], detectei na narrativa nacos de prosa como aquela supra citada. Puro ódio! Uma obra apologética de puro ódio ao Catolicismo. Os actuais descendentes de Afonso Costa agradecem o obséquio.


Saramago julga-se dono da verdade e dono das nossas consciências. Está de acordo com a "religião" que professa: atente-se no que se passa na Coreia do Norte: se este rapaz pudesse, mandava-nos "reeducar" num campo de concentração...


Com efeito, José Saramago entende que “Não podemos permitir que a verdade seja ofendida todos os dias pelos presumíveis representantes de Deus na terra, a quem na realidade só interessa o poder” .


Mas, que verdade? A dele, Saramago? O que é a Verdade? Estamos assim hoje perante a mesma pergunta que Pilatos fez a Jesus. Só que, tal como Teresa de Jesus, a nós Deus nos basta. E a Palavra do Seu Filho: “Eu sou a Verdade” – vide São João, 14, 6. E por aqui me fico: não é um tonto que nos retira a paz de espírito...

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4 Comments:

Blogger effetus said...

Permita que lhe deixe uma palavra de apoio pelo que escreve.
Ninguém - e muito menos Saramago - tem o direito de discutir a fé.
Quem a tem, tem-a e não precisa de a explicar.
Cumprimentos solidários.

quarta-feira, outubro 21, 2009  
Blogger joaquim said...

Pobre homem convencido de que é alguém!

Mas de uma coisa pode ter ele a certeza e é a de que até este insulto o Deus em que ele diz não querer, lhe perdoa e quer ele queira quer não continua a amá-lo exactamente como a todos os outros.

Abraço amigo em Cristo

quarta-feira, outubro 21, 2009  
Blogger C.M. said...

Obrigado, Tony, pelo seu apoio. De facto, como muito bem diz, quem possui Fé não tem necessidade de a explicar.

quarta-feira, outubro 21, 2009  
Blogger C.M. said...

Joaquim, como sempre, expressou-se com palavras de oiro. Abraço em Cristo!

quarta-feira, outubro 21, 2009  

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